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Vice de PPK, Matín Vizcarra assume presidência do Peru

Após a renúncia do presidente Pedro Pablo Kuczynski, o PPK, tomou posse nesta sexta-feira o novo presidente peruano Martín Vizcarra.
Vizcarra prometeu um governo de diálogo e uma reforma ministerial. “O Peru vai chegar a seu bicentenário em uma situação de instabilidade e ansiedade institucional que nenhum peruano poderia desejar. Chegou a hora de dizer basta”, declarou.
Em seu primeiro discurso à população, Vizcarra anunciou reformas políticas e pediu que à oposição no Congresso que colocasse “fim à política de ódio e conforto”. Também fez um apelo aos parlamentares para que apurassem a responsabilidade por “eventos graves” ocorridos no Peru, em referência aos episódios de suborno da construtora Odebrecht pagos nos governos de Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.
“Qualquer tipo de irregularidades deve ser punida de acordo, a Justiça deve agir com independência, responsabilidade e velocidade”. (…) “Este ponto final é o ponto de partida de uma nova etapa de refundação institucional, de reformas profundas, nas quais a democracia e o respeito pelo outros são bandeiras que deixam de lado interesses e apetites pessoais e priorizam o bem-estar de todos”, disse em seu discurso.
O novo presidente peruano revelou que seu gabinete não terá nenhum ministro da equipe liderada pela segunda-vice-presidente, Mercedes Aráoz – chefe dos ministros e considerada uma espécie de primeiro-ministro do Peru. Após os anúncios, Vizcarra foi aplaudido pela maioria dos congressistas, entre eles os do partido fujimorista Força Popular.
“Eu e o força popular desejamos sucesso na gestão que está começando”, escreveu em seu twitter a líder e ex-candidata do partido Força Popular, Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, que decidiu apoiar Vizcarra.

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