Brasil

Católicos argentinos pró-aborto fazem fila para renunciar à Igreja.

A ação foi promovida pela Coalizão Argentina para um Estado Laico (CAEL) e busca que todas as pessoas que foram batizadas por essa instituição e não se sintam identificadas com ela renunciem.

Após a decisão do Senado de rejeitar o projeto de interrupção voluntária da gravidez, milhares de pessoas a favor do aborto legal, livre e seguro estão renunciando à Igreja Católica. Homens e mulheres se motivaram com a ideia e formaram longas filas para preencher os formulários em que abandonam a instituição.

A ação foi promovida pela Coalizão Argentina para um Estado Laico (CAEL), e busca que todas as pessoas que foram batizadas por essa instituição e não se sintam identificadas com ela renunciem. Em uma declaração, a organização – que nasceu em redes sociais e depois se materializou como uma instituição – observou que “a separação entre a religião e o Estado é essencial para que todos os cidadãos tenham” um terreno igual ” independente das crenças e convicções que eles possam ter. ”

De acordo com a CAEL, o Estado contribui com 20 bilhões de pesos argentinos por ano (mais de 682 milhões de dólares), sem contar as isenções fiscais, para a Igreja Católica, na proporção de seus fiéis batizados.

Com TeleSur

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  1. Avatar
    Rômulo Augusto Roman says:

    Esse tiro dos Senadores Católicos Argentinos saiu pela culatra. Empurram milhares para fora da Igreja e não abriram espaço para os evangélicos típicos. Aliás, quero achar um documento destes por aqui e assinar também. Sou ateu a muitos anos, mas nunca fui a uma Igreja e pedi minha excomunhão.

  2. Avatar
    sonia regina piassa says:

    sou ateia há muitos anos, creio só ter sido temente a deus ou católica enquanto era pequena, também quero retirar meu batismo e minha primeira comunhão dos livros dessa religião e jamais seguir nenhuma outra.

  3. Avatar

    Estive assiduamente na igreja por 20 anos. Se não fossem esses 20 anos eu não veria o quanto a religião causa o retrocesso e só nos usa para interesses políticos e econômicos. Graças a esses 20 anos sou um cidadão consciente e sem religião, praticando um estilo de vida exatamente oposto ao que aprendi na igreja. Me considero tolerante, amável, ajudo as pessoas sem interesses obscuros e divinos esperando um lugar melhor no paraíso, eu ajudo pra tornar o mundo um lugar melhor para o amanhã e não espero NADA em troca. Por isso, após esses 20 anos vejo que esse período foi importante, pois aprendi tudo o que eu não deveria ser: um religioso que só se preocupa comigo mesmo pensando no tal paraíso e praticando a intolerância e o ódio.

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