O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, retornou a Caracas na segunda-feira (17) ao concluir uma visita de quatro dias à China, onde os dois países assinaram 28 acordos bilaterais, incluindo um novo empréstimo chinês de US$ 5 bilhões e planos conjuntos para o lançamento de um quarto satélite, além de fortalecer as relações diplomáticas e políticas.
Foi a quarta visita de Maduro desde que assumiu o cargo em 2013, e incluiu reuniões de alto nível com o presidente chinês Xi Jinping, o Centro de Investigações do Conselho de Estado, a Assembléia Nacional e uma visita ao Mausoléu do fundador da República Popular da China, Mao Zedong. “A China nos ajudará a desenvolver o Programa de Recuperação, dando-nos também uma assessoria permanente do mais alto nível do Conselho de Estado chinês e do Banco de Desenvolvimento da China”, afirmou Maduro.
O presidente venezuelano também afirmou que o governo chinês e os bancos chineses apoiam totalmente a série de reformas econômicas introduzidas recentemente em seu “Programa de Recuperação, Crescimento e Prosperidade Econômica”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, afirmou que seu país está procurando ajudar a Venezuela a alcançar a estabilidade econômica.
“Eu acho que uma Venezuela em constante crescimento é do interesse de todos (…) Esta visita do presidente Maduro ajuda a formar a confiança mútua entre ambas as partes”, afirmou.

José Eduardo Garcia de Souza says:
Não dá nem para a saída. É bom que ele os use bem, em vez de se empanturrar em restaurantes de luxo enquanto a maioria da população passa fome e mais de 2.3 milhões de venezuelanos já deixaram o país desde 2017…
Paulo says:
Nenhum chefe de estado no exterior faz suas refeições em algum “prato feito” de esquina. O importante é o empenho do governo bolivariano e seus aliados na estabilização econômica do país. Quem critica o governo Maduro deveria pensar na guerra econômica contra o país patrocinada pelo departamento de estado dos eua.
pedro de A. Figueira says:
Acho que o mais importante hoje é começar a usar toda a potência produtiva de que a humanidade já pode dispor, mas que está impedida de ser usada por ainda ser propriedade privada, que aliás já é contra a humanidade. A realidade histórica atual já permite entender que o consumidor real do nosso mundo não é mais aquele que dispõe de dinheiro para comer, morar, ter escola, saúde e tudo mais que se resume na palavra vida. E que trabalhador não tem necessidade mais de pertencer a uma classe. Os meios de produção atuais permitem que todos nós sejamos trabalhadores e que tenhamos direito à VIDA.
Quem tiver dúvida a esse respeito pode ler o que diz Aristóteles na Política sobre os meios de produção que, em sendo mecanizados, dispensam a classe dos escravos. Millôr Fernandes acrescentaria: e a dos donos de escravos.