Itamaraty – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br Blog do escritor e jornalista Fernando Morais Wed, 26 Sep 2018 15:05:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.2 https://nocaute.blog.br/wp-content/uploads/2018/06/nocaute-icone.png Itamaraty – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br 32 32 Samuel Pinheiro Guimarães: “Guedes quer destruir a economia, a sociedade e o estado brasileiros”. https://nocaute.blog.br/2019/05/10/guedes-quer-destruir-a-economia-e-e-o-estado-brasileiro/ Fri, 10 May 2019 14:17:45 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=48200 O embaixador e ex-secretário geral do Itamaraty comenta os principais fatos da semana e conclui que o país virou um picadeiro onde o presidente e sua trupe se exibem para uma plateia sem reação. Para o diplomata, por trás de todos se esconde o ministro Paulo Guedes que, decidido a arruinar o estado brasileiro, todos os dias anuncia medidas que promovem a concentração de riquezas e a destruição de empregos.

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O embaixador e ex-secretário geral do Itamaraty comenta os principais fatos da semana e conclui que o país virou um picadeiro onde o presidente e sua trupe se exibem para uma plateia sem reação. Para o diplomata, por trás de todos se esconde o ministro Paulo Guedes que, decidido a arruinar o estado brasileiro, todos os dias anuncia medidas que promovem a concentração de riquezas e a destruição de empregos.

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Chanceler Araújo agora não pia nem mia sem ouvir militares https://nocaute.blog.br/2019/02/04/chanceler-araujo-agora-nao-pia-nem-mia-sem-ouvir-militares/ Mon, 04 Feb 2019 13:58:08 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=45254 Em artigo publicado neste domingo (3) na Folha, o jornalista Igor Gielow informa que, depois de dezenas de declarações disparatadas e pessoais, o chanceler Ernesto Araújo levou uma meia-tranca dos militares. Com isso, o Itamaraty está sob monitoramento das Forças Armadas. Araújo agora só fala em nome do governo.

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Em artigo publicado neste domingo (3) na Folha, o jornalista Igor Gielow informa que, depois de dezenas de declarações disparatadas e pessoais, o chanceler Ernesto Araújo levou uma meia-tranca dos militares. Com isso, o Itamaraty está sob monitoramento das Forças Armadas. Araújo agora só fala em nome do governo.

Após participar, no dia 04 de janeiro, de reunião no Peru do Grupo de Lima, que reúne 14 países, para discutir a situação política venezuelana, o chanceler Ernesto Araújo passou a receber uma espécie de intervenção branca da ala militar do governo.

Segundo o artigo de Gielow na Folha de S. Paulo, o chanceler, que nunca comandou um posto no exterior, se “indispôs com os militares logo na largada do governo, numa crise até aqui inaudita”.

O grupo de Lima, alinhado aos interesses dos Estados Unidos na região, se encontrou para determinar novas medidas contra o presidente Nicolás Maduro.

Quando o documento com as novas medidas foi divulgado, militares ligados à área de inteligência ficaram de cabelo em pé com o item “D” das providências anunciadas: “Suspender a cooperação militar com o regime de Nicolás Maduro”, afirma Gielow.

Ernesto Araújo não consultou a área militar sobre as novas medidas contra a Venezuela. A irritação do grupo militar do governo foi tanta que alguns oficiais sugeriram que Araújo fosse demitido. Outros, para evitar o dano de imagem que tal queda geraria, sugeriram que ele se consultasse mais com os ministros da área militar.

Ao mesmo tempo, outra crise transcorria entre os militares e o chanceler, essa conhecida por todos: o presidente Jair Bolsonaro e o chanceler defenderam a instalação de uma base americana no Brasil.

Para os militares instalar uma base militar americana no Brasil não é algo viável. O general da reserva Augusto Heleno (ministro do Gabinete de Segurança Institucional) buscou reduzir tudo a um mal-entendido por parte da mídia, mesmo depois do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ter confirmado a oferta.

Ao longo do mês de janeiro já se notava o efeito da tutela militar sobre Araújo. O chanceler reduziu suas declarações no caso Venezuela e apenas 7 das 22 postagens que fez no Twitter em janeiro eram sobre Venezuela.

“Na mão inversa, o general Hamilton Mourão, vice-presidente que ocupou a cadeira de Bolsonaro por seis dias no mês, falou em diversas ocasiões sobre a crise”, afirma Gielow.

O general também declarou ser “conservador”em relação a mudança da embaixada do Brasil em Tel Aviv para Jerusalém. Mourão, como presidente interino, recebeu duas delegações árabes para dizer que não haverá mudança da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém.

A ideia de intervenção militar contra Maduro também foi descartada por Mourão, assim como pelo general Heleno. O vice-presidente foi adido militar brasileiro na Venezuela de 2002 a 2004.

Também houve troca de farpas públicas entre Mourão e Olavo de Carvalho, a quem Araújo deve sua indicação.

