direitos trabalhistas – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br Blog do escritor e jornalista Fernando Morais Tue, 02 Jun 2020 14:41:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.4.2 https://nocaute.blog.br/wp-content/uploads/2018/06/nocaute-icone.png direitos trabalhistas – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br 32 32 Sempre a mesma coisa, a mesma merda, sempre. https://nocaute.blog.br/2020/06/02/sempre-a-mesma-coisa-a-mesma-merda-sempre/ Tue, 02 Jun 2020 14:41:34 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=66514 Em meio à polêmica levantada pelo ex-presidente Lula sobre os manifestos contra Bolsonaro, o ex-governador do Paraná, Roberto Requião, pergunta: a que democracia se referem? “A democracia do mercado? A democracia da prevalência do capital financeiro sobre os interesses nacionais e populares, sobre a produção, o emprego, o salário, os direitos trabalhistas e a previdência social?”

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Em meio à polêmica levantada pelo ex-presidente Lula sobre os manifestos contra Bolsonaro, o ex-governador do Paraná, Roberto Requião, pergunta: a que democracia se referem? “A democracia do mercado? A democracia da prevalência do capital financeiro sobre os interesses nacionais e populares, sobre a produção, o emprego, o salário, os direitos trabalhistas e a previdência social?”

Não me desculpo pela palavra pouco elegante no título. Não é a quarentena que me irrita. É a peculiaríssima propensão dos brasileiros – especialmente os que habitam o espaço politico à esquerda – de recaírem sempre, e sempre na mesma esparrela que me tira do sério. 

Aproveitando os dias em casa para organizar arquivos, deu-se me à mão um texto que publiquei, em um dos jornais de Curitiba, no dia 18 de julho de 1984. Há 36 anos! Derrotada a emenda constitucional que restabeleceria as eleições diretas para presidente da República, discutia-se o que fazer. E aí se revelava o embuste tão costumeiro em nossa história.

No artigo, deplorava que, na sofreguidão de se buscar o próximo passo, sacassem o rançoso apelo “à união de todos”, mesmo que isso pudesse significar um passo atrás na luta para dar o golpe final no regime  militar. Enfim, propunha-se enfiar no mesmo bornal toda sorte de felinos; ou seja: uma frente sem propostas e sem princípios. Já uma outra vertente queria simplesmente  chutar o pau da barraca. 

Diante do impasse, eu perguntava e respondia: “Estamos, então,  sem saída? Não. Temos saídas ética e politicamente corretas”.  E lembrava os conceitos de Aristóteles de ato meio e atos extremos. 

No caso, o ato extremo de covardia era a conciliação com os conservadores, abrindo mão da possibilidade de vitória, por medo ou por conluio com a ditadura. O ato extremo de temeridade era a irresponsabilidade de se propor uma radicalização extemporânea, inconsequente. 

Já o ato meio significava avançar, consolidar o avanço, retomar a marcha e conquistar o próximo objetivo. Para tanto, eu propunha um programa mínimo, em torno do qual deveriam se reunir os brasileiros comprometidos com a soberania e o desenvolvimento nacional,  com a renegociação da dívida externa, com o direito dos trabalhadores, com uma política de emergência para a geração de empregos, com as liberdades democráticas, com a reforma tributária, com a reforma política e assim por diante.

Enfim, deixava claro naquele artigo de 36 anos atrás que uma frente sem projeto, sem princípios, sem um programa mínimo, sem uma clara linha econômica nacionalista, democrática e popular, não era uma frente. 

Assim como hoje a reunião de políticos frouxos, pusilânimes, disponíveis e desfrutáveis com um amontoado de oportunistas, com as madalenas hipoteticamente arrependidas, com os assassinos de reputações, com os ditos liberais, com os mercadores e rentistas,  com banqueiros e ex-banqueiros, com animadores de auditório, com ex-presidentes e ex-ministros que atentaram contra o Estado Nacional e alienaram a nossa soberania, não é uma frente. É uma súcia que, mais uma vez, se aproveita de uma situação dada para fazer com que tudo permaneça como sempre foi.

Há quem diga: não seja tão radical, nesse balaio tem muita gente boa, gente bem intencionada, ingênuos, mas puros de alma e de intenções. 

Pode ser, conceda-se.  Mas, para que serve a história, então? Para que servem as experiências passadas? Ou seria a tal da ignorância córnea que impede se inculque na cabeça dos “bem intencionados” um mínimo de lógica e racionalidade? 

Sob que guarda-chuva os defensores dessa  frente ampla, irrestrita  querem abrigar os brasileiros? Sob o guarda-chuva da defesa da democracia

Que democracia? A democracia do mercado? A democracia da prevalência do capital financeiro sobre os interesses nacionais e populares, sobre a produção, o emprego, o salário, os direitos trabalhistas e a previdência social? 

