chico buarque – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br Blog do escritor e jornalista Fernando Morais Tue, 14 Jul 2020 14:40:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.4.2 https://nocaute.blog.br/wp-content/uploads/2018/06/nocaute-icone.png chico buarque – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br 32 32 Chico Buarque e outras 40 personalidades encaminham pedido de impeachment de Bolsonaro https://nocaute.blog.br/2020/07/14/chico-buarque-e-outras-40-personalidades-encaminham-pedido-de-impeachment-de-bolsonaro/ Tue, 14 Jul 2020 14:40:33 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=68830 O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, recebe nesta terça-feira (14), mais um pedido de impeachment que acusa o presidente Jair Bolsonaro de praticar crimes de responsabilidade. Desta vez, o documento de 133 páginas é assinado pelo compositor e escritor Chico Buarque de Hollanda e outras 40 personalidades, entre elas, o economista Bresser Pereira, o Padre Julio Lancelloti, a cineasta Laiz Bodanzky, a advogada Carol Proner, o jornalista Juka Kfouri, o escritor Fernando Morais, Gregorio Duvivier e o ex-jogador e comentarista Walter Casagrande.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, recebe nesta terça-feira (14), mais um pedido de impeachment que acusa o presidente Jair Bolsonaro de praticar crimes de responsabilidade. Desta vez, o documento de 133 páginas é assinado pelo compositor e escritor Chico Buarque de Hollanda e outras 40 personalidades, entre elas, o economista Bresser Pereira, o Padre Julio Lancelloti, a cineasta Laiz Bodanzky, a advogada Carol Proner, o jornalista Juka Kfouri, o escritor Fernando Morais, Gregorio Duvivier e o ex-jogador e comentarista Walter Casagrande.

O documento conta com a adesão das entidades Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento Negro Unificado (MNU), União Nacional dos Estudantes (UNE), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), ISA – Instituto Socioambiental, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) e Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).

Veja, abaixo, a lista de signatários do pedido de impeachment:

Chico Buarque de Hollanda
Deborah Duprat
Mauro Menezes
Kenarik Boujikian Felippe
Eduardo Alvares Moreira
Caroline Proner
Padre Júlio Renato Lancellotti
Fernando Gomes de Morais
Iago Montalvão Oliveira Campos
Laís Bodanzky
Lucélia Santos – Maria Lucélia dos Santos
Herson Capra Freire
Dira Paes – Ecleidira Maria Fonseca Paes
Gregorio Byington Duvivier
Marlui Nobrega Miranda
Susana Mara da Silva Lira
Olivia Byington
Carlos Henrique Latuff de Souza
Paula Villela Barreto Borges
Walter Casagrande Junior
Marta de Souza Sobral
Vera Helena Bonetti Mossa
Juca Kfouri – José Carlos Amaral Kfouri
Milton Rodrigues Leite
Maria Clara Salgado Solberg
Ana do Amaral Mesquita
Marcelo Giatti Tieppo
Vitor Mauricio Ruiz Guedes
Marcos Antonio de Oliveira Teixeira
Franklin Siqueira
Carlos Orletti
Ludimilla Santana Teixeira
Patrícia Pontes Zaidan
Gisele Figueiredo Silva
Luciana Boiteux
Rita Maria de Miranda Sipahi
Dora Aparecida Martins
Lenora Canini Avila
Maria das Dores do Rosário Almeida Durica Almeida
Zuleica Campagna
Janete Maria Góes Capiberibe

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Há imagens que nunca vão sair da minha memória: mulheres colocando cravos na boca de um fuzil. https://nocaute.blog.br/2020/04/27/ha-imagens-que-nunca-vao-sair-da-minha-memoria-mulheres-colocando-cravos-na-boca-de-um-fuzil/ Mon, 27 Apr 2020 19:02:30 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=64600 Na coluna desta semana, Eric Nepomuceno fala sobre os 46 anos da Revolução dos Cravos, em Portugal. E conta como foi assistir à comemoração dos 45 anos da Revolução em Lisboa. “Em vez de descer a avenida da Liberdade, subi. É que que eu queria ver o rosto das pessoas. E fui me lembrando da canção belíssima de Chico Buarque chamada Tanto Mar. Vá ouvir. É uma esperança.”

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Na coluna desta semana, Eric Nepomuceno fala sobre os 46 anos da Revolução dos Cravos, em Portugal. E conta como foi assistir à comemoração dos 45 anos da Revolução em Lisboa. “Em vez de descer a avenida da Liberdade, subi. É que que eu queria ver o rosto das pessoas. E fui me lembrando da canção belíssima de Chico Buarque chamada Tanto Mar. Vá ouvir. É uma esperança.” 