Em uma entrevista à revista Época, o vice também criticou o chanceler dizendo que ele não havia dito a que veio. “Em particular, oficiais da ala militar e generais da ativa são bem menos diplomáticos, especialmente quando comentam o caudaloso discurso de estreia de Araújo. Outras manifestações, como o artigo em que creditou a Deus a união entre Bolsonaro e Olavo, são apenas alvo de chacota”, afirma o jornalista.

O texto ainda informa que Mourão tem se encontrado com embaixadores para tentar desfazer a má impressão que o governo Bolsonaro causa entre políticos estrangeiros.

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Movimentos sociais ao Itamaraty: “A disputa na Venezuela não é pela democracia, mas pelo petróleo”. https://nocaute.blog.br/2019/01/19/movimentos-sociais-ao-itamaraty-a-disputa-na-venezuela-nao-e-pela-democracia-mas-pelo-petroleo/ Sat, 19 Jan 2019 14:52:17 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=44774 Movimentos populares lançam manifesto contra posição do Itamaraty sobre a Venezuela. "Cobre de indignidade o governo brasileiro e representa escandalosa violação do direito internacional", afirma o texto emitido após reunião do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, com líderes da oposição venezuelana.

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Movimentos populares lançam manifesto contra posição do Itamaraty sobre a Venezuela. “Cobre de indignidade o governo brasileiro e representa escandalosa violação do direito internacional”, afirma o texto emitido após reunião do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, com líderes da oposição venezuelana.

Do Brasil de Fato

Movimentos populares do Brasil divulgaram nesta sexta-feira (18) uma nota de repúdio ao posicionamento do Itamaraty sobre o governo recém-empossado de Nicolás Maduro na Venezuela. O texto afirma que a atitude do governo Bolsonaro (PSL) “cobre de indignidade o governo brasileiro e representa escandalosa violação do direito internacional”.

Na nota emitida após reunião do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, com líderes opositores venezuelanos, o Itamaraty afirma que o governo Maduro está “baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, na lavagem de dinheiro e no terrorismo”.

Os movimentos afirmam que as acusações feitas são difamatórias e sem provas, e que “desnudam o despreparo dos novos mandatários e sua submissão ilimitada aos interesses da Casa Branca”. A carta de repúdio aponta que “as acusações de terrorismo e narcotráfico são algumas das difamações destinadas a criar na opinião pública brasileira e latino-americana clima favorável à agressão imperialista, da qual o governo Bolsonaro se oferece como cúmplice servil”.

O texto crítico ao governo Bolsonaro ressalta o avanço da democracia na Venezuela sob os governos chavistas: “Desde que Hugo Chávez tomou posse como presidente do país, em 1999, ocorreram 23 processos eleitorais ou referendos nacionais, nenhum partido de oposição jamais foi interditado e a mídia oposicionista continuou a existir livremente. Ao contrário dos inimigos do povo, que ansiando controlar o petróleo, recorreram de forma contumaz a expedientes golpistas e ilegais, com atos terroristas, como aconteceu na última semana em que queimaram depósitos de remédios“.

Em relação ao questionamento feito pelo governo brasileiro às eleições que levaram Maduro ao segundo governo, os movimentos declaram que “as eleições de maio de 2018, foram acompanhadas por mais de 200 observadores internacionais entre eles o ex-presidente do Senado da França, Jean-Pierre Bel e o ex-presidente da Espanha José Luiz Rodríguez Zapatero”.

Além do encontro no Itamaraty, Bolsonaro recebeu no Planalto Miguel Ángel Martín, que se autointitula presidente do Tribunal Supremo de Justiça no exílio. Os movimentos brasileiros denunciaram que, “ao tentar reconhecer alguns líderes de oposição, como ‘governo interino’ ou legitimo”, o governo Bolsonaro participa de “um ato de usurpação sem qualquer amparo legal e à revelia da soberania popular”.

Leia a nota na íntegra:

APOIAMOS A SOBERANIA DO POVO VENEZUELANO E O MANDATO CONSTITUCIONAL DE NICOLÁS MADURO 

A recente nota do Itamaraty sobre o governo Nicolás Maduro cobre de indignidade o governo brasileiro e representa escandalosa violação do direito internacional. Suas acusações difamatórias e sem provas desnudam o despreparo dos novos mandatários e sua submissão ilimitada aos interesses da Casa Branca. 

Suas palavras não têm nenhum valor, por buscarem ocultar a realidade venezuelana: desde que Hugo Chávez tomou posse como presidente do país, em 1999, ocorreram 23 processos eleitorais ou referendos nacionais, nenhum partido de oposição jamais foi interditado e a mídia oposicionista continuou a existir livremente. Ao contrário dos inimigos do povo, que ansiando controlar o petróleo, recorreram de forma contumaz a expedientes golpistas e ilegais, com atos terroristas, como aconteceu na última semana, em que queimaram depósitos de remédios.

