cinema nacional – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br Blog do escritor e jornalista Fernando Morais Thu, 21 Nov 2019 14:43:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.1 https://nocaute.blog.br/wp-content/uploads/2018/06/nocaute-icone.png cinema nacional – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br 32 32 Fábio Barreto: Morre o diretor de “Lula, o Filho do Brasil” https://nocaute.blog.br/2019/11/21/morre-o-diretor-de-lula-o-filho-do-brasil/ Thu, 21 Nov 2019 14:43:42 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=57327 Em coma há dez anos, o diretor Fábio Barreto morreu na noite desta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro. Fabio Barreto fazia parte de uma família de cineastas. Filho de Luiz Carlos Barreto ("Vidas Secas" e "Dona Flor e seus dois Maridos") e de Lucy Barreto, era irmão de Bruno Barreto, também cineasta.

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Em coma há dez anos, o diretor Fábio Barreto morreu na noite desta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro. Fabio Barreto fazia parte de uma família de cineastas. Filho de Luiz Carlos Barreto (“Vidas Secas” e “Dona Flor e seus dois Maridos”) e de Lucy Barreto, era irmão de Bruno Barreto, também cineasta.

Fábio dirigiu “O Quatrilho”, de 1996, indicado ao Oscar como melhor filme de língua estrangeira, e “Lula, o Filho do Brasil”, filme escolhido para representar o Brasil no Oscar em 2011, mas acabou ficando fora do páreo. Fábio Barreto sofreu um acidente de carro em 2009, no Rio, e desde essa época estava em estado de coma. A causa da morte não foi revelada.

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Asfixia e deboche – o novo desmonte do cinema brasileiro https://nocaute.blog.br/2019/11/11/asfixia-e-deboche-o-novo-desmonte-do-cinema-brasileiro/ Mon, 11 Nov 2019 19:08:29 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=56982 Nem como farsa seria possível imaginar a repetição do desmonte de produção do cinema brasileiro que experimentamos naquela fatídica manhã de 15 de março de 1990 quando Fernando Collor e Zélia Cardoso de Mello, entre outros confiscos, anunciaram a morte por decreto da Embrafilme, da Fundação do Cinema Brasileiro e de todo e qualquer mecanismo de fomento e regulação não só do audiovisual mas de todas as áreas de produção cultural no Brasil.

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Por Marcello Ludwig Maia*

Nem como farsa seria possível imaginar a repetição do desmonte de produção do cinema brasileiro que experimentamos naquela fatídica manhã de 15 de março de 1990 quando Fernando Collor e Zélia Cardoso de Mello, entre outros confiscos, anunciaram a morte por decreto da Embrafilme, da Fundação do Cinema Brasileiro e de todo e qualquer mecanismo de fomento e regulação não só do audiovisual mas de todas as áreas de produção cultural no Brasil. 

Se naquele momento era retaliação pura e simples à classe artística que havia em peso apoiado a candidatura do Lula, agora, vinte e nove anos depois, acrescentou-se o deboche, como a nomeação de nomes ridículos, como a do colunista social evangélico Tutuca para Superintendência de Desenvolvimento Econômico da Agência Nacional de Cinema (responsável por gerir os recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, principal mecanismo de fomento do setor). Ou a estratégia nem disfarçada de asfixia administrativa por inércia, o jogo de empurra-empurra e agora a transferência da Secretaria Especial de Cultura (em tese substituta do extinto Ministério da Cultura) da pasta da Cidadania para o Turismo –  algo que surpreendeu até  o próprio Ministro Osmar Terra, uma vez que no dia anterior sua excelência havia participado normalmente da primeira reunião do recém nomeado Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual.

Entende-se um dos motivos: o escolhido para a chefiar a Cultura, o dramaturgo neopentecostal convertido, Roberto Alvim, uma espécie de Ipojuca Pontes muito piorado, desentendeu-se recentemente com Osmar Terra pois bypassava o chefe diariamente no contato com os gabinetes (de ódio) do Palácio do Planalto. Certamente não será o encalacrado Ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio que fará sombra à propagada guerra cultural empreendida por Alvim, um dos únicos brasileiros capazes de insultar a atriz Fernanda Montenegro na comemoração de seus 90 anos. E nesta recente dança das cadeiras nem se sabe ainda para onde vão a Secretaria do Audiovisual e a própria Ancine.