Pergunto, sufocado pela angústia de ver mais uma vez  desperdiçada uma oportunidade histórica, pergunto: o ministro da economia de vocês, em um hipotético governo de união nacional, seria o Guedes mesmo? Ou, para não escandalizar tanto os seus acompanhantes que se dizem à esquerda, vocês se contentariam com o Armínio Fraga, o Lara Rezende, alguém do Itaú ou do Bradesco?       

Precisamos de propostas, não de um discurso vazio repleto de assinaturas. Precisamos de  um projeto nacional, que se comprometa com um programa mínimo, como este e que promova:

  • no campo econômico, um  câmbio competitivo e controlado, uma nova política monetária que traga os juros aos níveis internacionais e a troca da lógica da atração da poupança externa pela enorme poupança interna, que será liberada pela conversão da dívida pública em investimentos; 
  • no campo trabalhista,  a promoção constante do fator trabalho no processo produtivo, através de uma política que valorize o emprego, o salário mínimo e as relações trabalhistas;
  • no campo educacional, a construção de um sistema educacional que garanta, no mínimo, uma década e meia de bancos escolares à população, a reformulação de currículos, a valorização do magistério e o fomento à pesquisa científica;
  • no campo fundiário, a elaboração de um plano de ocupação do território, que valorize a agricultura  e preserve o meio ambiente e envolva desde ações de ordenamento territorial até políticas de ocupação dos espaços;
  • no campo da  infraestrutura, o planejamento de longo prazo e a elaboração detalhada de projetos de engenharia; 
  • no campo industrial, a implantação dos setores tecnológicos de ponta, lembrando que o mundo pós pandemia exigirá autonomia industrial em quatro complexos produtivos: agroindústria, energia,  saúde e defesa, para ser realmente um país soberano; 
  • no campo externo,  uma estratégia geopolítica que preserve a nossa  soberania e  ações diplomáticas que afirmem nossa liderança no mundo latino; 
  • no campo da cultura e da arte,  a retomada,  a renovação e a ampliação de programas de apoio e incentivo ao setor, assim  como o resgate e o fortalecimento das estruturas pública  que lhe dão suporte. A cultura, como o cimento da nacionalidade, a linha que nos une, eleva e promove, é tão essencial quanto a economia e a política;
  • combate à corrupção como política Estado, implacável, mas justa; que tenha como preceitos a defesa da soberania nacional, a garantia dos direitos e interesses dos brasileiros;
  • referendo revogatório para submeter à decisão dos brasileiros todas as medidas atentatórias à soberania nacional e aos direitos dos trabalhadores tomadas desde o governo produto do golpe de 2015/2016. 

Em síntese, nossa missão é construir um projeto nacional que dê ao povo brasileiro emprego, educação, saúde, segurança, cultura, uma boa moradia provida de água, esgoto, energia e dos meios modernos de convivência social e não um documento vazio que fala em defender o indefensável.

Não queremos uma frente de assinaturas em um documento oco de ideais e propostas. Não queremos uma frente que, de tão elástica, liquefaz-se pela sua insubstância.

É claro que devemos enfrentar os fascistas, os milicianos, essa horda de insensatos que sonha com uma ditadura cívico-militar. É claro. Mas, na verdade,  parte dos que lançam a ideia da união nacional pela democracia criticam Bolsonaro, filhos e os celerados que os cercam não pela agenda econômica,  política  e social  que executam. E sim pelos maus modos à mesa, pelos arrotos e palavrões. Não se opõem ao reinado de Mamon,  defendem a PEC dos Gastos, as reformas trabalhista e previdenciária, as privatizações, o arrocho salarial, a criminalização dos sindicatos e dos movimentos sociais, a entrega do petróleo, a abdicação da soberania nacional.

Alguns dos pressupostos para a formação de uma frente nacionalista, democrática e popular, estão aqui. Lanço-os para o debate. A organização e mobilização de uma frente com essas características, reunindo partidos, sindicatos, associações profissionais, igrejas, entidades estudantis,  universidades, personalidades da vida política e das ciências, intelectuais e acadêmicos deve-se constituir em um sólido muro contra o avanço antidemocrático. 

Não  queremos assinaturas, manifestos ou proclamações. Queremos ação. 

Quem se habilita?

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O Parlamento brasileiro é um espelho da nossa grande mídia https://nocaute.blog.br/2018/08/27/o-parlamento-brasileiro-e-um-espelho-da-nossa-grande-midia/ https://nocaute.blog.br/2018/08/27/o-parlamento-brasileiro-e-um-espelho-da-nossa-grande-midia/#respond Mon, 27 Aug 2018 19:10:38 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=37535 Em sua vídeo-coluna semanal, Altamiro Borges comenta os desdobramentos do golpe parlamentar que destituiu a presidenta Dilma Rousseff e que nesta semana completa dois anos.

