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Exclusivo: Julian Assange fala para o Nocaute

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    Luiz Parreiras says:

    Penso que a interpretação dos vínculos do Temer com a embaixada norte-americana – de que ele tenha fornecido informações em troca de apoio ao golpe – está equivocada. Isso supõe que o golpe tenha sido uma iniciativa das oposições e traíras, que precisariam desse apoio.
    Mas foi o contrário o que aconteceu. O golpe foi obra dos americanos. Temer, e outros, foram executores. “Ir à embaixada” significava receber “orientações”, combinar o que fazer, como fazer…
    Depois que decisão de executar aqui uma versão do “regime change” foi tomada e posta em andamento, a articulação dos atores internos foi se dando paulatinamente, havendo desde o início a “garantia” de que esse apoio, pela própria natureza do processo, não iria faltar. Não apenas apoio diplomático pós-golpe, mas tudo o que se fizesse necessário: dinheiro, informações, treinamento. Como na “primavera árabe”, como na Ucrânia…

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