Brasil

Será que não temos memória e nos esquecemos do último assanhamento da caserna?

Como disse o Ciro Gomes: em uma situação normal, o general Villas Bôas deveria ir em cana. Ele é proibido de se meter em política.

Uma coisa tem me chamado a atenção nesses últimos dias e me preocupado aqui no Brasil. Estou me referindo aos militares e não ao capitão Bolsonaro.

Estou me referindo, especificamente, ao avanço dos militares no mundo político e institucional brasileiro. O Dias Toffoli, que assumiu a Presidência do STF chamou  o general Fernando de Azevedo e Silva para ser uma espécie de super assessor.

Por que um general na Justiça?

O comandante do exército, Eduardo Villas Bôas, general da ativa resolveu fazer cada vez mais pronunciamentos políticos. Como disse o Ciro Gomes: em uma situação normal, o general Villas Bôas deveria ir em cana. Ele é proibido de se meter em política.

Quer se meter em política? Faz que nem outro general, o troglodita Hamilton Mourão. Vai para a reserva e vira candidato a alguma coisa.

Por falar em Mourão, é uma coisa impressionante, eu morro de medo dele, porque ele é muito mais coerente que o Jair Bolsonaro. Bom, qualquer um é mais coerente que o Bolsonaro, que é um energúmeno sem volta. O Mourão é um troglodita.

A última que ele defende é uma Constituição sem constituinte. Precisa pôr um limite. Será que ninguém está percebendo o assanhamento da caserna?

Será que a gente não tem memória e não lembra qual foi o último assanhamento da caserna?

Mourão elogia o Brilhante Ustra e não acontece nada com ele. Pior, vai ter voto por causa de um outro troglodita chamado Jair Bolsonaro.

Mais Nocaute:

Até onde vai o golpe militar?

Esta eleição será uma das mais importantes da história recente do Brasil

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  1. Avatar

    O Brizola dizia que o PT é a esquerda que a direita gosta.
    Talvez seja por isso, que o ex-advogado do PT tenha feito sua opção preferencial pelo general, quando não lhe faltariam opções, como por exemplo, um Fábio Konder Comparato.

  2. Avatar

    “Será que nós não temos memória?”, pergunta o colunista.
    Não, já não ficou claro!?
    Seria importante a Esquerda brasileira perceber que o “povão” brasileiro não se impressiona com as barbaridades cometidas pela ditadura militar.
    Eles vivem essas e outras barbaridades cotidianas que não assolam (tanto) as classes médias (e muito menos a alta).
    Se querem resgatar a memória do que essa corja de terceiro mundo causou ao país basta comparar o antes e o depois (especialmente no que diz respeito ao ensino público)

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