A técnica utilizada pelo governo para paralisar a produção de cinema utiliza um primeiro procedimento tosco: a não nomeação da diretoria da Ancine, neste momento operada por um único diretor, Alex Braga. Com isso só serão liberados os recursos de filmes e séries que já tenham garantido seu investimento (até 2018 porque este ano ninguém ganhou nada),  ao passo de umas poucas assinaturas por semana ad referendum numa fila gigantesca cuja tendência é dobrar todos os quarteirões possíveis até que novos membros sejam escolhidos.

Vale dizer que não se está falando de novos projetos – não há nenhum, zero reais gastos dos 700 milhões que o FSA deveria desembolsar este ano -, mas de filmes com dinheiro captado – seja por um dos artigos da Lei do Audiovisual (que aliás vence em Dezembro agora e tem sua renovação ameaçada) , seja via Fundo Setorial. Os nomes apontados para a diretoria da Ancine com bom trânsito no segmento não se concretizaram (obviamente) e neste momento especula-se que a produtora evangélica Zitah Oliveira, ligada a Igreja Universal do Reino de Deus, será em breve nomeada diretora-presidente. De um jeito ou de outro, como todos os recursos passam pela Ancine e só são liberados pela agência, não há saída a curto prazo.

O que agrava sobremaneira este projeto de desmonte é o tumultuado ano anterior vivido pela agência, e, naturalmente, por todo o setor. Por conta do último Ministro da Cultura que tivemos,  Sérgio Sá Leitão, escolhido por Michel Temer e não por acaso realocado pelo governador de São Paulo João Dória no cargo estadual equivalente, empurrou-se para Ancine o “produtor” Christian de Castro como diretor presidente.

A primeira providência tomada na época foi modificar exatamente o que mais dava certo e o que alavancou a produção de cinema no Brasil nos governos Lula e Dilma fazendo com que chegássemos a mais de 180 filmes lançados num mesmo ano, prêmios principais e prestígio nos mais importantes festivais do mundo e, pouco a pouco, ao reencontro com nosso público.

Esse “produtor” substituiu os critérios de seleção anteriormente adotados (principalmente qualidade do roteiro e pluralidade de propostas) e as próprias linhas de fomento e financiamento do Fundo Setorial por um amontoado de números – em que profissionais  e empresas recebiam notas de performance -, explicações ruins e rapidez de internet para garantir inscrições nos editais por ordem de chegada virtual, uma espécie de corrida pelo Rock In Rio card.

Acabou afastado do cargo e marcando sua gestão saindo das páginas de cultura para as policiais. Soma-se a isso uma investida arrogante do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a prestação de contas dos projetos e a receita do desastre estava pronta: quase um Bolsonaro um ano antes do Bolsonaro.

Como desestabilizar e desmontar  é o projeto,  além da semi paralisia da Ancine, dos ataques ao setor e seus profissionais, das ameaças de confisco do Fundo Setorial do Audiovisual (em tese na lista dos fundos “ parados”  de Paulo Guedes), da possibilidade de não renovação da Lei do Audiovisual – que regula todos os mecanismos fiscais de incentivo a produção de cinema – também se assistiu desde o início do ano a saída de cena de todas as estatais que apoiavam a atividade.

Neste caso especialmente a Petrobrás (o programa Petrobrás Cultural é diretamente responsável por parte muito significativa do que fizemos de melhor no país nos últimos 15 anos), a Caixa Econômica, que não só saiu completamente do apoio a filmes como agora veta exibições de acordo com temas e sinopses, e o BNDES, cujo último edital de filmes, de 2018, sequer teve o resultado anunciado mesmo sendo uma chamada pública, na volta do velho estilo insegurança jurídica-república das bananas em que não vale nem o que está escrito no Diário Oficial.

E não vale mesmo, basta observar o que ocorreu com o Edital de TVs Públicas, também de 2018, cancelado em agosto pelo Ministro Osmar Terra, a pedido de Bolsonaro, por conta de séries de temática LGBT contempladas, num revival descarado de censura como não vimos nem nos estertores da Ditadura. Nem Figueiredo teve essa audácia e Glauber, Cacá, Tizuka, Neville, Bressane e muitos outros filmaram o que bem quiseram na época.