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Em sua vídeo-coluna semanal, Altamiro Borges comenta os desdobramentos do golpe parlamentar que destituiu a presidenta Dilma Rousseff e nesta semana completa dois anos.

Nessa semana, na sexta-feira, 31 de agosto, vamos ter dois anos da consumação do golpe que depôs a presidenta Dilma Rousseff, que foi aquela sessão dantesca, grotesca no Senado, que aprovou em definitivo o chamado impeachment.

Vários senadores mais sujos do que pau de galinheiro fizeram discurso em defesa da ética, contra a corrupção, e aprovaram uma ruptura democrática gravíssima no Brasil, o impeachment da presidenta.

De lá para cá, a impressão que eu tenho é que os golpistas perderam a batalha de narrativa na sociedade. Ninguém mais fala em pedalada fiscal, ninguém mais cita o que foi usado como argumento para o impeachment técnico da presidenta Dilma.

A cada dia que passa fica mais evidente no Brasil e no mundo que aquilo foi um golpe de Estado. Muitos estudiosos já tratam de definir melhor esse golpe. Trabalham com a formulação de que foi um golpe parlamentar, afinal de contas foi votado no Parlamento, judicial, porque teve como base o processo de judicialização da política no Brasil, seja da época do Mensalão, seja agora da época da midiática Lava Jato, e midiático. Então seria um golpe parlamentar judicial midiático.

Em certo sentido ele seguiu um roteiro que já vinha sido traçado aqui na América Latina. Em Honduras, em 2009, houve um golpe parlamentar judicial midiático. No Paraguai, em 2012, houve também.

Acho que essa caracterização é precisa. Inclusive diferencia dos golpes clássicos, militares, com canhão na rua, fechamento do Congresso, intervenção em sindicato. É um novo tipo de golpe. Eu só tenho um probleminha com essa definição: acho que ela não destaca o que é principal. Na minha opinião, o principal nesse golpe foi a mídia, ela foi a protagonista.

Sem essa mídia, não teríamos o Parlamento que temos no Brasil. Parlamento no Brasil é refém da mídia. A maioria dos parlamentares, com raríssimas exceções, morre de medo da mídia. Na verdade tem até uma esquizofrenia, um misto de sedução com medo. Vários adorariam aparecer no Jornal Nacional ou ser entrevistado nas páginas amarelas da decadente Revista Veja. É um processo de sedução. Acham que ao fazer isso garantem visibilidade na sociedade.

Ao mesmo tempo têm medo porque sabem que essa mídia monopolista, quando resolve bater no sujeito com muita virulência, a imagem dele se deteriora rapidamente. Mesmo que a acusação seja uma falsidade, depois vai ter uma erratinha que não vai adiantar nada. Vai ter um rodapé falando “erramos”.

Então a maioria dos parlamentares tem esse complexo de sedução e medo. Além disso, o Parlamento brasileiro não é só refém, é imagem, é espelho da mídia. Isso explica porque de 2010 para 2014, você teve o seguinte fenômeno: candidatos vinculados à luta sindical, a bancada reduziu pela metade, de 90 para 40 e poucos.

Em compensação, parlamentares vinculados à bala, à violência. Parlamentares vinculados à bíblia. E aqui eu não estou discutindo religiosidade popular. Estou discutindo mercadores de religião, são coisas diferentes. Seja a bancada da bíblia ou da bala, triplicaram.

Por que ocorreu isso? Porque o Parlamento é realmente espelho da mídia. Só se compreende porque a bancada da bala triplicou se se levar em conta os programas policialescos da televisão brasileira. E eu não estou discutindo os programas policialescos do eixo Rio-São Paulo.

Se você pega no Brasil inteiro a televisão brasileira, se você tropeçar nela, jorra sangue. É uma ode à violência. Então, você acaba criando e estimulando um ódio, uma insegurança muito grande. O que resulta na eleição desses parlamentares da bala.

E por que a bancada da bíblia, e volto a dizer isso não tem nada a ver com religiosidade popular, tem a ver com mercadores, por que ela também aumentou muito? Nós temos TV na aberta brasileira 5 horas e meia de programas religiosos. Onde pastores prometem curar todo o tipo de doença e te enriquecer.

É evidente que em um sociedade com tantas dificuldades, muitos desses são eleitos. E pastores que não têm nada a ver com a fé. São mercadores. É só ver como votaram todas as regressões de direitos trabalhistas, PEC da morte, nos últimos tempos.