Os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro jamais atuaram fora das regras constitucionais.

As eleições de maio de 2018, foram acompanhadas por mais de 200 observadores internacionais, como o ex-primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, o ex- embaixador do Brasil, Samuel Pinheiro e o representante da Comissão Central Eleitoral da Rússia, Vasili Likhachev, entre outros e outras.  

Contaram também com a participação do Conselho de Especialistas Eleitorais da América Latina (CEELA), que vem observando os últimos pleitos na Venezuela. 

Os ataques mentirosos e levianos da chancelaria brasileira, na verdade, são parte de uma escalada diplomática que tem como objetivo preparar as condições para uma intervenção militar estrangeira.

Ao reconhecer alguns dirigentes da Assembleia Nacional como “governo interino”, o governo Bolsonaro participa de um ato de usurpação, sem qualquer amparo legal e à revelia da soberania popular. O Itamaraty se revela domesticado às pretensões do governo estadunidense, que escolheu esse caminho para aprofundar a ingerência e a sabotagem contra o povo venezuelano.

As acusações de terrorismo e narcotráfico são algumas das difamações destinadas a criar, na opinião pública brasileira e latino-americana, um clima favorável à agressão imperialista da qual o governo Bolsonaro se oferece como cúmplice servil. 

Todos sabemos que a pressão contra a Venezuela não é  por democracia, mas sim pelas reservas de petróleo, das quais as empresas transnacionais querem se apoderar.

Diante desse descalabro, os movimentos populares da cidade e do campo, em conjunto com todas as forças progressistas, repudiam essa postura do governo brasileiro e conclamam à resistência contra qualquer iniciativa que tenha como intenção violar a soberania, a democracia e a situação econômica na República Bolivariana da Venezuela.

São Paulo, 18 de janeiro de 2019

ASSINAM ESTE MANIFESTO:

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB

Central Única dos Trabalhadores – CUT

Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela 

Confederação Nacional dos Metalúrgicos

Conselho Indigenista Missionário – CIMI 

Federação Única dos Petroleiros – FUP

Levante Popular da Juventude

Marcha Mundial das Mulheres – MMM

Movimento dos Atingidos por Barragens –  MAB

Movimento Camponês Popular – MCP

Movimento pela Soberania Popular da Mineração – MAM

Movimento de Mulheres Camponesas – MMC

Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA

Movimento dos Pescadores e Pescadoras – MPP 

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST 

Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos – MTD 

Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba

Pastoral da Juventude Rural – PJR

Rede de médicos e médicas Populares 

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

União Brasileira de Mulheres – UBM

Intelectuais  e amigos da Venezuela: 

Breno Altman – Jornalista 

Cláudio Katz – Intelectual e Economista Argentino 

Fernando Morais – Escritor e Jornalista 

Horácio Martins de Carvalho – Cientista Social e Agrônomo 

José Reinaldo Carvalho, jornalista, editor do site Resistência e diretor do Cebrapaz

João Pedro Stedile – Via Campesina 

Marco Antônio Santos – Psicólogo – SP

Olímpio dos Santos – Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro

Pe. José Oscar Beozzo – professor de História da Igreja na América Latina

Roberto Amaral – Escritor 

Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz

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O núcleo da política externa sob Bolsonaro é mostrar subserviência aos Estados Unidos https://nocaute.blog.br/2018/12/27/o-nucleo-da-politica-externa-sob-bolsonaro-e-mostrar-subserviencia-aos-estados-unidos/ Thu, 27 Dec 2018 18:07:28 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=44202 A política externa de Bolsonaro começou mal, enxovalhou o Itamaraty. Precisamos de uma política externa independente, não caudatária dos Estados Unidos.

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A política externa de Bolsonaro começou mal, enxovalhou o Itamaraty. Precisamos de uma política externa independente, não caudatária dos Estados Unidos. 

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O creme do creme do pensamento do novo chanceler brasileiro https://nocaute.blog.br/2018/11/25/o-creme-do-creme-do-pensamento-do-novo-chanceler-brasileiro/ Sun, 25 Nov 2018 21:04:35 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=42972 O jornalista João Pedro Caleiro, da revista Exame, se deu à pachorra de fazer o que poucos, raríssimos brasileiros terão tido o prazer de usufruir: selecionar as melhores reflexões do novo chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, postadas em seu blog. É de arrebentar os suspensórios de tanto rir. Veja com seus próprios olhos:    

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O jornalista João Pedro Caleiro, da revista Exame, se deu à pachorra de fazer o que poucos, raríssimos brasileiros terão tido o prazer de usufruir: selecionar as melhores reflexões do novo chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, postadas em seu blog. É de arrebentar os suspensórios de tanto rir. Veja com seus próprios olhos:

Sobre mudanças climáticas:

“O climatismo é basicamente uma tática globalista de instilar o medo para obter mais poder. O climatismo diz: “Você aí, você vai destruir o planeta. Sua única opção é me entregar tudo, me entregar a condução de sua vida e do seu pensamento, sua liberdade e seus direitos individuais. Eu direi se você pode andar de carro, se você pode acender a luz, se você pode ter filhos, em quem você pode votar, o que pode ser ensinado nas escolas. Somente assim salvaremos o planeta. Se você vier com questionamentos, com dados diferentes dos dados oficiais que eu controlo, eu te chamarei de climate denier e te jogarei na masmorra intelectual. Valeu?”

