Brasil

Paulo Preto, operador dos tucanos, é preso pela terceira vez.

Após ter sido solto duas vezes pelo ministro Gilmar Mendes, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, deverá cumprir prisão domiciliar por decisão da segunda turma do STF.

O ex-diretor é investigado em desdobramentos da Operação Lava Jato em São Paulo por suspeitas de ter recebido propina em obras da Prefeitura de São Paulo durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD). Preto também foi denunciado por suspeitas de desvio de verbas públicas vinculadas ao programa de reassentamento da Dersa nas obras do trecho sul do Rodoanel.

O julgamento foi decidido pelo voto do ministro Ricardo Lewandowski. O caso estava empatado com dois votos a favor da liberdade do ex-diretor da Dersa e dois votos a favor de sua prisão

Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram a favor de manter as decisões de Mendes pela liberdade. Os ministros Edson Fachin e Celso de Mello foram contrários a essa posição.

Lewandowski então propôs o que classificou como uma “posição intermediária” de impor a prisão domiciliar, o que prevaleceu no julgamento.Vale lembrar que no início do julgamento, Toffoli não tinha assumido a presidência do tribunal e ainda fazia parte da segunda turma.

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