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Maduro vence com 67% dos votos e Estados Unidos anunciam que não reconhecerão o resultado

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro foi reeleito para mais 6 anos de mandato. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, Maduro obteve 5,8 milhões de votos, cerca de 67%.
Henri Falcón ficou em segundo lugar com 1,8 milhão de votos (21%).
Em terceiro, Javier Bertucci obteve 942 mil votos (11%).
46% dos cadastrados participaram da eleição. O número de abstenções chegou a 54%.
Falcón e o Departamento de Estado Norte Americano já anunciaram que não irão reconhecer o resultado do pleito.
Acompanhe a cobertura feita pelo Nocaute direto de Caracas.

E mais:

Exclusivo: “Um Plano Condor 2 está em curso para exterminar a esquerda na América Latina”.


 

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  1. Avatar
    José Eduardo Garcia de Souza says:

    A quem se quer tentar enganar com isso? Não são só os Estados Unidos que não reconhecem o que ocorreu na Venezuela, bem como o Chile, a Costa Rica, a Colômbia, o Panamá a União Europeia, etc.
    Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso viu que aquilo foi uma fraude de alto a baixo, uma brincadeira de péssimo gosto, a começar pelo fato de os dois principais opositores de Maduro, Henrique Capriles e Leopoldo López, não terem podido se candidatar. Capriles foi declarado inelegível pela da Controladoria-Geral da República, mera repartição do chavismo, em 2017 pelos 15 anos seguintes. López foi condenado, em Setembro de 2015, a 13 anos, nove meses e sete dias de prisão sob a acusação de ter insuflado protestos contra o governo que resultaram na morte de 43 pessoas, que foram mortas pelas forças policiais e milícias a serviço de Maduro.
    O MUD (Mesa da Unidade Democrática) não quis coonestar a farsa e o chavismo disputou sozinho, com o apoio do Tribunal Supremo de Justiça e os juízes do Conselho Nacional Eleitoral (menos um, que denunciou a trapaça). Portanto, a verdadeira oposição esteve fora do pleito. O principal adversário de Maduro, o ex-chavista Henri Falcón tinha, segfundo o Datanálisis 7,1 pontos de vantagem (41,4% a 34,3%), com a rejeição a Maduro beirando os 80%. Mas, mesmo assim, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral anunciou que, com 96,6% da apuração concluída, Maduro havia sido reeleito com 5.823.728 votos. Falcón obteve apenas 1.822.552. Javier Bertucci ficou com 942.042, Reinaldo Quijada, com 34.600. A participação não alcançou nem a metade do eleitorado. Ficou em 46.1%.
    Ou seja, fraude das boas – e inflada pela grotesca ação de Maduro, digna de um Somoza ou Mugabe, de dar dinheiro a quem fosse votar…

  2. Avatar
    José Eduardo Garcia de Souza says:

    Luiz Octávio: 1) Uma coisa justifica a outra? 2) Há alguma proibição no Brasil a coligações da oposição, como há na Venezuela? 3) No Brasil há a tal da “Caderneta Cidadã”, para controlar quem vota, quem vota em quem e ainda levar um troco para ir votar ?

  3. Avatar

    O Presidente Maduro não dá moleza para os conspiradores fascistas a serviço dos EUA como Dilma deu aqui no Brasil para os golpistas. O sistema presidencialista dispõe de uma série infindável de recursos para resistir à sua desestabilização, não se justificando uma capitulação dos governos eleitos como ocorreu em Honduras, Paraguai e Brasil que sucumbiram ao eterno golpismo estadunidense agora modernizado com o “lawfare”:
    https://caviaresquerda.blogspot.com.br/2017/10/venezuela-ditadura-ou-democracia.html

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