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Chico Buarque: “O país é governado por loucos” https://nocaute.blog.br/2020/01/30/chico-buarque-o-pais-e-governado-por-loucos/ Thu, 30 Jan 2020 22:00:52 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=59898 Em um curto vídeo enviado a Petra Costa, diretora do documentário Democracia em Vertigem, Chico Buarque resume o que aconteceu no Brasil desde que a direita rejeitou o resultado das urnas que reelegeram Dilma e começou a articular o golpe. O resultado está aí para todo mundo ver. “O país hoje é governado por loucos”, conclui Chico Buarque. Veja o vídeo.

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Em um curto vídeo enviado a Petra Costa, diretora do documentário Democracia em Vertigem, Chico Buarque resume o que aconteceu no Brasil desde que a direita rejeitou o resultado das urnas que reelegeram Dilma e começou a articular o golpe. O resultado está aí para todo mundo ver. “O país hoje é governado por loucos”, conclui Chico Buarque. Veja o vídeo.

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Há trinta anos Chico, Milton e o aniversariante Tom Jobim cantavam para 25 mil pessoas no Ibirapuera https://nocaute.blog.br/2020/01/24/um-presente-do-nocaute-para-sao-paulo/ Sat, 25 Jan 2020 02:32:49 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=59647 Neste sábado São Paulo faz 466 anos. Se estivesse vivo, Tom Jobim faria 93 anos. Exatamente trinta anos atrás, no dia 25 de janeiro de 1990, colocamos 25 mil pessoas no Ginásio do Ibirapuera para lançar a Universidade Livre de Música e ouvir Tom, Chico e Milton Nascimento. O presente do Nocaute para o aniversário de São Paulo é este curto vídeo, único registro disponível daquela noite inesquecível.

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Neste sábado São Paulo faz 466 anos. Se estivesse vivo, Tom Jobim faria 93 anos. Exatamente trinta anos atrás, no dia 25 de janeiro de 1990, colocamos 25 mil pessoas no Ginásio do Ibirapuera para lançar a Universidade Livre de Música e ouvir Tom, Chico e Milton Nascimento. O presente do Nocaute para o aniversário de São Paulo é este curto vídeo, único registro disponível daquela noite inesquecível.

No começo de 1990, a equipe da Secretaria da Cultura do Estado conseguiu finalmente colocar de pé um projeto do compositor Arrigo Barnabé: a Universidade Livre de Música, concebida e instalada por Antonio Carlos Jobim. Tom morava em Nova York, mas apaixonou-se pela nossa ideia de “descobrir novos tom jobim entre a garotada pobre da periferia paulista” e topou vir a São Paulo regularmente, para orientar Arrigo e sua trupe.

Nossa inspiração era o projeto Música Viva, criado no fim dos anos 30 pelo compositor, regente e flautista teuto-brasileiro Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005). Um de seus primeiros alunos de piano e harmonia era um menino de treze anos e nome comprido, o carioca Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o Tom. Ao longo de sua vida, Koellreutter formou e inspirou gerações de músicos brasileiros, entre os quais, além de Tom, Cláudio Santoro, Guerra Peixe, Isaac Karabtchevsky, Diogo Pacheco, Caetano Veloso, Tom Zé, Edino Krieger, Clara Sverner,  Paulo Moura, Moacir Santos, Gilberto Mendes, Gilberto Tinetti, Nelson Ayres, Júlio Medaglia e José Miguel Wisnik.

Arrigo Barnabé, César Callegari, secretario-adjunto da Cultura, e eu decidimos que a inauguração da Universidade Livre de Música e a entronização de Tom como seu reitor (ou “magnificent rector”, como ele, brincalhão, preferia) teriam que ser feitas em grande estilo. O mais fácil foi escolher a data: 25 de janeiro, dia dos aniversários de São Paulo e de Tom Jobim, que completaria 63 anos. Com a ajuda de Roberto de Oliveira, produtor musical e diretor da TV Cultura, acabamos conseguindo juntar Tom, Chico Buarque, Milton Nascimento, a banda de Tom, comandada por Danilo Caymmi, e a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, formada basicamente por jovens da periferia, regida naquela noite pelo jovem maestro Juan Serrano, que morreria meses depois, quando tinha 37 anos.

