Quando ficou claro que haveria segundo turno, entendi que a democracia brasileira havia conseguido resistir à primeira investida da tormenta, que quer nos arrastar para a barbárie.
Faz tempo, assisti um documentário sobre a escalada dos nazistas ao poder na Alemanha. Lembro-me da cena que retratava a fala do chanceler que antecedeu Hitler, ele dizia que a democracia alemã haveria de rechaçar Adolfo Hitler. Infelizmente, não foi o que aconteceu e o nazismo incendiou o mundo.
Quando ficou claro que haveria segundo turno para presidência da República Federativa do Brasil, entendi que a democracia brasileira havia conseguido resistir à primeira investida da tormenta, que quer nos arrastar para a barbárie.
Não tenho dúvidas de que os correligionários do candidato representante da barbárie estão em desespero. Eles não conseguiram “fechar a fatura” no primeiro turno. Eles sabem que o candidato não tem condições de participar de um debate democrático, e que ficará claro, não apenas o fato de que ele não está preparado para governar o país, como o fato dele representar o que há de pior na história da humanidade.
Sim, o que está em jogo não é a escolha entre duas políticas possíveis para administração do bem comum; o que está em jogo é a civilização ou a barbárie! Não há neutralidade possível. Ser neutro é concordar com a barbárie. No primeiro turno a democracia brasileira, apesar de perdas irreparáveis, resistiu ao avanço da tormenta neonazista, agora, é preciso derrota-la de forma cabal e indiscutível.
Todos nós, democratas, temos de nos unir em torno da única candidatura que sustenta o processo civilizatório no Brasil.
Veja, não é apenas a escolha entre direita e esquerda; é uma escolha entre o respeito e o abuso.
É uma declaração sobre o valor de ser humano, se todos os seres humanos são iguais perante Deus e perante a lei, ou se há gente que pode, simplesmente, ser discriminada por ser mulher, pela cor da pele ou por se entender de modo diferente da maioria.
É uma escolha entre a confessionalidade imposta por decreto e a liberdade religiosa.
Não é uma escolha entre o capital e o trabalho, ou entre partidos, é uma escolha entre a honra e a desonra; entre a tortura e a moralidade; entre a violência e a lei; entre o rito sumário e o direito; entre a mera execução e o processo legal. É uma escolha entre o assassinato e o diálogo.
É uma escolha entre ter um governo leiloado entre os mais diversos e contraditórios interesses, numa guerrilha interna generalizada, por causa da explícita incapacidade de governo
por parte do candidato, que admite nada entender de nada, ou ter governo a partir de um programa de solução dos contraditórios na busca do bem comum, que é a marca da democracia moderna. É uma escolha entre o retrocesso e o avanço.
A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, que denunciou e comprovou a inexistência da propalada hegemonia dos líderes evangélicos, e que logrou causar um nível mais profundo de reflexão no nosso campo, impedindo a consecução dos desejos hegemônico dos usurpadores da fé, entende, como todos os democratas, que a eleição do Professor Fernando Haddad é a vitória da civilização, da democracia e do avanço institucional. Essa é a nossa luta!
Nosso luto vem do verbo lutar!
Mais Nocaute:
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Silvana Cobucci says:
Fernando, não consigo compartilhar… Tá esquisito isso! Tem censura aí?
Silas Maia says:
É impressionante ver tanta besteira escrita pelo pastor Ariovaldo não sabe distinguir termos básicos de nazismo fascismo, jogando para a direita um comportamento ditador e fascista que é papel da esquerda que ele tanto defende que vergonha viu Ari uma tremenda contradição você.
Edson Portil says:
Essas acusações são graves e carecem de evidências. O senhor, a serviço da oposição, devia pregar a verdadeira justiça social , e não pregar o medo com analogias incongruentes.
Mas não liga pra mim, nao. Sou apenas um manipulado.
PR VALMAR LOPES says:
Loucura ouvir isso, erotização dasdas crianças, liberação de drogas , escalada da violência, corrupção, 32 processos, anti cristãos, meu Deus que absurdo .
Davi says:
Com certeza, tendo um status de pastor, mesmo que só status, o senhor deve ter um mínimo de conhecimento acerca de Deus. Pela sua aparência deve ter estudado teologia (se é que tem esse curso) numa época em que os países comunistas matavam os cristãos por simplesmente declararem sua fé. Sua posição em defesa do pior sistema de governo no mundo é um tanto controverso com os ensinamentis bíblicos.