Sobre um suposto projeto “antinatalista” da esquerda:

“A esquerda (de modo muito claro no Brasil, mas também em outras partes) sabe que está perdendo a luta no terreno político-econômico, devido à sua opção preferencial pela corrupção e à sua incompetência na gestão pública. Diante disso, tenta levar o debate para o terreno da metapolítica e se concentra na pauta do aborto, da “laicidade”, da diversidade, da ideologia de gênero, da racialização da sociedade, da imigração irrestrita.

Todas essas bandeiras se conjugam sob o conceito do antinatalismo. A esquerda se define, hoje, como a corrente política que quer fazer tudo para que as pessoas não nasçam. Aborto, criminalização do desejo do homem pela mulher, contestação do “patriarcado” e da diferenciação entre os sexos, desmerecimento da reprodução, sexualização das crianças e dessexualização ou androginização dos adultos, demonização de qualquer defesa da família ou do direito à vida do feto como “fundamentalismo religioso”, desvalorização da capacidade gestativa da mulher, tudo isso aponta num único sentido: não nascer. É triste, é difícil de entender, mas não há como não enxergar essa mensagem e objetivo no programa da esquerda.”

Sobre “grandeza” e adesão aos regimes internacionais:

“O desejo de grandeza é o que de mais nobre pode haver numa nação que se coloca diante do mundo. Mas alguém decidiu definir a presença do Brasil no mundo por sua adesão aos “regimes internacionais”, por sua obediência à “ordem global baseada em regras”. O Brasil assim concebido quer ser apenas um bom aluno na escola do globalismo. Não quer nem mesmo ser o melhor aluno, pois isso já seria destacar-se demais, já envolveria um componente de vontade e grandeza que repudiamos. (…) A grandeza mobiliza e organiza um povo, cria sentido e gera energia humana, sabidamente a mais preciosa forma de energia.

Nada pior para os planos da ideologia esquerdista. A esquerda não tem o menor interesse em justiça social, mas utiliza esse conceito para contaminar a água da nação, para criar pessoas raivosas e ignorantes e assim desmobilizar o povo, proibi-lo de ter ideais, separá-lo de si mesmo, desligar a energia criativa. Justiça social, direitos das minorias, tolerância, diversidade nas mãos da esquerda são apenas aparelhos verbais destinados a desligar a energia psíquica saudável do ser humano.

A aplicação dessa ideologia à diplomacia produz a obsessão em seguir os “regimes internacionais”. Produz uma política externa onde não há amor à pátria mas apenas apego à “ordem internacional baseada em regras”. A esquerda globalista quer um bando de nações apáticas e domesticadas, e dentro de cada nação um bando de gente repetindo mecanicamente o jargão dos direitos e da justiça, formando assim um mundo onde nem as pessoas nem os povos sejam capazes de pensar ou agir por conta própria. O remédio é voltar a querer grandeza. Encha o peito e diga: Brasil Grande e Forte.”

Sobre o Partido dos Trabalhadores:

“Não há nada que o PT odeie tanto quanto a liberdade: liberdade econômica, liberdade de pensamento, liberdade de expressão. Isso porque o PT, fiel ao “belo ideal socialista”, odeia o ser humano.

Deixado a si mesmo, o ser humano cria e produz, ama e constrói, trabalha e confia, realiza-se e projeta-se para a frente. Então não pode. O PT (que aqui significa não apenas “Partido dos Trabalhadores”, mas também Projeto Totalitário ou Programa da Tirania) não pode deixar o ser humano a si mesmo.

Como você faz isso? Culpando. Criminalizando tudo o que é bom, espontâneo, natural e puro. Criminalizando a família sob a acusação de violência patriarcal. Criminalizando a propriedade privada. Criminalizando o sexo e a reprodução, dizendo que todo ato heterossexual é estupro e todo bebê é um risco para o planeta porque aumentará as emissões de carbono. Criminalizando a fé em Deus. Criminalizando o bom-humor e a piada. Criminalizando o orgulho de pertencer a um grupo. Criminalizando o patriotismo. Criminalizando a biologia ao proibir que se diga que uma pessoa nasce homem ou mulher. Criminalizando a competição (“esporte é uma coisa fascista”, ouvi dizer certa vez a uma colega esquerdista).

Criminalizando a carne vermelha. Criminalizando o ar condicionado. Criminalizando a beleza. Criminalizando todos os pensadores ocidentais desde Anaximandro. Criminalizando a história e seus heróis. Criminalizando os filmes da Disney. Criminalizando o amor aos filhos e aos ancestrais. Criminalizando o petróleo ou qualquer energia eficiente e barata. Criminalizando a existência do ser humano sobre a terra. Criminalizando a justiça para proteger os corruptos.

A única coisa que o Projeto Totalitário não criminaliza é o próprio crime e os próprios criminosos. Ou seja, o PT criminaliza tudo, menos a si mesmo.

(…) O ideal do PT (já expresso por alguns ecologistas radicais) é que a espécie humana não existisse. Já que existe, ainda, vamos fazer dela o pior possível, para que a humanidade se odeie tanto a ponto de um dia cometer suicídio. Sim, o Projeto Totalitário, do qual o “Partido dos Trabalhadores” faz parte integralmente até a medula dos seus ossos e até o fundo do buraco que tem no lugar do coração, é levar a humanidade ao suicídio. Para isso precisa destruir a alegria de viver, que depende da liberdade. Censurar o Whatsapp é mais uma tentativa.”

Sobre fake news:

“Fake news é o poder da grande mídia de selecionar e reorganizar os fatos para induzir os leitores a uma certa reação pré-determinada. Quem é contra as fake news, como Trump, quer limitar esse poder da única maneira possível: chamando a atenção do público para sua existência e dando o máximo de liberdade para as fontes de informação alternativa, capazes de reunir e apresentar os pedaços de fatos que a grande imprensa recortou e jogou fora (…)

A esquerda apoderou-se da expressão fake news e girou-a para o outro lado, passando a utilizá-la para atacar justamente as fontes alternativas de informação (redes sociais, Youtube, etc). “Cuidado com as fake news” passou a ser um pretexto para censurar e calar as vozes que tentam trazer ao público aqueles enormes pedaços da realidade que a grande mídia controlada pela esquerda desprezou, porque não correspondiam à narrativa que ela quer promover. (…)

Na internet há muitas notícias falsas, outras verdadeiras, e a beleza da coisa é que o homem tem a capacidade de pesquisar, conversar, raciocinar e finalmente distingui-las. Já na grande imprensa globalista, tudo é potencialmente falso, porque tudo obedece a uma narrativa-mestra que visa à preservação e expansão do poder da elite sobre as pessoas comuns.”

Sobre raça e imigração:

“Já o racialismo – isto é, a divisão forçada da sociedade em raças antagônicas – e o imigracionismo irrestrito convergem para um antinacionalismo completo. O parentesco etimológico entre nascimento (de nasco, nascis, natum) e nação (de natio, nationis) corresponde a um parentesco lógico e sentimental. Nação é uma comunidade de nascimento, um corpo de pessoas nascidas em certo espaço cultural e físico – mais cultural do que físico – e que se ligam através de seus ancestrais também nascidos naquele espaço, bem como aos seus descendentes por nascer, o que proporciona ao conceito um sentido de continuidade no tempo.

Existe uma profunda relação natural (de natura, evidentemente também proveniente da mesma raiz nat-) entre o nascimento, fato central na estruturação de uma família, e a nação, uma espécie de família estendida. Isto não implica negar que pessoas nascidas em outro espaço cultural e físico possam incorporar-se a uma determinada nação, mas para tanto é preciso que essa nação exista e possua a autoconvicção de sua existência de maneira a absorver os que nela ingressam – tanto assim que o ato de incorporar um estrangeiro à sua nação se chama ainda “naturalização”, o que significa “tornar conforme à natureza”, ou digamos “imitar a natureza, reproduzir a natureza”, quase como se a pessoa nascida em outro espaço que deseje incorporar-se a uma nova nação tivesse de passar por um novo nascimento ao “naturalizar-se”. De tal maneira, não surpreende que uma esquerda antinatalista seja também antinacionalista.”

Sobre “mitos” e a teoria do “fim da história” de Francis Fukuyama:

“No Brasil, o mito está tocando a história e fazendo-a renascer. Esse toque é raríssimo e precioso. Apenas o mito empresta vitalidade à história. O marxismo, que quer encerrar a aventura humana (por saber que nessa aventura o homem acabará encontrando a Deus), odeia por isso o mito, e consequentemente planeja o fim da história.

A “utopia” marxista tem por objetivo eliminar toda as contradições da vida humana, criando a sociedade comunista e promovendo o fim da história. Sim, o fim da história é a uma meta marxista. A globalização triunfante que, no início dos anos 90, proclamou o fim da história, não estava senão enunciando um conceito marxista. Mais do que isto: sem o saber, estava hasteando a bandeira comunista ao mastro de uma nova sociedade universal materialista.”