A escolha do local para o concerto, porém, foi complicada. Se fizéssemos num lugar grande e não aparecesse muita gente, a festa ia parecer um fiasco. E em um espaço pequeno, se o público fosse muito numeroso havia o risco de ocorrer algum tumulto. Acabamos optando pelo Ginásio do Ibirapuera, cujas arquibancadas comportavam quinze mil pessoas – que poderiam chegar a vinte mil se a quadra também fosse ocupada. Para desespero do tenente Henrique Grion, assessor militar da Secretaria e responsável pela logística e segurança da festa, naquela noite de quinta-feira apareceram 25 mil pessoas no ginásio. Apesar do temor de um tumulto, todo mundo entrou e se espalhou pelas arquibancadas e pelo chão sem que se registrasse um único incidente.

Salvo, é claro, se não acabasse a luz. Sim, no meio da apresentação, quando Tom Jobim, já empossado como magnificent rector, começou reger a Sinfônica Jovem, a luz apagou. Mesmo sem as caixas de som, a orquestra continuou tocando, agora acompanhada pelo coro de 25 mil vozes que lotavam as arquibancadas e a quadra central. Numa época em que não havia celular, milhares de isqueiros foram acesos pelo público, formando uma constelação brilhante que levou às lágrimas marmanjas e marmanjos.

Apesar da pane elétrica, como que por milagre, um único dispositivo permaneceu aceso durante o apagão, pairando no ar, sobre a orquestra: o discreto e elegante néon azul que mandáramos fazer com o nome da Universidade Livre de Música. Quando a luz voltou, Chico, Milton, a sinfônica e a multidão enfiaram um caco no script e passaram a entoar para Tom Jobim o “Parabéns para você”. Tomado de surpresa, o autor de “Garota de Ipanema” se levantou do piano e dançou sozinho, emocionado, fazendo evoluções pelo palco, de braços abertos e copo de uísque na mão.

Passados exatos trinta anos daquela noite inesquecível, Nocaute fez todos os esforços para localizar o vídeo completo do concerto. Nada. Os pequenos fragmentos disponíveis na Internet, além de muito curtos, têm baixíssima definição. O máximo que conseguimos, com a ajuda generosa da direção e da equipe do Departamento de Documentação da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura, foi esse vídeo de quatro minutos, que oferecemos aos internautas como homenagem à memória e ao 93º aniversário de Tom Jobim, nosso eterno magnificent rector.

Uma alma generosa descobriu mais alguns minutos de vídeo daquela noite:

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Chico, Caetano e Veríssimo: Abaixo a censura! Viva a diversidade! Salve a democracia! https://nocaute.blog.br/2020/01/15/chico-caetano-e-verissimo-abaixo-a-censura-viva-a-diversidade-salve-a-democracia/ Wed, 15 Jan 2020 16:02:35 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=59200 O ano de 2019 terminou com uma triste constatação: se não agirmos, o Brasil corre riscos. Corre, principalmente, o risco de ser demolido, fisicamente, politica e culturalmente. Se o atual governo dá um passo atrás, precisamos dar dois pra frente. Foi por isso que artistas e intelectuais resolveram divulgar um manifesto contra tudo o que está acontecendo em nosso país. Um grito de alerta, uma frente democrática na defesa da nossa cultura. Abaixo, a íntegra do manifesto Cultura em defesa do Brasil.

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O ano de 2019 terminou com uma triste constatação: se não agirmos, o Brasil corre riscos. Corre, principalmente, o risco de ser demolido, fisicamente, politica e culturalmente. Se o atual governo dá um passo atrás, precisamos dar dois pra frente. Foi por isso que artistas e intelectuais resolveram divulgar um manifesto contra tudo o que está acontecendo em nosso país. Um grito de alerta, uma frente democrática na defesa da nossa cultura. Abaixo, a íntegra do manifesto Cultura em defesa do Brasil e os seus signatários.

O ano de 2019 vai entrar para a história como aquele em que o país mergulhou de vez num ambiente de retrocesso civilizatório sem precedentes. Os avanços conquistados na construção de um Estado Democrático de Direito e de uma sociedade mais inclusiva, depois de um longo período de obscurantismo instituído na ditadura militar, estão sendo abolidos dia a dia.

Incontáveis decretos, medidas provisórias e projetos de emendas constitucionais (PECs) vêm sendo editados, visando alterar radicalmente conquistas e garantias sociais, trabalhistas e previdenciárias, além de destruir os benefícios das melhores políticas sociais que tivemos na história do país. Voltadas aos setores mais vulneráveis da população, essas conquistas, garantias e políticas sociais, trabalhistas e previdenciárias haviam reduzido a fome, o trabalho escravo, a pobreza e a desigualdade que constituem traumas na história do Brasil.

Os cortes no orçamento para a educação, pesquisas científicas, saúde, meio ambiente e benefícios sociais, entre muitos outros, são uma realidade brutal que visa privilegiar ainda mais os ricos e poderosos.

