Brasil

Como começou a sexta-feira na mídia

Uma folheada nos principais jornais para você ficar por dentro do que se passa.

Somente a Folha de S.Paulo entrou de cabeça na história da prisão de três assessores do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, implicados no caso dos deputados laranja do PSL, partido do governo.

A história, que foi levantada pelo jornal em fevereiro, aumenta ainda mais a pressão a sobre o governo que, de ontem pra hoje, já foi bombardeado com a notícia da prisão, na Espanha, de um militar da comitiva presidencial, com 39 quilos de cocaína, sem contar a queda de popularidade do presidente, anunciada ontem pelo Ibope.

Ibope divulga pesquisa de avaliação do governo de Jair Bolsonaro

Ibope divulga nova pesquisa de avaliação do governo de Jair Bolsonaro O Ibope divulgou nesta quinta-feira (27) uma pesquisa de avaliação do governo de Jair Bolsonaro. O levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria tem a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O Estadão, com a manchete principal tipo “pra cima com a viga, moçada”, anuncia: “Guedes reage a Congresso e faz plano para reanimar economia”.

O Globo preferiu dar, na manchete principal, um assunto de interesse ao governo e dos irmãos Marinho: “Governo acelera liberação de verba de emenda para aprovar reforma”. Os Marinho’s Brothers estão obcecados com a reforma da Previdência, considerada a bala de prata de um governo que se afunda.

Como já é sábado no Japão, os jornais brasileiros chegaram às bancas atrasados, anunciando o cancelamento do encontro entre Bolsonaro e o presidente da França, Emmanuel Macron. O governo brasileiro, que havia cancelado o encontro, voltou atrás e ele foi realizado. Farpas, por enquanto, é só com a chanceler alemã, Ângela Merkel, a que considera a situação brasileira “dramática”.

Ontem, o “lorde” General Heleno, ministro do Gabinete Institucional, irritado mandou Merkel “procurar sua turma”. Heleno é o retrato-falado do governo Bolsonaro.

‘Vão procurar sua turma’, diz Heleno sobre críticas de europeus a política ambiental de Bolsonaro

Integrante da comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para o G20, o ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) disse que ninguém tem moral para criticar a política ambiental do Brasil. “A política de meio ambiente é totalmente injusta ao Brasil. O Brasil é um dos países que mais preserva meio ambiente no mundo.

A queda de popularidade da então presidenta Dilma, sempre ia pro manchetão dos jornais. A pesquisa do Ibope divulgada ontem, mostrando uma queda lenta e gradual do presidente, não deu o ar da graça nas primeiras páginas de hoje.

A seleção brasileira passou aperto ontem à noite para vencer o Paraguai pela Copa América, ganhando nos pênaltis. Foto na Folha e no Estadão.

Em editorial, o Estadão se mostra assustado com o desempenho da nossa economia, que obteve o pior desemprenho nos últimos 3 anos.

A manchete principal do Correio Braziliense, o jornal do Planalto Central do Brasil, é sobre os 25 anos do Plano Real: “O dia em que o Real tornou o Brasil um país sério”. Pena que depois do golpe, acabou.

Pelo mundo, o jornal Le Monde datado de hoje, trás uma matéria de página inteira mostrando o perigo da liberação de agrotóxicos altamente suspeitos, feita no Brasil de Bolsonaro. O jornal mostra o boicote sueco a nossos produtos e lembra que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, é conhecida por aqui como “musa do veneno”.

A prestigiosa revista mensal francesa Le Nouveau Magazine Littéraire, publica, na edição que começou a circular hoje, uma matéria perguntando que país é esse que quer abolir a filosofia da escola. O pior é que a resposta é… Brasil.

A melhor charge do dia saiu da pena do bom e velho Jaguar, 87 anos, na Folha.

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