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Para sair da prisão, Palocci delata até mortos

O ex-ministro Antonio Palocci delata até mesmo o ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais nos governos Lula e Dilma, Marco Aurélio Garcia, morto em julho de 2017.

O juiz Sergio Moro retirou o sigilo de parte do acordo de delação do ex-ministro Antonio Palocci no âmbito da Operação Lava Jato nesta segunda-feira (1º). No documento, Palocci afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou Paulo Roberto Costa para a Petrobras com o objetivo de “garantir ilicitudes” na estatal e que usou o pré-sal para conseguir dinheiro para campanhas do PT.

A defesa do ex-presidente afirmou que a decisão de Moro “apenas reforça o caráter político dos processos e da condenação injusta imposta ao ex-presidente Lula” e que o juiz tem “o nítido objetivo de tentar causar efeitos políticos para Lula e seus aliados”.

Moro incluiu as informações delatadas por Palocci na ação penal do Instituto Lula. No despacho, o juiz afirma que “examinando o seu conteúdo, não vislumbro riscos às investigações em outorgar-lhe publicidade”.

Moro diz ainda que suspendeu os depoimentos de duas ações penais porque Lula tem ” transformado as data de seus interrogatórios em eventos partidários”. “Realizar o interrogatório dele durante o período eleitoral poderia gerar riscos ao ato e até mesmo à integridade de seus apoiadores ou oponentes políticos”.

O juiz diz que não vê “os mesmos riscos na continuidade do curso normal da presente ação penal, já que não haverá mais audiências, mas apenas a apresentação de peças escritas”.

Questionado sobre contas no exterior do PT, Palocci afirmou que nunca abriu nenhuma conta para o partido, mas que “sabe que a agremiação já fez isso sem utilizar o nome do partido e lideranças, pelo menos segundo tem conhecimento o colaborador; que soube que empresários abriam, apenas na confiança, contas em nome próprio e para utilização pelo PT”.

Íntegra da nota da defesa do ex-presidente Lula:

“A conduta adotada hoje pelo juiz Sérgio Moro na Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000 apenas reforça o caráter político dos processos e da condenação injusta imposta ao ex-presidente Lula.

Moro juntou ao processo, por iniciativa própria (‘de ofício’), depoimento prestado pelo Sr. Antônio Palocci na condição de delator com o nítido objetivo de tentar causar efeitos políticos para Lula e seus aliados, até porque o próprio juiz reconhece que não poderá levar tal depoimento em consideração no julgamento da ação penal. Soma-se a isso o fato de que a delação foi recusada pelo Ministério Público. Além disso, a hipótese acusatória foi destruída pelas provas constituídas nos autos, inclusive por laudos periciais.

Palocci, por seu turno, mentiu mais uma vez, sem apresentar nenhuma prova, sobre Lula para obter generosos benefícios que vão da redução substancial de sua pena – 2/3 com a possibilidade de ‘perdão judicial’ – e da manutenção de parte substancial dos valores encontrados em suas contas bancárias.”

Leia aqui a íntegra do documento com a delação de Palocci.

Mais Nocaute:

Coimbra, do Vox Populi: “Só alguém completamente ignorante é que acredita que tudo que há de mau no Brasil é culpa do PT”.

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  1. Avatar
    Luiz Cláudio. says:

    Esse fdp entrega até a mãe para sair da tranca. Ele tem jeito de gato. imagina entregar o saudoso Marco Aurélio. Vai ser recompensado ainda. Nunca na minha Vida vou respeitar esse sem vergonha. Respeito Zé Dirceu, Delúbio, Vaccari. Palloci você é um lixo.

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