É na área cultural, porém, que os retrocessos ganham uma dimensão sem precedentes. O governo declarou, explicitamente, uma guerra à cultura, por ser a expressão mais livre e autêntica do pensamento de nosso povo. Empenha-se em cercear a liberdade de expressão e qualquer reflexão crítica.

A estrutura destinada à emancipação e organização das atividades culturais em todo o país vem sendo desmontada, quando não, sofrendo cortes radicais no orçamento, o que inviabiliza atividades de diversos órgãos.

A Ancine, que fomentou o crescimento da indústria do audiovisual, tem sofrido censura em função do que o Presidente chama de “filtro”, em nome da velha ”moral” e dos “bons costumes”, especialmente os que exibem aqui e em festivais internacionais uma realidade que não segue a cartilha ideológica moralista, racista, homofóbica e misógina do atual governo. A Lei Rouanet, um dos mais eficientes instrumentos de financiamento das atividades culturais, foi descaracterizada de tal forma que provocou uma redução drástica em sua utilização.

No IPHAN—Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, técnicos com notório saber estão sendo substituídos por pessoas despreparadas, indicadas por políticos aliados ao governo, visando alterar os programas de proteção a sítios históricos, que são alvo de gananciosos interesses territoriais e imobiliários, como também à vida e culturas de comunidades de povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos.

A Fundação Palmares foi entregue a um indivíduo que, além de desconhecer a missão finalística da instituição, se manifestou contra os movimentos negros, negou a existência do racismo, ofendeu personalidades afrodescendentes, entre tantos disparates, que levaram um juiz federal a suspender sua nomeação como presidente da Fundação.

Para a presidência da Fundação Biblioteca Nacional foi nomeada uma pessoa absolutamente estranha ao meio literário, editorial e bibliotecário, que se apresenta como monarquista e detentor de conhecimentos excêntricos, porém sem a titulação acadêmica exigida para a ocupação do cargo.

O Presidente da Funarte não destoa dos colegas, ao emitir um rosário de afirmações bizarras e ofensivas à cultura popular, em nome de um conservadorismo e uma religiosidade subjetiva.

Programas excelentes como Cultura Viva/Pontos de Cultura, Plano Brasil Criativo, Política Nacional de Integração entre Educação e Cultura, Sistema Nacional de Cultura vêm sendo desviados de seus objetivos, enquanto os programas de Livro Leitura, Literatura e Bibliotecas, Política Nacional de Museus, PAC das Cidades Históricas, CEU das Artes, parcerias internacionais, especialmente com os países do Mercosul e os de língua portuguesa, foram simplesmente abandonados ou desatendidos.

Finalmente, a transferência da Secretaria Especial de Cultura para o Ministério do Turismo, aparentemente por questões de incompatibilidades pessoais e não por afinidades técnicas, culminou com a nomeação de um senhor que se destacou na mídia mais por declarações polêmicas e ofensivas à categoria artística do que por algum projeto cultural coerente para o cargo de Secretário da Cultura.

Esse desmonte de estruturas de produção, proteção, preservação e fome acarretará incalculável impacto sobre uma das maiores riquezas do Brasil, que vem a ser sua cultura reconhecidamente criativa: música, artes cênicas, artes visuais, audiovisual em todos os seus formatos, literatura, design, moda, arquitetura, artesanato e manifestações de cultura popular e tradicional, entre outros.

Os signatários deste MANIFESTO apoiam a construção de uma frente democrática na defesa da cultura e firmam seu compromisso de luta:

1. Por uma cultura livre e transformadora que abra espaço para reflexões e questionamentos, preparando a sociedade para enfrentar retrocessos e abusos que vêm sendo cometidos contra os direitos sociais, econômicos, ambientais, políticos, científicos, de saúde e educação já conquistados e expressos na Constituição Federal;

2. Contra todas as formas de censura à liberdade de expressão;

3. Contra todas as formas de autoritarismo e pela defesa intransigente da democracia.

Assinam o COLETIVO LEVANTE DA CULTURA e os seguintes signatários:

