Nelson Teich – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br Blog do escritor e jornalista Fernando Morais Wed, 29 Apr 2020 20:43:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.4.1 https://nocaute.blog.br/wp-content/uploads/2018/06/nocaute-icone.png Nelson Teich – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br 32 32 Sem plano B https://nocaute.blog.br/2020/04/29/sem-plano-b/ Wed, 29 Apr 2020 19:20:35 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=64850 Não está comprovada a ideia de que os infectados pelo vírus SARS-CoV-2 que geraram anticorpos estejam imunes a nova contaminação e não o transmitirão a outras pessoas. Por enquanto, o que resta é o isolamento social

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Não está comprovada a ideia de que os infectados pelo vírus SARS-CoV-2 que geraram anticorpos estejam imunes a nova contaminação e não o transmitirão a outras pessoas. Por enquanto, o que resta é o isolamento social

O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse no último dia 22 que o governo prepara diretrizes para que estados e municípios superem a fase do isolamento social como arma para combater a pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2. E, para isso, deve colocar em andamento uma operação que prevê a aplicação de testes, que seriam realizados em residentes em todas as unidades da Federação (https://nocaute.blog.br/2020/04/23/teich-quer-o-obvio-mais-e-melhores-informacoes/). Os testes serão os do tipo rápido (sorológicos), que detectam a presença de anticorpos do vírus no sangue poucos minutos após a coleta de uma amostra.

“A gente tem que entender mais da doença. Quanto mais a gente entender, maior vai ser a nossa capacidade de administrar o momento, planejar o futuro e sair desta política do isolamento e do distanciamento. Para conhecer a doença, a gente vai ter que fazer um programa de testes”, explicou Teich.

Aplicar testes para conhecer melhor o desenvolvimento da pandemia no Brasil é algo necessário, obviamente. O problema é se os resultados desses testes forem utilizados para definir a condição de imunização de pessoas que apresentarem anticorpos, o que poderia levar à emissão de uma espécie de “passaporte de imunidade”. Algo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) condena claramente. “Atualmente não há evidência de que pessoas que se recuperaram do covid-19 e têm anticorpos são protegidos de uma segunda infecção”, informou o órgão em nota emitida no último dia 24 (https://www.who.int/news-room/commentaries/detail/immunity-passports-in-the-context-of-covid-19).

De acordo com a OMS, para o desenvolvimento da imunidade a partir da infecção é necessário um período de tempo de uma a duas semanas. Isso porque o corpo humano responde a uma infecção viral em etapas. Primeiro, gera uma resposta não específica ao patógeno (o agente causador da doença, no caso, o vírus) que pode até impedir a manifestação de sintomas. Depois, vem a “resposta adaptativa”, quando “o corpo produz anticorpos ligados especificamente ao vírus”. Os anticorpos são proteínas chamadas imunoglobulinas. Além deles, são produzidas células-T, capazes de eliminar outras células infectadas com o vírus, processo conhecido como imunidade celular.

A resposta adaptativa, de acordo com a OMS, pode “eliminar o vírus do corpo e, se for forte o suficiente, pode impedir progressão para doença grave ou reinfecção pelo mesmo vírus”. A presença de anticorpos no sangue permite avaliar esse processo.

A OMS informa que a maioria dos estudos referentes ao SARS-CoV-2 “mostra que pessoas que se recuperaram da infecção têm anticorpos para o vírus”. Mas, continua a nota, até o momento, “nenhum estudo avaliou que a presença de anticorpos para SARS-CoV-2 confere imunidade à infecção subsequente por esse vírus em humanos”.

Os testes que captam os anticorpos são justamente os testes rápidos que o Ministério da Saúde (MS) pretende aplicar. “A presença de anticorpos diz que uma pessoa […] não significa que ficou imune, pois a resposta pode não ser forte ou duradoura o suficiente, e tampouco que a pessoa deixou de ser portadora do vírus”, explica Eurico Arruda, professor titular de virologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, em entrevista publicada por O Globo na edição do último dia 28.

