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Bolsonaro dá uma de censor e diz que filme sobre gays de Brasília “vai pro saco”

“Confesso que não entendi nada. Um filme como Afronte não dá pra entender. É mais um que vai pro saco”. Essas palavras são do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao ler a apresentação do curta-metragem Afronte, dos diretores Bruno Victor Santos e Marcus Azevedo.

A sinopse foi apresentada a Agência Nacional do Cinema (Ancine), para captação de verbas para uma série com o mesmo nome, baseada no curta, e acabou caindo nas mãos do presidente.

Afronte mostra a realidade vivida por negros homossexuais no Distrito Federal. O filme foi apresentado e levou o prêmio Saruê no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

O diretor Victor Santos reagiu à intervenção do presidente Bolsonaro. “Ele é extremante ignorante ao pensar que filmes como esse, que falam sobre nós, não deveriam ser produzidos”, disse Santos.

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