Aderbal Freire-Filho
Adyr Assumpção
Alberto Villas
Aldir Blanc
Aloysio Guapindaia
Amanda Leal de Oliveira
Américo Córdula
Amir Haddad
Ana de Hollanda
Ana Elizabeth Bittencourt de Almeida
Ana Luiza Azevedo
Ana Terra
André Boll
Angela Chaves
Aníbal Bragança
Antônia Rangel
Antônio Cícero
Antônio Grassi
Ari Colares
Arrigo Barnabé
Bebeto Alves
Benedito Tadeu César
Bernardo Mata Machado
Caetano Veloso
Caito Marcondes
Carlos Alves Moura
Cecília Garçoni
Célio Turino
Cesar Nunes
Cesaria Alice Macedo
Chico Brown
Chico Buarque
Christiane Ramirez
Cid Benjamin
Cláudia Houara de Castro,
Claudia Leitão
Cláudia Mesquita
Cristiano de Brito Lafetá
Cristina Buarque
Delson Cruz
Denise Viana Pereira
Eleonora Spinato
Eliete Negreiros
Eloi Ferreira
Fábio L. Peixoto
Fábio Henrique Lima de Almeida
Fernando Morais
Francisco Marshall
Galeno Amorim
Giba Assis Brasil
Graça Craidy
Gustavo Spolidoro
Heloize Helena de Campos
Henilton Menezes
Ivana Jinkings
Jayme Vignoli
João Roberto Peixe
Jorge Alan Pinheiro Guimarães
Jorge Furtado
Joyce Moreno
Juana Nunes
Juca Ferreira
Juliano Guilherme
Juliano Smith
Liliana Sulzbach
Luciana Guilherme
Luís Augusto Fischer
Luis Antonio de Assis Brasil
Luís Fernando Veríssimo
Luiz Carlos Felizardo
Luiz Eduardo Robison Achutti
Mano Melo
Manoel Herzog
Marcelo Dino Fraccaro
Marcelo Velloso
Márcio Meira
Marco Acco
Marcus Vinícius de Andrade
Margarete Moraes
Maria Helena Signorelli
Maria Helena Weber
Maria José da Silveira
Marieta Severo
Mário Manga
Milton Hatoum
Mônica Monteiro
Mônica Trigo
Morgana Eneille
Ná Ozzetti
Nei Bonfim
Nei Lopes
Neide Aparecida da Silva
Nilson Chaves
Nora Goulart
Novelli
Oswaldo Mendes
Passoca
Paulo Cesar Feital
Pedro Amorim
Pedro Ortale
Raquel Nascimento
Raul Ellwanger
Rejane Nóbrega
Renato Janine Ribeiro
Rozane Dalsasso
Sérgio Mamberti
Silvana Meireles
Silvia Buarque
Simone Guimarães
Sueli Costa
Tadeu di Pietro
Tarciana Portella
Teco Cardoso
Telma Olivieri
Tetê Moraes
Tuca Moraes
Valesca de Assis
Vitor Ortiz
Xico Chaves
Zé Adão Barbosa
Zélia Duncan
Zoravia Bettiol

Aqui, o link para você assinar a petição:

https://secure.avaaz.org/po/community_petitions/comissao_de_cultura_da_camara_dos_deputados_cultura_em_defesa_do_brasil_1/?lIJElab

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Batuque na cozinha. Chico Buarque e Carol Proner pilotando o fogão, preparando aquele almoço de domingo. [foto Arquivo Pessoal] https://nocaute.blog.br/2019/12/16/batuque-na-cozinha-chico-buarque-e-carol-proner-pilotando-o-fogao-preparando-aquele-almoco-de-domingo-foto-arquivo-pessoal/ Mon, 16 Dec 2019 17:35:33 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=58320 O post Batuque na cozinha. Chico Buarque e Carol Proner pilotando o fogão, preparando aquele almoço de domingo. [foto Arquivo Pessoal] apareceu primeiro em Nocaute.

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Justiça para Lula, paz para o Brasil https://nocaute.blog.br/2019/11/06/justica-para-lula-paz-para-o-brasil/ Thu, 07 Nov 2019 00:06:55 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=56754 Um grupo de catorze personalidades brasileiras denuncia as iniquidades e ilegalidades da Lava Jato. Entre outros, assinam o documento Chico Buarque, Raduan Nassar, Dalmo Dallari, Sebastião Salgado, Bresser-Pereira e Marilena Chauí. Os autores chamam a atenção da sociedade brasileira e da comunidade internacional para a grande injustiça que vem sendo cometida contra o ex-presidente Lula.

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Justiça para Lula, paz para o Brasil

Um grupo de catorze personalidades brasileiras denuncia as iniquidades e ilegalidades da Lava Jato. Entre outros, assinam o documento Chico Buarque, Raduan Nassar, Dalmo Dallari, Sebastião Salgado, Bresser-Pereira e Marilena Chauí. Os autores chamam a atenção da sociedade brasileira e da comunidade internacional para a grande injustiça que vem sendo cometida contra o ex-presidente Lula.