De acordo com Arruda, a capacidade de persistência – que permite que o vírus continue “escondido” no organismo – não está definida no caso do SARS-CoV-2. Nessa fase, o vírus “para de se replicar desenfreadamente e de causar doença, mas continua no corpo da pessoa”. Se as defesas do infectado, por qualquer motivo, enfraquecem, o vírus pode voltar a se replicar, provocar sintomas e ser transmitido. Uma hipótese, afirma o infectologista, “é que isso aconteça por que o sistema imunológico esteja ainda aprendendo a atacar o vírus e se adaptando a um novo patógeno”.

Grandes empresas brasileiras parecem estar se preparando para também aplicar testes rápidos em seus funcionários, com o objetivo de tentar captar os que já estariam imunizados e, assim, programar o retorno às atividades. De acordo com estimativa da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), aproximadamente 30 milhões de kits foram encomendados pelo setor privado, com entrega prevista entre maio e julho.

Se a testagem a ser aplicada pelo MS e por empresas tiver realmente como objetivo identificar os supostos imunizados, há o risco de isso incentivar muito precocemente um amplo relaxamento na política de isolamento social. David Uip, médico infectologista e coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus do estado de São Paulo, avalia que, “é difícil prever” a volta à normalidade. “Em outros países, tem durado de quatro a cinco meses”, declarou em entrevista publicado por Valor Econômico. “Há duas variáveis que podem mudar isso. Uma é surgir um medicamento eficaz. A outra é a vacina”. Mas, diante do fato de que não há ainda vacina para o SARS-CoV-2 e nem medicamento com efeito comprovado para a covid-19, “o que podemos fazer é o distanciamento social”. “Não temos um plano B neste momento. O plano B é o A”.

Para a OMS, pessoas que assumem estar imunes a uma segunda infecção porque foram encontrados anticorpos em seu organismo “podem ignorar os conselhos de saúde pública”. E o eventual uso de qualquer tipo de “passaporte de imunidade” pode, assim, “aumentar os riscos de transmissão continuada”.

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Teich quer o óbvio: mais e melhores informações https://nocaute.blog.br/2020/04/23/teich-quer-o-obvio-mais-e-melhores-informacoes/ Thu, 23 Apr 2020 22:02:45 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=64445 Enquanto isso, apoiadores de Bolsonaro atacam pesquisadores que concluíram que a cloroquina não deve ser utilizada no tratamento da Covid-19.

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Enquanto isso, apoiadores de Bolsonaro atacam pesquisadores que concluíram que a cloroquina não deve ser utilizada no tratamento da Covid-19.

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, disse durante seu discurso de posse, pronunciado na sexta-feira passada, que é preciso ter mais informação sobre a pandemia provocado pelo Sars-Cov-2, o novo coronavírus, e a doença que ele desencadeia, a Covid-19. “Ainda há uma pobreza muito grande de informações, o que leva a um nível de ansiedade e medo. Além da Covid-19, temos que trabalhar para administrar o comportamento da sociedade. Vamos trabalhar trazendo confiança por meio da informação de qualidade, planejamento e conhecimento, porque aí sim será possível achar uma solução”, declarou Teich

Obter informação de qualidade sobre a pandemia é algo buscado em todo o mundo. Pesquisas sobre o vírus, sobre remédios que poderiam ser empregados no tratamento da Covid-19 e sobre o desenvolvimento de uma vacina que previna a doença são parte dos esforços globais em andamento, que podem obter resultados de prazo médio e longo. Além disso, em escalas diferentes, países aplicam testes para tentar identificar os contaminados pelo vírus e os que, alcançados por ele, adquiriram imunidade, o que ajuda a planejar as ações de curto prazo.

