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Eleições na Venezuela: chavismo vence em 17 de 23 estados

Nas eleições regionais realizadas no domingo (15), o PSUV (Partido Socialista Unido de Venezuela) ganhou em 17 de 23 estados venezuelanos, obtendo o equivalente a 54% dos votos, anunciou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A MUD, coligação dos oposicionistas, teve 45% e elegeu cinco governadores.
Segundo o CNE, a participação eleitoral foi de 61,14% do eleitorado, de 18.099.391 de pessoas. O índice é maior que os 53,94% das eleições regionais de 2012. O voto na Venezuela não é obrigatório.
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Elaborado por Telesur


O resultado estado por estado é o seguinte:
Amazonas PSUV 59,85% MUD 23,00%
Anzoátegui PSUV 46,74% MUD 52,01%
Apure PSUV 51,92% MUD 31,56%
Aragua PSUV 56,83% MUD 39,06%
Barinas PSUV 52,88% MUD 44,35%
Carabobo PSUV 51,46% MUD 46,41%
Cojedes PSUV 55,48% MUD 42,91%
Delta Amacuro PSUV 48,78% MUD 39,05%
Falcón PSUV 51,86% MUD 44,04%
Guárico PSUV 61,68% MUD 37,38%
Lara PSUV 57,65% MUD 40,93%
Mérida PSUV 46,03% MUD 51,05%
Miranda PSUV 52,54% MUD 45,92%
Monagas PSUV 53,94% 43,97MUD %
Nueva Esparta PSUV 47,46% MUD 51,81%
Portuguesa PSUV 74,24% MUD 23,22%
Sucre PSUV 59,89% MUD 38,77%
Táchira PSUV 35,38% MUD 63,29%
Trujillo PSUV 59,09% MUD 37,82%
Vargas PSUV 52,35% MUD 46,22%
Yaracuy PSUV 61,88% MUD 35,81%
Zulia PSUV 47,07% MUD 51,06%
A oposição não reconheceu os resultados e pedirá uma auditoria das urnas. “Não reconhecemos os resultados anunciados pelo CNE”, disse o líder da campanha da MUD, Gerardo Blyde, em entrevista coletiva.
“O caminho é a democracia, o debate de ideias, são as eleições. O caminho não é queimar pessoas, o caminho não é queimar a cidade, o caminho não é matar, não é a violência, não é a guerra econômica”, disse o presidente Nicolás Maduro, ao discursar após a divulgação dos resultados.
Maduro avalia que a baixa abstenção é “vitória da paz” e pediu que a oposição reconhecesse a legitimidade do processo eleitoral. “Aqui não existe um rei soberano. Na Venezuela, o único soberano é o povo”, reafirmou.
O presidente afirmou que não aceitará “governadores guarimberos” e que a oposição precisa aceitar as vias pacíficas de diálogo. A meta agora, segundo Maduro, é a recuperação econômica. “É difícil, mas vamos conquistar, com muito trabalho”.

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