Após o início do horário eleitoral e do ataque contra Jair Bolsonaro (PSL), o candidato segue na liderança, com 24%, mas cresceu dentro da margem de erro. Os quatro nomes seguintes estão embolados em segundo lugar, dentro da margem de erro. É o que mostra a pesquisa Datafolha, divulgada na noite desta segunda-feira (10).
Atrás de Bolsonaro está Ciro Gomes (PDT), com 13%, que subiu 3 pontos desde a última pesquisa, feita em 22 de agosto.
Em terceiro lugar aparece Marina Silva (Rede), com 11%, cinco pontos percentuais a menos do que tinha – a maior queda dentre os candidatos.
Depois vem Geraldo Alckmin (PSDB) com 9%, estagnado dentro da margem de erro.
Quem mais cresceu desde a última pesquisa, feita em 22 de agosto, foi Fernando Haddad (PT), que subiu de 4% para 9% e fica em quarto lugar. O petista deve ser anunciado o candidato à Presidência nesta terça-feira (11), em Curitiba.
O nome do ex-presidente Lula, barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral, não foi incluído na pesquisa.
Segundo o Datafolha, 33% do eleitorado do ex-presidente dizem que votariam com certeza num candidato indicado por ele.
O candidato com maior índice de rejeição disparado é Jair Bolsonaro, com 43% – quatro pontos a mais do que na última medição.
Em segundo lugar vem Marina Silva, cuja desaprovação subiu de 25% para 29%. Depois vem Alckmin, com 24%, estagnado dentro da margem de erro, e Haddad, com 22%, também estático dentro da margem de erro.
Nas simulações para o segundo turno, Bolsonaro perde para todos os adversários e empata com Haddad.
Ibope
Nesta segunda-feira também foi divulgada uma pesquisa Ibope feita em São Paulo. No estado paulista Bolsonaro aparece em primeiro com 23%, mas também não cresceu além da margem de erro após o ataque e aparece empatado tecnicamente com o ex-governador Geraldo Alckmin.
A sondagem aponta Ciro Gomes (PDT) com 11%, contra 8% no levantamento anterior, Marina Silva (Rede) soma 8%, ante 10% na pesquisa anterior, e Fernando Haddad (PT) soma 7%, contra 5%, e Marina Silva.
Feita por telefone fixo, pesquisa que dá liderança a Bolsonaro reduz a presença das classes C e D.
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