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Bolsonaro pediu “de viva voz” doações ilegais para sua campanha, afirma Haddad

Após a denúncia da Folha de S.Paulo que mostra o envolvimento de empresas na compra de pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp, com contratos que podem chegar a R$ 12 milhões, o PT analisa uma série de medidas judiciais que serão tomadas para apurar o que a campanha aponta como crimes de organização criminosa, caixa dois, calúnia e difamação, lavagem de dinheiro da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) para financiar a propagação de mensagens de WhatsApp com doações empresariais e ilícitas.

Haddad afirmou que o PT já tem um levantamento “de vários empresários que participaram” do suposto esquema, e que o partido exigirá que tais testemunhas sejam ouvidas em investigações conduzidas pela Polícia Federal. “Ele (Bolsonaro) deixou rastro e nós vamos atrás do rastro para saber todo mundo que botou dinheiro sujo numa campanha de difamação”, afirmou Haddad, nesta quinta-feira.

O PT também formulou uma denúncia na Organização de Estados Americanos (OEA) de fraude internacional

O petista afirmou ainda que Bolsonaro deixou rastros e o PT não medirá esforços para assegurar as apurações. “Vamos levar ao conhecimento da Justiça todos os indícios. Alguns que estão chegando agora que ele, de viva voz, pediu o apoio de WhatsApp, ou seja, que ele próprio, em jantares com empresários, fez o pedido para que a doação fosse feita esta maneira, de forma ilegal”, disse Haddad.

Haddad também disse pelo Twitter que o certo seria disputar o segundo turno com Ciro Gomes. “Eu acho que o segundo turno deveria se dar entre mim e o Ciro. Isso seria o correto e o que a legislação prevê, porque ele tentou fraudar a eleição. Felizmente não acabou no primeiro turno, senão teria ido tudo pra debaixo do tapete”. Ele ainda afirmou que “basta prender um empresário que ele vai fazer delação premiada e entregar a quadrilha toda. Se prender um, em menos de dez dias vamos ter a lista de todos os empresários que estão financiando o caixa 2 pra essa campanha difamatória”.

Uma frente jurídica suprapartidária auxilia o candidato do PT a formular uma série de pedidos de abertura de investigação de crimes cometidos pela campanha de Jair Bolsonaro, em várias frentes. Os maiores criminalistas do Brasil estão envolvidos das discussões e se colocaram à disposição para colaborar.

Com informações do Valor Econômico 

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  1. Avatar

    O efeito jurídico e prático dessas ações e representações deve ser nulo. Polìticamente o efeito é imprevisível, podendo ser até mesmo benéfico ao candidato que usa os meios ilegais e criminosos, não só pra fazer propaganda, mas para injuriar, difamar e caluniar o adversário.

    Colocado para perder a eleição e destruir o PT popular e operário, Fernando Haddad não esconde seu fetiche pela Fraude a Jato, pela PF, MPF e juízes lavajateiros, responsáveis por criminalizar, prender, humilhar, aniquilar e proscrever lideranças petistas de correntes que não a do “PT jurídico-judicial”, que ele, Haddad, integrou até pouco tempo. Basta observar que Haddad não só bajulou Joaquim Barbosa e Sérgio Moro como usou esses carrascos para humilhar José Dirceu e o Ex-Presidente Lula, por eles condenados e mandados para a prisão.

    Denunciar o criminoso Jair Bolsonaro não é mais do que a obrigação de qualquer líder político que preze pela Democracia. Mas Haddad não faz por merecer o voto dos verdadeiros esquerdistas; o meu ele não teve no 1º turno nem terá nessa 2ª fase da eleição farsesca e fraudulenta.

  2. Avatar
    Darwin Ferraretto says:

    uma eleição em que há mais de 50% de votos nulos é válida? Se #B171 ganhar a eleição (toc toc toc) e depois sua candidatura for impugnada, os votos dados a ele serão considerados nulos? A soma dos votos de #B171 e de votos nulos é superior a 50%?
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