Brasil

Oportunista, Mendoncinha diz agora que é contra a educação a distância


Há poucos dias estávamos aqui, neste mesmo espaço, porque o Nocaute e a Folha de S. Paulo foram os primeiros a noticiar a intenção do governo federal de transformar o ensino médio em educação a distância, dissolver a escola pública, demitir professores e sobretudo suprimir o direito do jovem brasileiro à convivência.
Essa matéria do Nocaute, assim como depois foi repercutida em vários outros jornais brasileiros, acabou levantando o país, o que fez com que o ministro da Educação rapidamente tomasse a iniciativa de dizer que aquilo não era com ele. O assunto da reforma do ensino médio, da transformação da escola de ensino médio brasileiro em escola a distância, o ministro disse que era contrário e que se isso fosse aprovado no Conselho Nacional da Educação (CNE) ele vetaria.
Nós falamos isso e vamos repetir. O ministro da Educação que é o autor da lei da reforma de ensino médio, sancionada pelo presidente Michel Temer. Essa lei da reforma do ensino médio que está em vigor apresenta a possibilidade de que todo o ensino médio seja a distância. Então dizer que o Ministério da Educação é contra só pode ter sido de fato uma vitória da mobilização, porque essa notícia pegou pesado e levantou a juventude e os professores brasileiros. E oportunisticamente o ministro da Educação disse que agora ele é contra.
Essa lei do ensino médio traz muitos problemas, entre eles esse problema, transformar o ensino médio como território de conquista de novos negócios para quem tem estrutura, sobretudo aqueles que estão operando na educação de ensino superior e que encontraram seus limites e seu teto. Agora querem abocanhar os recursos e as possibilidades do ensino médio.
Quero aqui reafirmar, a educação da juventude depende da realização do direito da sua convivência, jovens interagindo com outros jovens, em situações reais, onde se aprende em sua convivência solidariedade, respeito à diversidade, condições para que as pessoas possam pensar e agir para construir um país melhor. Nós dependemos dessa juventude consciente e na escola.
Portanto, a nossa proposta é revogar a lei do ensino médio. Essa questão precisa voltar a ser debatida pela sociedade brasileira. Essa lei nasceu de uma medida provisória e portanto de uma maneira postiça, foi transformada e convertida em lei pelo Congresso Nacional. Mas agora que estamos num ano eleitoral, vamos escolher deputados federais, senadores e presidente da República é necessário que a população brasileira diga em voz alta: não à reforma do ensino médio como está nesta lei.
Nós queremos uma educação brasileira melhor, reformada, progressista e não uma lei que dissolve, acaba com a escola, acaba com o trabalho dos professores e realmente não apresentará nenhuma melhora de perspectiva para a juventude brasileira.
Revogar a lei do ensino médio.

Notícias relacionadas

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *