Sim, ultrapassamos a Itália em número de mortos pelo coronavírus. Agora, a cada minuto morre um brasileiro infectado. A tragédia anunciada chegou.
No dia 1º de fevereiro de 2015, Eduardo Cunha foi festejado e carregado por seus apoiadores. Hoje, está preso. Ontem, 4 de junho de 2020, foi a vez do ministro da Educação, Abraham Weintraub ser festejado e carregado por seus apoiadores.
Manchete de primeira página do Globo: “Brasil passa a ˆtália e já é o terceiro com mais mortes”
Folha: “Secretarias planejam volta às aulas escalonadas”
Estadão: “Comércio eletrônico ganha uma loja virtual por minuto no Brasil”
Vimos no Globo:
Vimos na Folha:
Vimos no Estadão:
As fotos em destaque nas primeira páginas:
Funcionário desinfeta píer na Ilha Grande, RJ (O Globo)
Estadão: A Livraria Martins Fontes, na Paulista se prepara para a flexibilização (Estadão)
A edição da Folha de hoje não tem foto na primeira página. No lugar, um texto mostrando que morre um brasileiro por minuto. E avisa: “Enquanto você lia este texto, mais um brasileiro morreu por causa do coronavírus”
As semanais:
Na capa da Carta Capital, a revista mostra que o desastre vem a cavalo. Na Veja, a “jovem democracia” brasileira correndo risco.
Registramos a chegada da Piauí número 165 chegando às bancas.
Pelo Mundo:
A Time sai sem manchete, apenas com nomes de negros assassinados na borda vermelha e uma imagem forte.
O jornal argentino Página 12 encontra um nome para a flexibilização lenta e gradual no país: “Cuarenflex”.
Aroeira:
Nas redes sociais, um desenho sem o nome do autor