Brasil

Com mandado judicial, PF impede palestra sobre fascismo na UFGD

O juiz eleitoral Rubens Witzel Filho proibiu a realização do evento. O magistrado entendeu que se tratava de campanha eleitoral.

Através de denúncia enviada por meio do aplicativo “Pardal”, juiz cancela palestra sobre fascismo que seria realizada na Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD), na manhã desta quinta-feira (25).  

O aplicativo foi desenvolvido pela Justiça Eleitoral para que eleitores fiscalizem e denunciem infrações durante campanha.

O Juiz eleitoral Rubens Witzel Filho proibiu a realização do evento e policiais federais foram acionados para cumprir a notificação judicial.

A alegação foi de que seria proibida a utilização de locais públicos para realização de campanha. Como o candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL) era citado nos materiais de divulgação da aula, o juiz entendeu que se tratava de campanha eleitoral.

Segundo o jornal Correio do Estado, a aula pública começou por volta das 10h, mas de acordo com organizadores, às 11h, no momento em que alunos se manifestariam, usando o microfone, policiais federais impediram a fala de estudantes e, por meio de mandado judicial, a aula foi suspensa.

Diretório Central de Estudantes (DCE) informou, por meio de sua página no Facebook, que a Polícia Federal (PF) abordou integrantes do DCE, coletou nomes e tirou fotos da bandeira da organização. “Repudiamos esse ato de censura à liberdade de manifestação e reunião de pessoas. Não nos calaremos!”, diz parte da nota do DCE.

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