No Brasil não é diferente, o que torna a manifestação do ministro sem maior efeito. “Teich falou sobre a importância de termos mais informações sobre o coronavírus. Isso é óbvio. Todos querem no mundo inteiro mais informações sobre o vírus e isso só se conseguirá com aposta maior na ciência, coisa que seu antecessor [Luiz Mandetta] defendia. O presidente [Jair Bolsonaro], contudo, é um negacionista da ciência em todas as áreas”, escreveu a jornalista Míriam Leitão em sua coluna, publicada pelo diário O Globo no último sábado.

Por aqui há registro de inúmeros estudos do mesmo tipo dos que se acham em desenvolvimento lá fora. A questão é que, até agora, no Brasil ou no exterior, há dificuldades em obter as tais “informações”, essencialmente devido à situação inédita que o Sars-Cov-2 provocou.

Um exemplo é o que ocorre na China, país onde surgiram os primeiros casos de contaminação pelo novo coronavírus e que parecia ter controlado sua disseminação. No último domingo, a província de Heilongjiang, situada no nordeste chinês e fronteiriça com a Rússia, registrou 61 casos de transmissão local, incluindo assintomáticos, informou o governo chinês. Os casos estão concentrados na cidade de Harbin. Isso, de alguma forma, parece contradizer o anúncio feito pela China no mês passado, segundo o qual a taxa de transmissão local – isto é, sem levar em conta os casos em que a infecção se deu a partir de pessoas vindas do exterior – estava próximo de zero.

Na última sexta-feira, mesmo dia em que o  Teich tomou posse, a Xinhua, agência de notícias oficial do país asiático, informou numa breve nota que o total de casos confirmados de Covid-19 na área continental chinesa até o dia anterior fora atualizado para 82,7 mil. Segundo Mi Feng, funcionário da Agência Nacional de Saúde, o número de mortos cresceu para 4.632. Isso ocorreu essencialmente porque as autoridades da cidade de Wuhan – onde a doença se originou –, na província de Hubei, alteraram os dados locais. O número total de casos confirmados cresceu em 325 para 50,3 mil, enquanto o de mortos aumentou em 1.290, alcançando 3.869, uma alta de 50% em relação ao dado anterior.

A notícia gerou imediatamente a reação do presidente dos EUA, Donald Trump. “A China acaba de anunciar uma duplicação no número de mortes pelo ‘Inimigo Invisível’. É muito maior que isso e muito mais alto que nos EUA, não chega nem mesmo perto!”, postou Trump, em sua conta no Twitter

A diplomacia chinesa respondeu ao dirigente americano. “Nunca houve nenhuma ocultação e não autorizaremos nenhuma”, disse Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. Segundo ele, houve  “atrasos, omissões e imprecisões” nos registros  de mortes no início da epidemia, em razão da saturação dos hospitais”.

A ideia de que a recontagem do número de casos apresentada pelo governo chinês seria evidência de uma suposta ação deliberada para esconder suas dificuldades no combate ao coronavírus não foi compartilhada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Maria Van Kerkhove, responsável pela gestão da pandemia na entidade internacional, declarou, durante entrevista coletiva realizada no mesmo dia do anúncio chinês que “é algo difícil de perceber durante uma crise, identificar todos os casos e identificar todos os mortos”. Maria explicou que, para gerar o novo balanço, as autoridades chinesas utilizaram dados não computados de funerárias, hospitais, laboratórios, prisões, clínicas e asilos. Segundo ela, é de se esperar que “inúmeros países se encontrem em uma situação similar, na qual terão de revisar seus registros”.

A revisão, aliás, chegou ao país governado por Trump ainda antes de alcançar a China. Isso porque a cidade de Nova York passou a contabilizar, devido a uma decisão adotada no meio da semana passada, mortes não provadas (aquelas cujos resultados dos testes não foi positivo), mas prováveis, o que elevou em 3,7 mil os óbitos ocorrido na cidade por causa da Covid-19. A informação foi divulgada pelo Departamento de Saúde novaiorquino. Com isso, o número de óbitos na cidade superou 10 mil. Em todo o país, são mais de 40 mil, informou a Universidade Johns Hopkins. E o país superou os 740 mil casos confirmados.