Somos brasileiras e brasileiros de diversas origens, atividades e convicções, unidos por uma comunhão de valores: democracia, justiça e respeito aos direitos humanos. Neste momento grave na história de nosso país, consideramos nosso dever chamar a atenção da sociedade brasileira e da comunidade internacional para a grande injustiça que vem sendo cometida contra um líder que encarna aqueles valores, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Por entendermos que a prisão de Lula atinge o cerne da cidadania, do estado de direito e da verdadeira justiça no Brasil, apoiamos e divulgamos este documento que denuncia os abusos e ilegalidades de um processo cruel, conduzido com parcialidade e objetivos políticos. E como não há nada oculto que não venha a ser revelado, está nas mãos do Supremo Tribunal Federal corrigir esse erro, para restabelecer a verdade e proporcionar a pacificação democrática do país.

Celso Amorim, diplomata

Chico Buarque de Hollanda, compositor

Dalmo de Abreu Dallari, jurista

Gilberto Gil, músico

Kleber Mendonça Filho, cineasta

Leonardo Boff, teólogo

Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista

Maria da Conceição Tavares, economista

Maria Victoria Benevides, socióloga

Marilena Chauí, filósofa

Paulo Sergio Pinheiro, cientista político

Raduan Nassar, escritor

Rogério Cezar de Cerqueira Leite, físico

Sebastião Salgado, fotógrafo

Lula preso, corruptos soltos: a farsa da Lava Jato

Em dezembro de 2015, tão logo foi iniciado o processo de impeachment de Dilma Rousseff, a Operação Lava Jato dirigiu seus esforços para condenar e prender o ex-presidente Lula, contando com a sistemática colaboração da grande mídia. Daquele momento em que Sergio Moro começou a espionar o ex-presidente até agosto de 2016, o Jornal Nacional da TV Globo deu 13 horas de notícias contra Lula, 4 minutos por noite, segundo o Laboratório de Estudos de Mídia da UERJ. Assim o país foi preparado para a denúncia do PowerPoint de Deltan Dallagnol, que viria em setembro. Foi a maior campanha jamais vista contra um líder brasileiro, precedendo a prisão injusta e a cassação da candidatura de Lula em 2018.

Nunca é demais lembrar que Dallagnol denunciou Lula sabendo que o tríplex não era dele; que não havia fatos para acusar, só as “convicções” dos procuradores e uma notícia de jornal velha e falsa. E que Sergio Moro nem poderia ter julgado Lula, pois admitiu no processo não haver relação entre a reforma do imóvel e os contratos suspeitos que atraíam os casos da Petrobrás para a Vara de Curitiba. Lula foi condenado por “atos indeterminados”, ou seja, porque o juiz queria assim e porque, mesmo sem provas, o réu já havia sido sentenciado nas manchetes e na TV.

Lula perdeu a liberdade e o Brasil desencontrou a paz. A sociedade brasileira foi envenenada pelo ódio político, inoculado nas redes sociais, na imprensa, nos templos, escolas e quartéis. Intolerância e desprezo se ergueram contra toda tentativa de duvidar da Lava Jato e seus métodos, de divergir do discurso dominante até mesmo nos meios acadêmicos. A prisão de Lula virou dogma da cruzada “moral” que também condenou a visão política, social e econômica que seu governo representou: soberania nacional, justiça social e crescimento com inclusão. Era para marcar o fim de uma era.

Mas hoje é impossível não reconhecer que Lula merecia um julgamento justo e não a farsa judicial armada para prendê-lo. E hoje está claro que, ao contrário de enfrentar a impunidade e a corrupção, a Lava Jato corrompeu-se, corrompeu o sistema judicial e o processo eleitoral, mentiu ao país e aos tribunais, deixou impunes dezenas de criminosos confessos que Sérgio Moro perdoou e que continuam muito ricos. As prisões espetaculares, ao vivo na TV, criaram na população uma inédita sensação de justiça que, no entanto, era desfeita sem alarde no balcão de negócios das delações bem premiadas.

Sérgio Moro comandou cada passo da perseguição ao adversário político tratado por ele como inimigo a ser abatido, contrariando as leis e o Estatuto da Magistratura que dizem como deve se portar um juiz imparcial. Com o incentivo e a cobertura da mídia para cometer abusos e ilegalidades, Moro chefiou a força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná e as ações truculentas da Polícia Federal. Foi policial e acusador de um caso em que sequer poderia ter sido juiz.

Todas as violações e crimes cometidos contra Lula foram denunciados por sua defesa, mas sistematicamente censurados pela Globo. Cúmplices, contaminados ou intimidados, os grandes da mídia jamais deram uma versão equilibrada do que está nos autos do processo, nem mesmo quando, em outubro de 2016, o Comitê de Direitos Humanos da ONU aceitou preliminarmente a denúncia de perseguição judicial no Brasil contra Lula, o que transformou a Lava Jato num caso internacional de lawfare.