Então, o Parlamento brasileiro é refém e imagem da mídia brasileira. E o Judiciário com essa sua escandalização com a judicialização da política. O Judiciário também é refém dessa mídia. Não é para menos que um juiz de primeira instância, sem grandes capacidades, questionado pelo meio jurídico, virou herói nacional.

Ele virou herói nacional, sem que a mídia questionasse um minuto sequer os métodos utilizados por ele em processos de evidente estado de exceção. Com vazamentos seletivos, ações coercitivas, com delações premiadas e premeditadas. Todos os abusos que foram cometidos contra o estado democrático de direito no Brasil não foram questionados pela mídia.

E um juiz virou herói nacional. Então se não fosse essa mídia, nós não teríamos esse judiciário no Brasil. Se não fosse essa mídia, nós não teríamos esse Parlamento no Brasil. É por isso que eu gosto da caracterização do golpe parlamentar judicial midiático. Mas acho que o principal papel coube à mídia.

A mídia é responsável por esse golpe que completa, no dia 31 de agosto, dois anos. Golpe que destruiu o Brasil, devastou a nação. E tem mal tratado tanto os trabalhadores e o povo pobre desse país.

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Os grandes partem e levam os valores do jornalismo com eles https://nocaute.blog.br/2018/06/01/os-grandes-partem-e-levam-os-valores-do-jornalismo-com-eles/ https://nocaute.blog.br/2018/06/01/os-grandes-partem-e-levam-os-valores-do-jornalismo-com-eles/#comments Fri, 01 Jun 2018 19:20:18 +0000 https://www.nocaute.blog.br/?p=21967 Se não podemos trazer de volta Fernando Jordão, Dines, Audálio e outros como eles, devemos replantar e fazer renascer o jornalismo que eles representam.

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As perdas de nomes importantes da imprensa sempre são notícia e tocam especialmente os jornalistas.
Como sempre acontece no Brasil, onde a morte zera qualquer disputa política ou ideológica, essas perdas são devidamente choradas por todos.
Inclusive os fariseus, que não se cansam de combater e obstruir alguns dos falecidos, quando eles ainda estão vivos.
Qualquer colega que se vai faz falta, mas o desaparecimento de três deles – todos na faixa dos 80 anos – tem um significado especial.
Carregou-se de simbolismo, ao transcender a morte física para expressar também o fim de uma era do jornalismo.
Em setembro do ano passado, foi-se Fernando Pacheco Jordão, um dos grandes do telejornalismo brasileiro.
Com ele se foi um tempo em que o noticiário de televisão se norteava pelo interesse público e batalhava para trazer ao debate todas as visões da sociedade, todas as correntes de opinião. Mesmo com censura e repressão da ditadura militar.
Hoje o que predomina é o telejornalismo de conveniência patronal, a máquina de produção de “narrativas” para derrubar governos indesejados e maquiar os horrores sociais da política econômica desejada.
Na semana passada, foi-se Alberto Dines, outro obstinado combatente da liberdade de imprensa e um pregador da ética, da responsabilidade e da qualidade editorial no jornalismo.
Ele foi um pioneiro na crítica de mídia no país, que exerceu por bom tempo dentro da própria mídia corporativa.
Depois foi alijado dela, resistiu na mídia pública e na internet, e agora deixa praticamente vago esse papel, numa imprensa abarrotada de apologistas da notícia como produto de mercado, e de defensores dos interesses político-empresariais dos patrões.
Agora, nesta semana, foi-se Audálio Dantas, um dos maiores líderes sindicais que os jornalistas já tiveram, além de magnífico repórter e escritor.
Sua morte simboliza o falecimento da união dos profissionais do jornalismo em defesa de seus direitos trabalhistas e, em boa medida, da própria ideia de constituírem uma categoria profissional organizada e mobilizada.
Vige, ao contrário disso, o conceito de que sindicalismo é coisa atrasada, porque não haveria mais trabalhadores da notícia, explorados como quaisquer outros.
Haveria apenas empreendedores, empresários da própria força de trabalho, esse conceito neoliberal que consagra o individualismo e destrói a identidade de classe.
Certamente não faltam consultores, “couches”, aspones e teorizadores para celebrar o passamento de tudo isso que morre com os grandes mestres, e abominar o jornalismo exercido como missão social.
Sempre houve e sempre haverá os porta-vozes da conveniência empresarial.
O que interessa, aos conscientes, é trabalhar pela ressurreição do que vai morrendo com veteranos.
Se não podemos trazer de volta Fernando Jordão, Dines, Audálio e outros como eles, devemos replantar e fazer renascer o jornalismo que eles representam.
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