As dificuldades enfrentadas pelas autoridades de saúde para definir com precisão o número de infectados pelo Sars-Cov-2 e mesmo os óbitos provocados pela Covid-19 são muito grandes, como se pode avaliar. E no Brasil certamente não é diferente. O número de infectados divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) é seguramente subestimado. Segundo uma das estimativas feita por pesquisadores, poderia ser multiplicado por 16. Assim, estaria próximo dos 600 mil. Contribui para a subnotificação o baixo número de testes realizados, decorrente da falta de material: a capacidade nacional de produção dos insumos para a realização dos testes é baixa em relação às necessidades atuais e a importação – da China, que concentra a produção mundial – é dificultada pelo enorme aumento da demanda global.

Leia também: O Sars-Cov-2 e a dependência internacional do Brasil

Para tentar traçar um cenário mais real da situação brasileira, o MS anunciou a realização de duas pesquisas, cujos dados – agregados a informações já coletadas pelo ministério – vão compor um painel que permitiria a tomada de decisões mais fundamentadas sobre as ações relacionadas à pandemia. “Sem esses dados mais claros, como a gente vai voltar atrás na orientação de isolamento? Sem ter um pouco mais de informação precisa para tomar essa decisão? Não dá”. A declaração é de Erno Harzheim, secretário da Atenção Primária à Saúde do MS. “A gente está preparando esses três mecanismos para ter um mapeamento mais completo e conseguir tomar as decisões de forma mais precisa e com mais segurança”, disse Harzheim a O Globo.

Um dos levantamentos é um estudo nacional coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Utilizando pesquisadores do instituto Ibope, serão realizadas entrevistas e testes rápidos para detecção de anticorpos da Covid-19 em aproximadamente 100 mil pessoas residentes em todas as unidades da Federação.

A iniciativa, ao que tudo indica, foi planejada ainda sob a gestão de Mandetta. Já Teich, se quiser uma “riqueza” maior de informação, precisará apoiar, como diz Míriam Leitão, os esforços de cientistas e pesquisadores. E esse esforço precisa incluir, por exemplo, alguma forma de enfrentamento de adeptos do presidente Bolsonaro. Como se dá no caso denunciado no último sábado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pela Academia Nacional de Medicina (ANM), que condenaram em notas emitidas separadamente ataques sofridos por autores de um estudo que revelou o risco de efeitos colaterais graves em pacientes de Covid-19 tratados com cloroquina, a droga que o presidente da República indica como a solução para a crise atual.

O estudo foi feito pelo grupo Cloro Covid-19, composto de mais de 70 profissionais de instituições como Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, do governo do estado do Amazonas, a Fiocruz, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Universidade de São Paulo (USP).

A nota da ANM afirma que, “apesar da repercussão favorável na comunidade médica e científica”, os pesquisadores “foram vítimas de acusações torpes e covardes, totalmente descabidas, inclusive com ameaças de morte”. Para a entidade, “o estudo foi desenhado e conduzido com respeito a todos os requisitos éticos e legais”.

Ficou muito claro desde a divulgação da pesquisa de onde partiu o ataque: o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) disse no Twitter que o estudo “causou 11 mortes após pacientes receberem doses muito fora do padrão”.

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Governo agora fala em plano para sair da quarentena https://nocaute.blog.br/2020/04/22/governo-agora-fala-em-plano-para-sair-da-quarentena/ Thu, 23 Apr 2020 00:07:08 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=64387 Cinco dias depois de tomar posse, o ministro da Saúde, Nelson Teich, deu no final da tarde desta quarta-feira (22), sua primeira entrevista coletiva. O ministro afirmou que vai apresentar um plano para relaxamento das medidas de distanciamento social do país dentro de uma semana.

