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Venezuela: Leopoldo López e Ledezma voltam à prisão depois de incitar a violência

Lideranças de oposição ao governo venezuelano, Leopoldo López e Antonio Ledezma cumpriam pena em seus domicílios até a madrugada desta terça-feira. Os dois foram detidos e levados para a prisão, acusados de violar os termos da condicional.
Tanto López como Ledezma fizeram diversas declarações públicas na semana passada e no domingo, por conta da votação que elegeu os deputados constituintes.
“TODO o país nas ruas com barricadas e em Caracas concentração massiva para ratificar o mandato de 16J: Não à FRAUDE da constituinte!”, postou Leopoldo López, no sábado.

Ele já havia gravado um vídeo, de sua casa, convocado a população a boicotar a eleição e a protestar nas ruas. No domingo, postou novamente no Twitter mensagens contra a Constituinte.

Elías Jaua, presidente da Comissão Presidencial para a Constituinte, afirmou que a prisão aconteceu porque essas declarações violam os termos da prisão domiciliar. “Eles tinham uma limitação, uma restrição de declarações políticas, de emissão de mensagens. Sobretudo se estas mensagens chamam ao desconhecimento das instituições”, disse.
López, líder do partido Vontade Popular, parte da coalizão opositora MUD (Mesa da Unidade Democrática), havia sido transferido à prisão domiciliar no começo de julho. Ele foi condenado a 14 anos de prisão por incitação à violência e outros crimes relacionados à série de protestos violentos que deixou 42 mortos em fevereiro de 2014.
Já Ledezma foi detido em fevereiro de 2015. Após dois meses preso, foi transferido para a prisão domiciliar, alegando problemas de saúde, e ainda não foi condenado.
Ledezma publicou um vídeo criticando o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) e chamando a Constituinte de “uma das fraudes mais grosseiras”. E convocou a população a intensificar os protestos nas ruas contra o governo.
Assista:

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