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Sem Bolsonaro saber, Mourão pede ao TSE para substituí-lo nos debates

O PRTB, partido do general Hamilton Mourão, vice de Jair Bolsonaro (PSL), entrou no Tribunal Superior Eleitoral para o militar substituir o presidenciável nos debates televisivos. Isso foi feito sem consultar o PSL, segundo reportagem do Valor Econômico.

Ainda de acordo com o jornal, a decisão foi tomada numa reunião nessa terça-feira (11) com a presença de Mourão, militares do programa de governo e Levy Fidelix, presidente do PRTB – sem aliados do PSL. “Neste momento o Mourão pode ficar como [candidato] a presidente. O Bolsonaro pode ficar 40 dias no hospital, não vamos perder esse tempo todo”, disse Fidelix.

Procurado pela reportagem do Nocaute, o presidente do PRTB afirmou, por meio de sua assessoria, que não falará com a imprensa nesta semana e que está com todos os seus esforços voltados na recuperação de Bolsonaro e na reta final de sua campanha. Fidelix é candidato a deputado federal.

De acordo com o general Augusto Heleno, um dos coordenadores do programa de governo de Bolsonaro, os filhos do candidato concordam que Mourão assuma um papel mais importante na campanha. “Eles serão participantes da campanha do pai. Mas, é óbvio, isso não é ação em família, não é quermesse da igreja”.

Mourão disse que Bolsonaro só deve voltar à campanha na metade de outubro então ele e o economista Paulo Guedes gravarão vídeos para divulgar as propostas nas redes sociais e o vice irá a reuniões pelo país com empresários e produtores rurais.

Sobre o ataque a Bolsonaro, o general disse ontem que “esse troço já deu o que tinha que dar” e que era preciso “acabar com a vitimização”. “É uma exposição que eu julgo que já cumpriu sua tarefa. Bolsonaro vai gravar vídeo do hospital, mas não naquela situação, não propaganda”.

Mourão também criticou o “oba oba” no hospital após o senador Magno Malta (PR) visitar o quarto do presidenciável e transmitir ao vivo, nas redes sociais, falas do candidato.

“Exageraram, exageraram totalmente. Totalmente fora de propósito”, disse o general. “Não pode, senão vira carnaval. É uma área de isolamento, qualquer resfriado que ele pegue ali ele morre”.

Declarações controversas de Mourão já tinham chamado atenção e sido noticiadas em agosto, quando disse que o povo brasileiro tem uma herança de “indolência”, vindo dos indígenas, e de “malandragem”, oriunda da população africana.

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  1. Avatar
    José Carlos Barreiros says:

    SÃO DOIS BABACAS E UM SEM NOÇÃO, DANDO GOLPE MILITAR EM SI MESMO. NOSSO GOVERNO SERÁ CIVIL, SAIBAM DISSO. LUGAR DE SOLDADO É NO QUARTEL.

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    A Esquerda está desesperada. Esquece que vivemos numa democracia, cada setor da sociedade tem representatividade política. Lugar de militares é na disputa política pois são cidadãos como qualquer outro. Agora quem faliu o País e afundou o Brasil no maior escândalo de corrupção que se tem notícia? A Esquerda!

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    Cacilda Barbosa Pereira Pereira says:

    O povo brasileiro está orgulhoso . é claro que temos desafetos mais o país precisa urgentemente de uma liderança forte. Que se imponha e não roube. A corupçao e fato mais trabalaheros para acabar pode ser difícil mais nao se pode deixar ser maior que o sonho de um país melhor.

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    João Tomaz da Silva says:

    Será que estamos diante de uma desobediência militar? Na hierarquia militar, o gal. Manda no Capitão.E na política, como seria? Estamos diante de um quadro hilariante.

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    Elson de Mendonça Ribeiro says:

    A facada foi a mando da URSAL , para fazer um segundo “aparelho excretor”, pois um só não da conta de tamanha produção de q é capaz este Boçalnato.

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