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Cinco dias depois de tomar posse, o ministro da Saúde, Nelson Teich, deu no final da tarde desta quarta-feira (22), sua primeira entrevista coletiva. O ministro afirmou que vai apresentar um plano para relaxamento das medidas de distanciamento social do país dentro de uma semana.

“A gente hoje já tem uma matriz pronta. Daqui a uma semana a gente entrega uma diretriz completa, depois dos ajustes”, disse ele.

No início da tarde, o governador de São Paulo, João Doria, em entrevista coletiva, explicitou um detalhado plano de relaxamento gradual no Estado, previsto para o dia 11 de maio.

De acordo com decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), cada governador tem autonomia para tomar suas decisões sobre o combate ao coronavírus. E assim tem sido. Alguns Estados já começaram este relaxamento.

O Governo Federal, nas palavras e ações do presidente Bolsonaro, nunca foi favorável ao isolamento social, pelo contrário. Bolsonaro sempre esteve na rua e incentivando o povo a fazer o mesmo, a voltar ao trabalho. O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta sim, este algumas vezes falou em “ficar em casa”.

De acordo com os últimos números fornecidos pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 45.757 casos confirmados da doença, que já matou 2.906 pessoas.

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JFT: a que veio o novo ministro da Saúde? https://nocaute.blog.br/2020/04/22/jft-a-que-veio-o-novo-ministro-da-saude/ Wed, 22 Apr 2020 20:58:42 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=64371 É o que todos perguntam e o que vamos falar hoje no Jornal do Fim da tarde. Uma semana no cargo e Nelson Teich, nada! A abertura do governador de São Paulo, o medo do comunismo do chanceler e uma pesquisa que mostra se as empregadas domésticas estão em casa e recebendo o salário.

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É o que todos perguntam e o que vamos falar hoje no Jornal do Fim da tarde. Uma semana no cargo e Nelson Teich, nada! A abertura do governador de São Paulo, o medo do comunismo do chanceler e uma pesquisa que mostra se as empregadas domésticas estão em casa e recebendo o salário.

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Bolsonaro dá posse ao substituto de Mandetta dizendo que “hoje é um dia de alegria” https://nocaute.blog.br/2020/04/17/bolsonaro-da-posse-ao-substituto-de-mandetta-dizendo-que-hoje-e-um-dia-de-alegria/ Fri, 17 Apr 2020 15:14:49 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=64096 O presidente Jair Bolsonaro deu posse ao ministro da Saúde, Nelson Teich, que substitui o demitido Luiz Henrique Mandetta, anunciando que "hoje é um dia de alegria". Depois de agradecer à todos, Bolsonaro insistiu que o comércio deve reabrir para a retomada da economia.

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O presidente Jair Bolsonaro deu posse ao ministro da Saúde, Nelson Teich, que substitui o demitido Luiz Henrique Mandetta, anunciando que “hoje é um dia de alegria”. Depois de agradecer à todos, Bolsonaro insistiu que o comércio deve reabrir para a retomada da economia.

Citou um vídeo que circulou nas redes sociais de uma mulher sendo presa porque estava burlando o pedido de confinamento. Mulher que xingou os policiais de “comunistas”.

Antes da assinatura de posse, o ex-ministro Mandetta fez um balanço de sua gestão e agradeceu a toda a equipe de Bolsonaro que chamou de “maravilhosa”. Agradeceu e elogiou até mesmo a Michelle Bolsonaro (duas vezes) e Eduardo Bolsonaro, o polêmico filho do presidente da República.

Nelson Teich, que foi chamado por Mandetta e Bolsonaro apenas pelo primeiro nome – Nelson – , foi teórico e não demonstrou a menor pressa para colocar a mão na massa e salvar vidas. Com alguns intervalos de silêncio, seu discurso não adiantou o que vai fazer à frente do Ministério da Saúde, foi apenas teórico.

O Brasil já tem quase 2 mil mortos, vítimas do coronavírus, palavra que os três que fizeram discursos na posse, praticamente não mencionaram.

