Dirigente histórico do PSDB, Alberto Goldman apoiou a candidatura de Paulo Skaf contra João Doria na disputa pelo governo de São Paulo.
O diretório municipal do PSDB decidiu expulsar o ex-governador Alberto Goldman do partido nesta segunda-feira (8).
Saulo de Castro, ex-secretário de Segurança do governo de Geraldo Alckmin, também foi expulso do diretório tucano na capital paulista, junto com ele mais 15 membros do partido.
Um dos fundadores da sigla, Alberto Goldman já havia feito duras críticas ao ex-prefeito de São Paulo.
Quando Doria foi escolhido pelo partido como candidato a governador, Goldman afirmou que ele não tinha nada a ver com a história do partido e que se tratava de uma pessoa com “ambições sem limites e conduta reprovável“.
“Contudo, o sonho ameaça se transformar em pesadelo. Após a eleição em 2016 de João Doria, que nada tem a ver com nossa história e nosso programa, para exercer o mandato de prefeito de São Paulo por quatro anos —mas com ambições sem limites e conduta reprovável—, o partido o apresenta como candidato a governador”, escreveu Goldman.
Ao ser informado da decisão do partido, Goldaman reagiu: “não tem ninguém com condição moral no PSDB de me expulsar de lugar nenhum”.
Também foram expulsos os seguintes tucanos todos por traição a João Doria ou a Alckmin ou aos dois no primeiro turno:
Rafael Marucci
Pedro Abreu
Caique Mafra
Rafael Dias
Victor Leite
Rodney Jesus Mendonça
João Marcos Badaró
Ricardo Carvalho
Matheus Gralhos
Felipe Moreira
Sabrina Brunieira
Donozete Beck
Marco Lincon
Flávio Beal
Cristian Hessel
Mais Nocaute:
Temos de nos unir em torno da única candidatura que sustenta o processo civilizatório
Zezinho says:
É a prova de que é do time do Bozo. Instalou logo um paredão e foi fuzilando todos. Time do Bozo não brinca em serviço. Vão perder em São Paulo e no País. 13 e 40 neles.
Leon Dalaedovick says:
Por aí a gente já começa a perceber o caldo de cultura política em que o mais está mergulhando. A manifestação do pensamento dos discordantes no interior do PSDB só confirma as palavras do Goldman, quais sejam, as de que Dória [ e sua turma] não tem nada a ver com a história do partido e se trata de uma pessoa com ambições sem limites e de conduta reprovável. E se Doria perder as eleições para Marcio França, não vai sobrar ninguém no partido com condições morais para “juntar os cacos”.
Maria de Lourdes Cardoso says:
O ideal teria sido se todos os que foram expulsos já tivessem pedido as saídas muito antes. O viajante, quem não tem partido, enxerga melhor. Quem é que precisa de continuar num partido que todos os dias sofre pancadas por ‘n’ motivos e dou como exemplo a tragédia da Vale por motivos de privatizações. Sintam-se inclausurados quem não foi expulso.