A decisão já foi suspensa pela justiça, mas como eu próprio me incluo entre os prejudicados pois tive um projeto de série documental (fruto de muitos anos de pesquisa) entre os finalistas, posso garantir que ainda não houve qualquer resultado prático e nem sinal. Pelo contrário, o retrocesso amplo, geral e irrestrito parece estar apenas no início,  seja em demonstrações de arbitrariedade – como na suspenção da exibição do belo documentário sobre Chico Buarque numa mostra de cinema no Uruguai apoiada pelo Itamarati (sob a bizarra chancela do olavista Ernesto Araújo) – seja perseguição pura e simples, via milícia digital em cima dos “não alinhados” ou via mão forte do Estado mesmo, sufocando a produção cultural em nome da família brasileira, seja lá o que isso signifique – embora todos já tenhamos visto este filme repleto de canastrões.

Estamos cada vez mais próximos de experimentar a realidade dos moradores da fictícia cidade de Bacurau, premiadíssimo e visionário filme de Kleber Mendonça, ainda mais agora com a ameaça real do Ministro da Economia de extinguir cidades com menos de 5 mil habitantes. A truculência no ímpeto de apagar do mapa o que nos define como sociedade encontra eco na própria situação jurídica do diretor pernambucano, perseguido pelo Estado Brasileiro desde que protestou contra o golpe de 2016 em Cannes, quando concorreu a Palma de Ouro por seu também extraordinário filme anterior, Aquarius. A acusação? Ter acrescido um apoio estadual a um projeto premiado no Edital de Filmes de Baixo Orçamento (O Som ao Redor) e conseguido a proeza de incluir um filme de menos de 400 mil dólares de orçamento na lista dos 10 melhores filmes do ano do New York Times.

A maior tristeza deste cenário é que ele se apresenta justo num dos melhores e mais perenes ciclos que vimos experimentando desde os anos 70, com empresas produtoras espalhadas por todo o país, mais de 300 mil empregos diretos, uma produção pungente, ampla, nova, admirada e repleta de potencial para dar conta dessa sonhada identidade nacional através do cinema, da imagem, a nossa imagem, nesta tentativa de seguirmos como autores, formuladores de linguagem, ao invés de figurantes velozes e furiosos da fila da Netflix e da Amazon, entre outras multinacionais.         

     Existiam desafios enormes, manter esta produção anual e ainda mais acessível fora dos grandes centros, melhorar a circulação dos filmes nas salas, voltar a investir na formação de público, buscar circuitos populares de exibição pelo país, ampliar o parque exibidor para muito mais cidades, regular o VOD para garantir nosso espaço…

Mas agora, de novo,  é lutar para sobreviver e nem dá para buscar o romantismo do vamos filmar de qualquer jeito, com os celulares e as ideias porque isso não paga nem a feira da semana.  E se tínhamos 20 e poucos no Collor agora temos 50 e os joelhos não aguentam mais.

(*) Marcello Ludwig Maia é produtor e distribuidor de cinema,  responsável, entre outros, por filmes como Amarelo Manga, Febre do Rato e Big Jato, de Claudio Assis, Um Passaporte Húngaro, de Sandra Kogut,  Erva do Rato e Educação Sentimental, de Julio Bressane. Atualmente produz e dirige a série O País do Cinema, apresentado pela atriz Andréia Horta no Canal Brasil.

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Não podemos permitir retrocessos no audiovisual brasileiro https://nocaute.blog.br/2019/09/07/nao-podemos-permitir-retrocessos-no-audiovisual-brasileiro/ Sun, 08 Sep 2019 00:32:05 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=53996 Em sua coluna semanal no Nocaute, Sérgio Mamberti fala sobre a importância de não entregar os pontos diante desse governo que quer censurar, podar e acabar com a cultura.

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Em sua coluna semanal no Nocaute, Sérgio Mamberti fala sobre a importância de não entregar os pontos diante desse governo que quer censurar, podar e acabar com a cultura.

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Bolsonaro dá uma de censor e diz que filme sobre gays de Brasília “vai pro saco” https://nocaute.blog.br/2019/08/19/bolsonaro-da-uma-de-censor-e-diz-que-filme-sobre-gays-de-brasilia-vai-pro-saco/ Mon, 19 Aug 2019 17:48:07 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=52867 "Confesso que não entendi nada. Um filme como Afronte não dá pra entender. É mais um que vai pro saco". Essas palavras são do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao ler a apresentação do curta-metragem Afronte, dos diretores Bruno Victor Santos e Marcus Azevedo.

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“Confesso que não entendi nada. Um filme como Afronte não dá pra entender. É mais um que vai pro saco”. Essas palavras são do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao ler a apresentação do curta-metragem Afronte, dos diretores Bruno Victor Santos e Marcus Azevedo.

