A Assembleia Geral da ONU rechaçou a tentativa dos Estados Unidos de criticar o histórico dos direitos humanos em Cuba e condenou, pelo 27º ano consecutivo, o bloqueio americano contra a Ilha.
A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta quinta-feira (1), com o apoio de 189 dos seus membros uma nova resolução que pede o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos os EUA a Cuba há meio século.
Apenas os Estados Unidos e Israel votaram a favor da continuidade do bloqueio. Nenhum país se absteve.
Está é a vigésima sétima vez consecutiva que a comunidade internacional vota pelo fim do bloqueio no principal órgão deliberativo das Nações Unidas – desde 1992 os países membros da ONU se posicionam, em sua maioria, contra o bloqueio. A votação deste ano foi marcada por oito emendas apresentadas pelos Estados Unidos que condenavam a falta de liberdade na ilha. A tentativa não contou com o apoio de nenhum dos países membros.
Diplomatas de vários países, em nome de organizações globais e regionais, defenderam a suspensão do bloqueio e criticaram seu impacto no desenvolvimento sócio-económico de Cuba. Também defenderam que o bloqueio é uma violação dos direitos humanos do povo cubano, pois dificulta a relação do país com o resto do mundo.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, foi enfático em seu pronunciamento:
“Cuba está disposta a discutir direitos humanos e desenvolvimento sustentável em qualquer órgão, momento e sobre todos os temas existentes na agenda. Cuba incentiva o diálogo e a cooperação sobre estas questões.
O governo dos EUA é o que estabeleceu ditaduras militares e organizou golpes sangrentos. Causou milhões de mortes, de pessoas inocentes e ondas de refugiados. Seu governo usou execuções extrajudiciais.
Por isso, o governo dos EUA não tem autoridade moral para criticar Cuba ou qualquer um em direitos humanos. Rejeitamos a manipulação repetida destes fins políticos e padrões duplos que o caracterizam
Este ano, a representação americana apresentou oito alterações no bloqueio que deveriam ser votados na Assembléia Geral da ONU. Todas os pontos da emenda foram rejeitados pela maioria da comunidade internacional”, concluiu.
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joao says:
O que e necessario para estes dois paises que somente falam em ditadura e que a prticam mundo afora.
Os direitos humanos sao diariamente desrespeitados na Cisjordania,Afeganistao e muitos outros lugares, sem dizer que 500 mil crianças morreram de fome apos a invasao do Iraque pelos brutamontes americanos.
Parabens aos 189 paises que votaram contra estes dois parias mundiais.
José Roberto Lopez says:
A maior injustiça no mundo político da atualidade.