Brasil

Nova pesquisa da XP dá Bolsonaro na frente e Haddad e Ciro embolados em segundo lugar

Nova pesquisa de intenção de voto da XP Investimentos/Ipespe divulgada nesta sexta-feira (14) aponta Fernando Haddad tecnicamente empatado com Ciro Gomes em segundo lugar e Jair Bolsonaro em primeiro. Em menos de uma semana de campanha, Haddad saltou 4 pontos em relação a o levantamento feito pela XP há duas semanas.

Segundo o levantamento, Bolsonaro aparece com 26% das intenções de voto, seguido de Ciro, com 12% e Fernando Haddad, com 10%. O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin estacionou em 9%; e a ex-senadora Marina Silva (Rede), da sinais de desidratação ao sair de 13% de duas semanas para 8% agora.

No segundo pelotão, Álvaro dias e João Amoêdo aparecem empatados com 4%, seguidos por Henrique Meirelles, com 2%, e Guilherme Boulos, com 1%.

A pesquisa também traz um cenário com o nome de Fernando Haddad sendo apresentado como “o apoiado por Lula”. Nesse caso, Bolsonaro lidera com 23% e Haddad aparece isolado na segunda colocação com 16% das intenções de voto.

Segundo turno

Foram testadas seis situações de segundo turno na pesquisa. Em eventual disputa entre Alckmin e Haddad, o tucano venceria por 38% das intenções de voto, contra 28% do petista.

No caso de enfrentamento entre Alckmin e Bolsonaro, o tucano soma 37% das intenções de voto, contra 36% do capitão.

Em uma simulação entre Marina e Bolsonaro, a ex-senadora aparece com 37% dos votos contra 36% do candidato do PSL.

Se o segundo turno fosse entre Ciro e Alckmin, os dois empatariam com 35% dos votos. Já em um cenário entre Ciro e Bolsonaro, o pedetista venceria com 40% das intenções de voto, contra 35% do parlamentar.

A pesquisa também simulou um segundo turno entre Haddad e Bolsonaro onde o petista aparece com 38%, enquanto Bolsonaro com 40%.

Metodologia

A pesquisa foi realizada por telefone entre os dias 10 e 12 de setembro e ouviu 2000 entrevistados em todas as regiões do país.

Na semana passada o Nocaute pediu a especialistas em pesquisas de opinião pública para interpretar a eficácia de pesquisas eleitorais realizadas por telefone. Os técnicos ouvidos foram unânimes em afirmar que toda pesquisa realizada por telefone reduz significativamente a representatividade do universo de eleitores, já que o uso de telefones fixos (utilizados para a consulta) tornou-se algo restrito a setores das classes A e B, enquanto as classes C e D utilizam majoritariamente telefones celulares. Estas, portanto, aparecerão de forma reduzida no universo pesquisado.

Um dos especialistas declarou ao Nocaute que, se a ordem fosse invertida – ou seja, se a pesquisa fosse realizada apenas com eleitores das classes C e D, usuárias de celulares – muito provavelmente Haddad estaria folgadamente acima de Jair Bolsonaro.

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