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Ex-governador do Paraná, Beto Richa é preso por fraudes e irregularidades no programa Patrulhas do Campo.

As irregularidades teriam ocorrido em 2014 e envolvem o chamado Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht para beneficiar agentes públicos e privados no Paraná.

Em mais uma ação da Lava Jato, a Polícia Federal deflagrou hoje (11) a Operação Piloto na Bahia, em São Paulo e no Paraná. O objetivo é investigar o envolvimento de funcionários públicos e empresários com a empreiteira Odebrecht no favorecimento de licitação para obras na rodovia estadual PR-323.

O ex-governador do Paraná Beto Richa, que atualmente disputa uma vaga no Senado Federal pelo PSDB, foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta terça-feira (11). Beto Richa é suspeito por fraudar licitações em obras nas estradas rurais do estado.

A esposa Fernanda Richa e o seu ex-chefe de gabinete, Deonilson Roldo, também foram presos na operação.

Richa é suspeito de ter participado de fraudes no programa Patrulhas do Campo, iniciativa do governo do Estado do Paraná em recuperar e abrir estradas rurais no interior do estado.

Operação Piloto

Cerca de 180 policiais federais cumprem 36 ordens judiciais de busca e apreensão, de prisão preventiva e também prisão temporária em Salvador, São Paulo, Lupianópolis, Colombo e Curitiba – estas três últimas cidades no Paraná. Eles apuram denúncias de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

As irregularidades teriam ocorrido em 2014 e envolvem o chamado Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht para beneficiar agentes públicos e privados no Paraná.

Em contrapartida, a construtora seria favorecida no processo de licitação para duplicação, manutenção e operação da rodovia estadual PR-323 na modalidade parceria público-privada.

O nome de Operação Piloto remete ao codinome atribuído pelo Grupo Odebrecht em seus controles de repasses de pagamentos indevidos a investigados nesta ação policial. Os detidos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça.

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