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A dois dias das eleições presidenciais, Estados Unidos anunciam novas sanções contra a Venezuela

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nessa sexta-feira novas sanções contra a Venezuela. Quatro cidadãos venezuelanos foram alvo das medidas coercitivas unilaterais, incluindo o Constituinte e ex-ministro Diosdado Cabello. A esposa de Cabello e seu irmão também foram sancionados, e três empresas com sede em Boca Ratón, na Flórida, tiveram seus bens congelados. Segundo nota emitida pelo governo dos Estados Unidos, os quatro venezuelanos estão sendo sancionados por “por serem funcionários atuais ou antigos do Governo da Venezuela”.
A legalidade desse tipo de medida vem sendo amplamente questionada. Segundo o Artigo 20 da Carta da Organização dos Estados Americanos, “nenhum Estado poderá aplicar ou estimular medidas coercivas de caráter econômico e político, para forçar a vontade soberana de outro Estado […]”. Analistas apontam que, para além das implicações econômicas, essas medidas visam influenciar o resultado das eleições presidenciais, marcadas para o próximo domingo, uma vez que indicam um aprofundamento dos ataques contra a Venezuela em caso de uma provável renovação do mandato presidencial de Nicolás Maduro.
Eleições presidenciais
Os venezuelanos participarão neste domingo do 24º processo eleitoral em 19 anos. Além do presidente, serão eleitos os representantes dos Conselhos Municipais. O atual presidente, Nicolás Maduro (PSUV), lidera as pesquisas de intenções de votos, seguido pelo candidato de centro-direita Henri Falcón (Avanzada Progresista).

Nocaute mostra o último dia de campanha eleitoral na Venezuela


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