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Até Miriam Leitão espinafra o
 chanceler de Bolsonaro https://nocaute.blog.br/2018/11/15/ate-miriam-leitao-espinafra-o%e2%80%a8-chanceler-de-bolsonaro/ Thu, 15 Nov 2018 20:05:36 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=42573 Em coluna intitulada “Ideologia volta ao Itamaraty”, a jornalista Miriam Leitão, do Globo, critica o nome do novo ministro e considera “inusitado” que a escolha tenha sido feita pelos filhos do ex-capitão: “Bolsonaro informalmente sempre ouvirá os filhos, mas quando isso ganha status de equipe de triagem para o Ministério é uma confusão entre família e governo que não deveria existir.” Leia o artigo:

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O presidente Jair Bolsonaro pode fazer uma política externa ideológica de direita. Foi eleito para governar e escolher os caminhos do país. Só não pode acusar os governos petistas de terem partidarizado a política externa, porque é exatamente isso que ele está fazendo em grau muito mais elevado. O embaixador Ernesto Araújo como ministro das Relações Exteriores, por tudo o que disse até agora em seu blog de ativista, indica que o governo escolheu um alinhamento entusiástico a Donald Trump e isso tem um custo econômico.

Os artigos que postou no blog dele têm ideias definidas pelos seus colegas como “exóticas” e “constrangedoras”. Como a de que o “globalismo” seria uma conspiração cultural marxista contra o cristianismo, e que apenas Donald Trump poderia salvar o Ocidente.

Na vida real, os Estados Unidos estão num dos piores momentos de sua política externa, com conflitos com vários aliados e em muitas frentes, uma diplomacia de ofensas e brigas. Os EUA com o tamanho que têm podem errar. Um país como o Brasil não poderia. O risco é o de comprar as brigas americanas, sem o poder de barganha que eles têm, perder mercados e se isolar. Como o presidente eleito Jair Bolsonaro disse que agora será uma “política externa sem viés ideológico”, só se pode concluir que ou ele concorda com o que o novo chanceler diz em seus textos de ativista da extrema-direita ou ele não os leu.

Não é natural também que, num local tão disciplinado como o Itamaraty, um diplomata tenha um blog de militância política partidária. Nele, escreveu que o PT é o Partido Terrorista. Escreveu em defesa do “nacionalismo”, que ele define como “um anseio por Deus, o Deus que age na história”. Nessa mistura de ideias é que ele acaba concluindo que o Trump é o condutor dessa ordem ocidental cristã. Em um dos trechos de um dos artigos ele propõe: “A luta pela soberania econômica e política dos países, contra o domínio das cadeias produtivas de bens e contra o monopólio da circulação de informações por uma elite transnacional niilista, contra uma economia globalizada maoísta-capitalista centrada na China.”

O caminho que ele tentará influenciar o governo, se presume dos textos, é o de ser caudatário dos Estados Unidos. Isso aconteceu algumas vezes no Brasil, como no período de Eurico Gaspar Dutra. A última vez que houve uma diplomacia seguidora dos EUA foi no governo Castelo Branco, que chegou a enviar tropas brasileiras para República Dominicana. Mas até ele tinha reservas a seguir tudo o que os Estados Unidos mandavam. Ele votou contra, na reunião do Conselho de Segurança Nacional, o rompimento das relações com Cuba. Nos governos militares seguintes, o Brasil se distanciou desse alinhamento e depois teve uma política externa independente, seguida em governos civis. Imagina-se que por esse pensamento contra o domínio “maoísta-capitalista chinês” as relações com a China, nosso maior parceiro comercial, possam ter problemas.

O ministro Aloysio Nunes Ferreira soltou uma nota entusiasmada com a escolha e alinhando os cargos que ele exerceu no Itamaraty. Mas não é essa a opinião que se ouve com frequência na Casa. O diplomata Ernesto Araújo foi promovido a embaixador recentemente, nunca chefiou uma missão no exterior. O Itamaraty já teve inúmeras vezes ministros não diplomatas, mas, quando é da carreira, o que se espera é que não se quebre tão fortemente a hierarquia. Mesmo assim, a decisão dos diplomatas é não reagir e esperar a “força e a durabilidade” dessa escolha, como definiu um experiente diplomata.

Nesta nomeação, houve também outro fato inusitado. Parte do processo de triagem de ministros foi feita pelos filhos do presidente eleito. Não é normal do ponto de vista institucional que isso seja delegado a pessoas por seus laços familiares com o presidente. Os dois filhos que sabatinaram o candidato a ministro das Relações Exteriores foram Flávio, senador eleito, e Carlos, vereador. O que os qualifica como sabatinadores é serem filhos. O presidente Bolsonaro informalmente sempre ouvirá os filhos, mas quando isso ganha status de equipe de triagem para o Ministério é uma confusão entre família e governo que não deveria existir.

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Futuro chanceler do Brasil, Ernesto Araújo foi indicação de Olavo de Carvalho https://nocaute.blog.br/2018/11/15/futuro-chanceler-do-brasil-ernesto-araujo-foi-indicacao-de-olavo-de-carvalho/ Thu, 15 Nov 2018 18:56:26 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=42568 O escritor, radicado nos Estados Unidos e um dos gurus do bolsonarismo, chegou a recomendar um artigo escrito por Araújo, no qual ele defende Donald Trump como resgate dos “valores fundamentais do Ocidente”, a pátria, a família e Deus, e contra o “globalismo”.

