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Amarelos venceram: Macron desiste de aumentar impostos

Após um fim de semana de manifestações violentas, o premiê francês Edouard Philippe cedeu aos “Coletes Amarelos” e anunciou o “congelamento” de três medidas fiscais, incluindo o aumento de combustível previsto para 1º de janeiro. Segundo ele, “nenhum imposto merece por em risco a unidade da Nação”.

Acuado pela pressão das ruas, o governo francês voltou atrás e revogou as medidas que geraram violentos protestos na França. Ao sugerir o aumento sobre os combustíveis, Macron defendeu as tarifas dizendo serem necessárias para combater a mudança climática e proteger o meio ambiente.

O movimento dos “coletes amarelos” teve início no dia 17 de novembro e buscou denunciar o aumento dos impostos sobre o combustível. O protesto se ampliou e passou também a se manifestar contra o alto custo de vida na França, os cortes de imposto para os mais ricos e a sensação de abandono do presidente com o cidadão comum.

De acordo com o site Lemonde.fr, Edouard Philippe, primeiro-ministro da França, afirmou que os ajustes fiscais, o aumento da taxa de carbono e que a tributação do diesel foram suspensas por seis meses.

O governo também desistiu de aumentar as condições de inspeção técnica de automóveis, medida que estava prevista para o próximo ano, além de concordar que não haverá aumento na tarifa de eletricidade até maio de 2019.

O primeiro-ministro convocou a nação para um “amplo debate sobre impostos e gastos públicos” previstos para 15 de janeiro e 1º de março e que será realizado em nível nacional: “Esse debate deve levar a soluções concretas “, disse.

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