A sinopse foi apresentada a Agência Nacional do Cinema (Ancine), para captação de verbas para uma série com o mesmo nome, baseada no curta, e acabou caindo nas mãos do presidente.

Afronte mostra a realidade vivida por negros homossexuais no Distrito Federal. O filme foi apresentado e levou o prêmio Saruê no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

O diretor Victor Santos reagiu à intervenção do presidente Bolsonaro. “Ele é extremante ignorante ao pensar que filmes como esse, que falam sobre nós, não deveriam ser produzidos”, disse Santos.

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Bolsonaro promove agora a destruição do cinema nacional https://nocaute.blog.br/2019/07/26/bolsonaro-promove-agora-a-destruicao-do-cinema-nacional/ Fri, 26 Jul 2019 21:27:32 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=51679 O que se percebe cada dia mais é que essas medidas arbitrárias que o governo Bolsonaro vem tomando em várias direções obedecem a uma pauta pré-estabelecida no sentido do desmonte das árduas conquistas da sociedade brasileira em relação a liberdade de expressão, garantia dos direitos humanos e preservação da diversidade cultural brasileira.

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O que se percebe cada dia mais é que essas medidas arbitrárias que o governo Bolsonaro vem tomando em várias direções obedecem a uma pauta pré-estabelecida no sentido do desmonte das árduas conquistas da sociedade brasileira em relação a liberdade de expressão, garantia dos direitos humanos e preservação da diversidade cultural brasileira. 

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Filme do cearense Karim Aïnouz vence prêmio no Festival de Cannes 2019 https://nocaute.blog.br/2019/05/24/filme-do-cearense-karim-ainouz-vence-premio-no-festival-de-cannes-2019/ Sat, 25 May 2019 02:12:31 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=48826 "O Brasil está passando por momentos difíceis, com nossa educação ameaçada. Que venham dias melhores", disse o diretor ao receber o Prêmio no palco do Palais des Festivals.

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“O Brasil está passando por momentos difíceis, com nossa educação ameaçada. Que venham dias melhores”, disse o diretor ao receber o Prêmio no palco do Palais des Festivals.

O filme brasileiro A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, do cearense Karim Aïnouz, venceu nesta sexta-feira (24) o prêmio principal da mostra paralela do Festival de Cannes. O longa concorria com outras dezessete produções.

A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, adaptação para o cinema do livro homônimo de Martha Batalha sobre duas irmãs no Rio de Janeiro dos anos 1950, venceu o Prix Un Certain Regard (Prêmio Um Certo Olhar) do 72º Festival de Cannes.

O diretor, o cearense Karim Aïnouz, autor dos longas Madame Satã, O Céu de Suely e Praia do Futuro, define o filme como um “melodrama tropical”.  


Karim Aïnouz, reconhecido pelos longas “O céu de Suely” (2006) e “Madame Satã” (2002). (Foto: Bruno Machado/Divulgação)

Karim dedicou sua vitória às mulheres, com um destaque especial a uma delas: Fernanda Montenegro, que integra seu elenco.

“Uma das certezas que eu tinha nesse projeto, filmado ali pela Tijuca, por Santa Teresa, pelo Estácio, era de que não queria filmar na Zona Sul do Rio, como todo mundo faz. Há uma outra geografia que eu queria explorar. Outra coisa a ser vetada: mulher chorando. Queria a força feminina, mostrar mulheres que vão à luta”, disse Karim.

‘A vida invisível de Eurídice Gusmão’, com Carol Duarte e Júlia Stockler como protagonistas. (Foto: Bruno Machado/Divulgação)

O filme tem como personagens principais as irmãs Guida (Julia Stockler) e Eurídice (Carol Duarte).

A atriz Júlia Stockler conta que Karim tem um set silencioso, onde ninguém usa celular e o elenco é chamado pelo nome de seus personagens.

“Eurídice é uma personagem que pouco verbaliza: ela não fala, ela traduz sua angústia no olhar”, disse Carol Duarte que interpreta Eurídice, uma virtuosa pianista que passa décadas buscando o paradeiro da irmã.

“Guida é o grande amor da vida dela. É raro um filme que estude o amor numa relação de irmãs”, disse a atriz.

As irmãs Guida (Julia Stockler) e Eurídice (Carol Duarte) em cena do filme ‘A vida invisível de Eurídice Gusmão’ (Foto: Bruno Machado/Divulgação)

A pianista brasileira Karin Fernandes foi quem gravou as peças para piano que compõem a trilha do filme.

Assista ao trailer:


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