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O futuro chanceler do Brasil, Ernesto Araújo, foi uma indicação de Olavo de Carvalho.

O escritor, radicado nos Estados Unidos e um dos gurus do bolsonarismo, chegou a recomendar um artigo escrito por Araújo, no qual ele defende Donald Trump como resgate dos “valores fundamentais do Ocidente”, a pátria, a família e Deus, e contra o “globalismo”.

No começo do mês, Carvalho afirmou que aceitaria ser embaixador brasileiro em Washington, para “fazer dinheiro” para o Brasil.

Em nota, Araújo comemorou a nomeação: “Bolsonaro com amor e com coragem! Este é o lema do candidato em quem sempre acreditei, junto com milhões de brasileiros. (…) Itamaraty com amor e com coragem. Amor pelo Brasil. Amor infinito por esta nação gigante. Amor a Deus, para aqueles que creem”.

Segundo reportagem da Folha, Filipe Martins, secretário de assuntos internacionais do PSL, foi um dos principais entusiastas da indicação. Ele e Eduardo Bolsonaro viajarão para Washington no dia 27 deste mês.

Em rede social, Martins defendeu que era “necessário recorrer a um repertório de quadros e ideias que estejam fora do establishment e ignorar a aprovação da mídia para evitar a continuidade de uma política externa terceiro-mundista e sem traços distintivamente brasileiros”. A ideia de dispensar a aprovação da mídia é justamente o que prega Steve Bannon, ex-assessor e um dos ideólogos da campanha de Trump. No livro “Fogo e Fúria – Por dentro da Casa Branca de Trump”, escrito pelo jornalista Michael Wolff, Bannon aconselha o presidente dos EUA: “Não tente conquistar seus inimigos”.

De acordo com a Folha, Araújo recomenda a leitura de René Guénon, “importante influência de Steve Bannon, ex-estrategista-chefe da Casa Branca e ainda central no movimento que levou Trump à Presidência”, que acreditava que “somente o cristianismo, e especificamente o catolicismo” poderia salvar o Ocidente. Araújo é católico praticante. E volta ao tema ao dizer que “somente um Deus poderia ainda salvar o Ocidente, um Deus operando pela nação”.

Segundo reportagem da Reuters, diplomatas do Itamaraty reagiram muito mal à nomeação.

Araújo seria considerado um diplomata excessivamente júnior para o cargo, o que foi visto como uma quebra de hierarquia sem precedentes no Itamaraty. “É como se o presidente eleito tivesse indicado um general três estrelas para comandar a Defesa ou o Estado-Maior das Forças Armadas”, disse uma fonte.

“Nunca um chefe de departamento, um cargo de terceiro escalão, foi alçado a chanceler”, disse uma segunda fonte. “É uma pessoa de perfil bem baixo. É de se questionar que tipo de liderança ele poderá ter.”

O PT, por meio de nota, afirmou ver com “apreensão” a indicação de Araújo: “Além de relativamente inexperiente, pois nunca foi designado Chefe de Missão Diplomática e sabatinado pelo Senado, o referido embaixador destaca-se por sua admiração incondicional a Donald Trump e por suas posições políticas extremamente conservadoras.”, diz trecho. “Com efeito, seu artigo “Trump e o Ocidente”, publicado no segundo semestre do ano passado, revela uma compreensão bastante estreita do mundo e um alinhamento acrítico às ideias do atual e polêmico presidente norte-americano, por ele comparado a uma espécie de salvador da civilização ocidental.”.

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A paz é o como o ar. Você só nota a presença dela quando falta. https://nocaute.blog.br/2018/11/15/a-paz-e-o-como-o-ar-voce-so-nota-a-presenca-dela-quando-falta/ Thu, 15 Nov 2018 13:34:52 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=42552 O ex-chanceler Celso Amorim fala sobre a importância do diálogo na diplomacia para garantir a paz.

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O ex-chanceler Celso Amorim fala sobre a importância do diálogo na diplomacia para garantir a paz.

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Sob o comando de Aloysio, Itamaraty começa caça às bruxas interna https://nocaute.blog.br/2018/10/21/itamaraty-comeca-caca-as-bruxas-interna/ https://nocaute.blog.br/2018/10/21/itamaraty-comeca-caca-as-bruxas-interna/#comments Sun, 21 Oct 2018 17:04:40 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=40809 A campanha de Bolsonaro acusa diplomatas brasileiros de estarem por trás de reportagens negativas sobre o presidenciável, veiculadas nas principais publicações da Europa, Estados Unidos, e América Latina.

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A campanha de Bolsonaro acusa diplomatas brasileiros de estarem por trás de reportagens negativas sobre o presidenciável, veiculadas nas principais publicações da Europa, Estados Unidos, e América Latina.