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Caixa-Preta: A demissão de Mandetta https://nocaute.blog.br/2020/04/16/caixa-preta-a-demissao-de-mandetta/ Thu, 16 Apr 2020 21:47:15 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=64057 Hoje no Caixa-Preta, Fernando Morais fala da demissão de Henrique Mandetta e do novo ministro da Saúde, o oncologista Nelson Teich. E tem o ministro Gilmar Mendes que durante a votação online de ontem disse que Bolsonaro pode demitir o ministro da Saúde, mas não pode adotar uma política genocida. Morais também comenta as três perdas da semana: Moraes Moreira, Rubem Fonseca e Garcia-Roza.

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Hoje no Caixa-Preta, Fernando Morais fala da demissão de Henrique Mandetta e do novo ministro da Saúde, o oncologista Nelson Teich. E tem o ministro Gilmar Mendes que durante a votação online de ontem disse que Bolsonaro pode demitir o ministro da Saúde, mas não pode adotar uma política genocida. Morais também comenta as três perdas da semana: Moraes Moreira, Rubem Fonseca e Garcia-Roza.

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Um Bolsonaro abatido anuncia Nelson Teich como novo ministro da Saúde https://nocaute.blog.br/2020/04/16/um-bolsonaro-abatido-anuncia-nelson-teich-como-novo-ministro-da-saude/ Thu, 16 Apr 2020 21:27:13 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=64052 O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento no final da tarde desta quinta-feira (16), anunciando a demissão ("divórcio consensual", segundo ele) de Luiz Henrique Mandetta e apresentando Nelson Teich como o novo ministro da Saúde. Abatido e vacilante, Bolsonaro falou pausadamente e reafirmou que "o desemprego não pode ser maior que o vírus".

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O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento no final da tarde desta quinta-feira (16), anunciando a demissão (“divórcio consensual”, segundo ele) de Luiz Henrique Mandetta e apresentando Nelson Teich como o novo ministro da Saúde. Abatido e vacilante, Bolsonaro falou pausadamente e reafirmou que “o desemprego não pode ser maior que o vírus”.

Apesar de falar sobre a importância da vida, Bolsonaro fixou a sua fala no desemprego como a grande tragédia de um povo. Em seguida, Teich falou. Disse que saúde e economia são complementares, que as pessoas têm dificuldade em se isolar, que vai estudar a flexibilização, mas com calma e que a população precisa conhecer a doença.

Terminou dizendo que está alinhado com o presidente Jair Bolsonaro. Minutos antes do pronunciamento do presidente, no auditório do Ministério da Saúde, o ex-ministro Mandetta falou durante mais de 20 minutos, elogiando e agradecendo um a um, cada funcionário da sua equipe que estava ali presente.

Agradeceu e elogiou os jornalistas, que “estão fazendo um trabalho da maior importância”, e terminou dizendo que “agora não é hora de perguntas”, tipo bola pra frente!

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Mandetta perde a batalha com Bolsonaro e é demitido do ministério da Saúde https://nocaute.blog.br/2020/04/16/mandetta-perde-a-batalha-com-bolsonaro-e-e-demitido-do-ministerio-da-saude/ Thu, 16 Apr 2020 19:48:55 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=64044 Foi através de uma postagem na conta de seu Twitter que Luiz Henrique Mandetta anunciou a sua demissão do Ministério da Saúde. Às 16 horas e 17 minutos desta quinta-feira (16), Mandetta escreveu: "Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde.

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Foi através de uma postagem na conta de seu Twitter que Luiz Henrique Mandetta anunciou a sua demissão do Ministério da Saúde. Às 16 horas e 17 minutos desta quinta-feira (16), Mandetta escreveu: “Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde.

Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar.

Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoe o nosso país”. O Palácio do Planalto anunciou que Bolsonaro dará uma entrevista coletiva no final desta tarde.

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