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Estados Unidos sancionam presidente da Venezuela

Após vitória expressiva do chavismo na votação do último domingo (30), os Estado Unidos responderam com mais sanções: dessa vez, o presidente democraticamente eleito Nicolás Maduro Moros foi colocado na lista de cidadãos venezuelanos sancionados pelo Departamento do Tesouro norte-americano.
“Como um resultado das ações de hoje, todos os bens de Nicolás Maduro submetidos à jurisdição dos Estados Unidos estão congelados, e pessoas dos Estados Unidos estão proibidas de se relacionar com ele”, consta no texto da sanção.
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Sanções individuais têm sido a nova modalidade de represália empregada pelo governo dos Estados Unidos contra governos que contrariem seus interesses. E isso só tem sido possível porque o país se encontra, desde as sanções aplicadas por Obama em 2015, classificando a Venezuela como uma “ameaça não-usual e extraordinária à segurança nacional” dos Estados Unidos.
O governo norte-americano também está ameaçando sancionar qualquer cidadão venezuelano que participe da Constituinte.
Na quarta-feira passada, a quatro dias da eleição para a Constituinte, os Estados Unidos já haviam anunciado sanções a 13 funcionários do alto escalão do governo venezuelano.

Mais de oito milhões de venezuelanos votaram no domingo, segundo dados oficiais (Foto: Telesur)


Porém, a legalidade dessa estratégia tem sido cada vez mais questionada, uma vez que esse tipo de sanções viola não só a Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA; Capítulo 4, artigo 20), como também outros tratados internacionais dos quais os Estados Unidos são signatários.
Ainda que, em um primeiro momento, as sanções ao presidente Nicolás Maduro tenham efeitos menos daninhos do que as sanções econômicas que haviam sido prometidas por Donald Trump na última semana, os efeitos políticos e econômicos a longo prazo serão, sem sombra de dúvidas, muito nocivos ao país e à população venezuelana. Em um momento em que o chavismo se fortalece internamente, isolar o governo venezuelano parece ser a nova arma do imperialismo para derrocar o processo revolucionário.
Clique aqui para acessar as sanções.
Clique aqui para acessar o comunicado de imprensa oficial do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
 
 
 
 

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  1. Avatar
    José Eduardo Garcia de Souza says:

    Caramba! Caracoles! A coisa está mesmo feia para o Compañero Maduro, hein? Primeiro ele não consegue nem maioria dos votantes para a tal da “constituinte”. Depois, logo na hora dele validar o “Carnet de la Pátria” online, deu chabu e nem o carnê dele nem o nome dele estão na base de dados. A seguir, o governo americano congela US$ 500 milhões em dinheiro e ativos atribuídos ao vice-presidente Tareck El Aissami e Samark Lopez Bello, apontado como testa de ferro do “El Quibe”. E agora é a vez do Compañero Maduro. Só que eu não sabia que alguém com tanta bronca dos EUA fosse ter grana polpuda e ativos lá. Por que será?

  2. Avatar
    dEJAIR rIBEIRO mARTINS says:

    Afinal a Venezuela é um país independente ou é um estado ou possessão americana, que está desobedecendo suas ordens? Esses fdp invade a Líbia , tentam derrubar Assad na Síria assim como derrubara Sadan no Iraque com desculpa de que eram ditadores , agora um país que tem seu presidente eleito legitimamente, que se submete a plebiscito para que o povo decida livremente, eles não querem que faça eleição ??? O que Eles queriam na Verdade era um Peres mesmo que fosse as custas de fuzís, assim como apoiavam Somoza, Stronner, Fugêncio, Pinochet, e os milicos da Argentina e do Brasil, aí era democracia, ora vão se catar yankees de mierda!

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