Assim que foi confirmada a vitória de Alberto Fernández como novo presidente da Argentina, em outubro passado, a primeira declaração de Bolsonaro foi taxativa: “Não irei à posse de Fernández!”.
Às vésperas da posse, marcada para esta terça-feira (10), Bolsonaro ameaçou mandar o ministro da Cidadania, Osmar Terra. Desistiu em seguida. Terra, em entrevista à GloboNews, no início da tarde, afirmou que não via nada demais em Bolsonaro não enviar representante à Argentina.
No final da tarde desta segunda-feira (9), Bolsonaro parece ter percebido que as consequências de não enviar ninguém do governo a Buenos Aires seriam as piores possíveis. E foi assim que decidiu enviar o vice-presidente, general Hamilton Mourão.
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