O muro de silêncio sobre a parcialidade do ex-juiz só começou a ruir quando Sérgio Moro largou a carreira para ser ministro de Bolsonaro, o presidente que ele ajudou a eleger quando condenou o líder das pesquisas eleitorais. Ali ficaram evidentes a motivação e o alinhamento político do ex-juiz ao candidato que montou a indústria de mentiras contra Lula e o candidato do PT, usando dinheiro sujo que o ministro Moro varre para debaixo do tapete ao invés de mandar investigar.

A partir de 9 junho de 2019, quando o site The Intercept Brasil começou a divulgar as mensagens secretas do wathsapp de Deltan Dallagnol para Moro e os procuradores de Curitiba, Brasília, São Paulo e Rio, os crimes da Lava Jato foram expostos ao público de maneira vergonhosa para o Ministério Público e o sistema judicial brasileiro. A imprensa mundial cessou os elogios que sempre fizera à Lava Jato e passou a denunciar a as fraudes e abusos cometidos contra Lula.

Apesar da censura no Jornal Nacional às notícias sobre as mensagens e do esforço para criminalizar a “Vaza Jato”, 53% das pessoas souberam das conversas secretas de Moro e Dallagnol, segundo o instituto Vox Populi. A comunidade jurídica nacional e internacional repudiou o conluio ilegal entre juiz e promotores, que forjaram acusações, prenderam para intimidar, grampearam advogados e a presidenta da República, manipularam vazamentos, ocultaram provas, mentiram para a Suprema Corte, zombaram da lei e até do luto de Lula.

Não há mais como esconder tantos abusos. Por isso, dobram a aposta na mentira, até para influir no julgamento de ações que sequer dizem respeito diretamente a Lula, mas ao princípio constitucional da presunção da inocência. É falso, por exemplo, afirmar que milhares de criminosos seriam soltos porque a Constituição garante a todos o direito de recorrer em liberdade. A lei já determina a prisão cautelar de quem de fato ameaça a sociedade. Só não é nem poderia ser uma regra automática, tem de ser fundamentada em cada caso pelo juiz.

Não foram os recursos de “advogados caros” nos tribunais superiores os responsáveis por soltar, até agora, pelo menos 120 dos 159 condenados na Lava Jato. Foi Sergio Moro e foram seus procuradores que promoveram tamanha injustiça, ao negociar acordos de impunidade com corruptos confessos, vendendo até o perdão que a lei não autoriza, em troca de qualquer palavra que lhes servisse, mesmo falsamente, para incriminar Lula. Foi Moro quem libertou, pela segunda vez, o doleiro Alberto Youssef, condenado a 122 anos por corrupção e lavagem de dinheiro, que já voltou a operar na bolsa.

Hoje não é mais possível protelar o julgamento pelo STF do habeas corpus em que a defesa de Lula requer a anulação da sentença de Moro e o direito do ex-presidente ao julgamento justo que ele não teve. A defesa demonstrou e a Vaza Jato escancarou que Moro foi parcial contra Lula desde o início do processo, assim como os procuradores. Por isso, renova-se a pressão sobre o STF, de forma a partidarizar uma decisão que deve ser tomada à luz da lei e dos autos unicamente.

Em abril de 2018, uma pressão absurda envolveu até o alto comando do Exército e resultou numa estranha decisão, em que o STF negou habeas corpus a Lula, apesar de a maioria dos ministros entender que ele tinha, como todo cidadão, direito de recorrer em liberdade. Em setembro, mecanismo semelhante foi acionado para fazer o Tribunal Superior Eleitoral desacatar a determinação da ONU que garantia a Lula o direito de ser candidato, mesmo estando preso. Rasgaram a lei eleitoral e o Pacto Internacional dobre Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado soberanamente pelo Brasil.

Chega! O estado de direito democrático não pode ser tutelado por pressões nem tolerar exceções que discriminem um único cidadão. Não há nada na Constituição dizendo que ela vale para todos, exceto os que se chamem Luiz Inácio Lula da Silva. Existe um só Código Penal Brasileiro; não pode haver um Código Penal do Lula, ou só para o Lula nem contra o Lula. O Brasil e a democracia já pagam altíssimo preço pela prisão ilegal do ex-presidente e a cassação de sua cidadania. Só a vingança política, o ódio cego e a insensibilidade fria podem prolongar uma injustiça que perdura desde 7 de abril de 2018.