Neste domingo (21), na coluna de Eliane Cantanhêde no jornal O Estado de S.Paulo, foi divulgado que o Itamaraty sofre com a polarização política que tomou conta do país. Segundo o jornal, caso Bolsonaro vença o pleito eleitoral, haverá grandes mudanças na política externa brasileira e diplomatas considerados “pró-PT” serão imediatamente desligados de seus cargos.

O comitê de campanha de Bolsonaro acusa que diplomatas brasileiros estão por trás das reportagens negativas sobre o deputado, veiculadas nas principais publicações da Europa, Estados Unidos e América Latina.

The Economist, Financial Times, Liberation, The New York Times e Le Figaro, entre outros, publicaram alertas sobre a candidatura do pesselista. O comando de campanha bolsonarista acusou os diplomatas de municiarem jornais e jornalistas estrangeiros com informaçõe negativas a respeito do candidato.

Celso Amorim (colaborador regular do Nocaute) e José Viegas, ex-ministros da Defesa nos governos do PT, seriam os “líderes da campanha” difamatória.

Celso Amorim forjou uma geração de diplomatas vistos, pela campanha de Bolsonaro, como “petistas em cargos-chave” e citam como seus principais alvos os nomes:

Paulo de Oliveira Campos foi chefe do Cerimonial da Presidência de Lula e hoje é embaixador em Paris;

Mauro Vieira, ex-chanceler, na ONU, em Nova York;

Antonio Patriota, também ex-chanceler de Dilma, em Roma;

Antonio Simões, em Montevidéu, sede do Mercosul.

A equipe acusa “os petistas do Itamaraty” de estarem fazendo listas de colegas que tenham manifestado apoio ou simpatia por Bolsonaro e dizem que o “aparelhamento” do PT na administração pública, estatais, bancos públicos e agências reguladoras se estendeu a órgãos internacionais, citando como exemplo a ex-ministra de Dilma, Ideli Salvatti, que ganhou uma função na Organização dos Estados Americano (OEA), em Washington.

Para a equipe de Bolsonaro, é desses órgãos que saem as notícias negativas não apenas contra o ex-militar, “mas contra o Brasil”. Caso o deputado saia vitorioso, sua intenção é trazer de volta esses técnicos e modificar os quadros nas embaixadas e consulados, além de cancelar postos abertos por Amorim em pequenos países, considerados de alto custo e baixo retorno para o Brasil.

Devemos esperar também uma guinada na política externa, os principais objetivos seriam: “recuperar o pragmatismo, a liderança natural do Brasil na América do Sul e os parceiros tradicionais, como os EUA” e o fim dos acordos com a Venezuela.

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Documento do Itamaraty mostra que ex-mulher de Bolsonaro pode ter fugido do Brasil após ameaça de morte. https://nocaute.blog.br/2018/09/26/ex-mulher-de-bolsonaro-pode-ter-fugido-do-brasil-apos-ameaca-de-morte/ https://nocaute.blog.br/2018/09/26/ex-mulher-de-bolsonaro-pode-ter-fugido-do-brasil-apos-ameaca-de-morte/#comments Wed, 26 Sep 2018 15:05:55 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=39143 Reportagem da Folha revela que em 2011 Ana Cristina Siqueira Valle teria sido ameaçada de morte pelo atual candidato à Presidência.

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Reportagem da Folha revela que em 2011 Ana Cristina Siqueira Valle teria sido ameaçada de morte pelo atual candidato à Presidência.

Nesta terça-feira (25), o jornal Folha de São Paulo divulgou o conteúdo de um telegrama trocado por Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro e o Itamaraty.

O documento revela que em 2011, Cristina teria sido ameaçada de morte pelo atual candidato à Presidência, por conta de uma disputa pela guarda do filho do casal.
No documento reproduzido pela Folha, o embaixador Carlos Henrique Cardim diz que “a senhora Ana Cristina Siqueira Valle disse ter deixado o Brasil há dois anos (em 2009) ‘por ter sido ameaçada de morte’ pelo pai do menor (Jair Bolsonaro). Aduziu ela que tal acusação poderia motivar pedido de asilo político neste país (Noruega)”.

Ana Cristina amenizou o fato dizendo que o passado foi superado. “Foi uma pressão que (Bolsonaro) fez. Depois, ficou tudo bem. É coisa de pai porque ele tem um amor fora do comum pelos filhos”.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Ana Cristina se diz indignada com a reportagem publicada pelo jornal. Ela diz que o candidato nunca a ameaçou de morte e que ele não tem índole para fazer tal coisa. Ela também disse ainda que Jair Bolsonaro é um bom pai e um bom ex-marido.

Ex-servidora da Câmara Municipal de Resende (RJ), Ana Cristina Valle atualmente usa o sobrenome do capitão da reserva e é candidata a deputada federal pelo Podemos.

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