Quatro anos depois do início da caçada a Lula, quem está hoje no banco dos réus é Sergio Moro, que enganou o país, violou a lei, perdoou milionários corruptos e condenou centenas de milhares de trabalhadores ao desemprego; são os procuradores de Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot, que usaram a Lava Jato para obter fama, poder e fortuna, que entregaram a Petrobrás aos interesses dos Estados Unidos, num crime de lesa-pátria e num suborno judicial que renderia milhões a uma fundação privada sob seu controle, não fosse a reação indignada da sociedade e a tempestiva intervenção do STF. Foram eles que levaram a Petrobras ao banco dos réus em Nova Iorque, sangrando a estatal em 4,8 bilhões de dólares.

São estes fatos que exigem a reflexão da sociedade, a mobilização da cidadania e a ação da Suprema Corte, guardiã da Constituição. Por mais poderosos que sejam os interesses contrariados, políticos e econômicos, o país precisa reencontrar a plenitude do estado de direito para restabelecer as bases do diálogo democrático, que não pode excluir nenhuma corrente ou liderança política, seja pelo arbítrio, seja pela intimidação ou por qualquer forma de injustiça. Chega! Lula merece justiça e o Brasil precisa de paz.

Brasil, 6 de novembro de 2019

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O compositor Walter Franco parte aos 74 anos https://nocaute.blog.br/2019/10/24/o-compositor-walter-franco-parte-aos-74-anos/ Thu, 24 Oct 2019 16:33:32 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=56210 Tudo começou em 1972, quando o cantor e compositor Walter Franco apareceu pela primeira vez na televisão, interpretando a canção “Cabeça”, no Festival Internacional da Canção. Ninguém entendeu nada enquanto ele, sentado no chão, declamava ininterruptamente os versos: “O que é que tem nessa cabeça, irmão?” Foi vaiado, ao mesmo tempo que idolatrado como vanguarda.

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Tudo começou em 1972, quando o cantor e compositor Walter Franco apareceu pela primeira vez na televisão, interpretando a canção “Cabeça”, no Festival Internacional da Canção. Ninguém entendeu nada enquanto ele, sentado no chão, declamava ininterruptamente os versos: “O que é que tem nessa cabeça, irmão?” Foi vaiado, ao mesmo tempo que idolatrado como vanguarda.
“ou não”

Gravou o primeiro disco naquele ano, que mostrava apenas uma mosca na capa, com um fundo branco. O disco experimental inspirou Caetano Veloso a gravar o seu polêmico “Araçá Azul”, também experimental. Depois vieram discos mais comerciais de Walter Franco.

“revolver”

O segundo, Revolver, em que ele aparece como John Lennon atravessando a Abbey Road, só que visto de frente. Os discos seguintes fizeram um pequeno sucesso, todos eles muito criativos:”Respire Fundo’, “Vela Aberta”, “Walter Franco” e “Tutano”, o último, de 2001.

“Sinal Fechado”, 1974

No disco “Sinal Fechado”, de 1974, onde Chico, cercado pela censura, gravou músicas de outros compositores, Walter Franco estava lá com “Me Deixe Mudo”, uma canção que a censura burra não entendeu nada.

Walter Franco em 2019

Walter foi embora nesta quinta-feira (24), depois de sofrer um AVC há algumas semanas. Deixa uma obra simples, zen e importante para a música popular brasileira. Walter Franco foi aquele que compôs “Coração Tranquilo”, que diz assim: “Tudo é uma questão de manter/A mente quieta/A espinha ereta/ E o coração tranquilo”.

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Apesar de Você! Esta é a capa do novo livro de Chico Buarque – Essa Gente – que será lançado pela Companhia das Letras https://nocaute.blog.br/2019/10/10/apesar-de-voce/ Thu, 10 Oct 2019 21:20:51 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=55586 O post Apesar de Você! Esta é a capa do novo livro de Chico Buarque – Essa Gente – que será lançado pela Companhia das Letras apareceu primeiro em Nocaute.

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Chova ou faça sol… Chico Buarque, Carol Proner, Celso Amorim e Fernando Haddad após a visita a Lula, em Curitiba. Segundo Chico, “não haverá democracia no Brasil enquanto Lula estiver preso”. https://nocaute.blog.br/2019/09/19/chova-ou-faca-sol/ Thu, 19 Sep 2019 23:13:36 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=54578 O post Chova ou faça sol… Chico Buarque, Carol Proner, Celso Amorim e Fernando Haddad após a visita a Lula, em Curitiba. Segundo Chico, “não haverá democracia no Brasil enquanto Lula estiver preso”. apareceu primeiro em Nocaute.

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