Pesquisa encomendada pelo Banco BTG Pactual aponta Lula como líder na corrida presidencial. Caso seja impedido de concorrer e fazer campanha para Haddad, Jair Bolsonaro assume o primeiro lugar nas intenções de voto.
Nos dias 25 e 26 de agosto, o Instituto FSB Pesquisas entrevistou por telefone 2 mil eleitores em todos os estados do Brasil. O material divulgado foi contratado por parte do Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”) e registra Lula em primeiro lugar na pesquisa.
No cenário intenção espontânea de voto – momento em que o entrevistador pergunta: “Se as eleições fossem hoje, em quem você votaria para presidente do Brasil?”- o petista registra 26% das intenções de voto.
Em um segundo momento da pesquisa os entrevistados são indagados com uma lista de candidatos: “Se a eleição fosse hoje e os candidatos fossem estes, em quem você votaria para presidente do Brasil?”. Nesse caso Lula atinge 35% das intenções de voto – o que ajuda a compreender por que as emissoras de rádio e tv têm deliberadamente escondido a campanha do ex-presidente e de seu vice Fernando Haddad.
Quando Lula é removido do questionário, Jair Bolsonaro assume a liderança e registra 24% das intenções de voto estimulada.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06062/2018 e você pode acessá-la em sua íntegra clicando aqui.
Em nota o BTG faz uma advertência singular:
Este material possui caráter meramente informativo, está sendo encaminhado para um determinado número de destinatários (incluindo veículos de imprensa) e não foi preparado para servir como base para qualquer decisão de investimento nem para qualquer decisão de comprar quaisquer ativos. Ademais, este material não constitui uma oferta ou convite para a aquisição ou venda de valores mobiliários.
Nenhum investimento ou decisão financeira deve ser baseada somente nas informações contidas neste material.
João de Paiva says:
Ah, essas “pesquisas” eleitorais!!??… Toda cautela é pouca, ao se analisar o resultado dessas “pesquisas” de intenção de votos. Três perguntas iniciais devem ser feitas:
1ª) Quem encomendou a pesquisa e a que setor/segmento está ligado?
2ª) Qual o meio usado para abordagem? Entrevista direta com os pesquisados? Pesquisa por telefone (que distorce e falseia o resultado, principalmente porque muita gente não se dispõe a responder esse tipo de questionário e porque os eleitores mais humildes e com menor grau de instrução têm mais dificuldade de responder ao questionário completo)?
3ª) A amostra foi nacional, abrangendo todos os estados da federação, com representatividade dos diferentes estratos da população, seguindo metologia científica e dados oficiais do IBGE?
O tamanho da amostra influencia na representatividade dela; quanto maior, melhor. Entretanto grandes amostras implicam maiores custos. Uma instituição financeira, como é o caso do BTG-Pactual, é parte interessadíssima em azeitar/turbinal as intenções de candidatos da direita neoliberal e privatistas (no caso Geraldo Alckmin, do PSDB João Amoedo, do tal NOVO, Ciro gomes, do PDT, Marina Silva , da REDE e até mesmo o nazifascistas de extrema direita neoliberal, privatistas e entreguista, Jair Bolsonaro.
Ante o exposto, as perguntas feitas aos pesquisados por telefone certamente procuram influenciá-los a se manifestar por um dos candidatos da direita neoliberal citados. Por outro lado, as perguntas certamente procuram dissuadir os eleitores pesquisados de optarem pelo candidato do PT, o Ex-Presidente Lula.
Se mesmo diante desse cenário, o BTG-Pactual obteve 26% de intenções espontâneas de voto em Lula, 7 pontos acima de Jair Bolsonaro – portanto fora de qualquer margem de erro – e nada menso do que 35% de intenções de voto no candidato petista, contra 22% do extremista de direita, em pesquisa estimulada – uma diferença de 15 pontos percentuais entre ambos -, isso significa que até mesmo o “mercado”, a “banca”, a “turma da bufunfa” está chegando à conclusão de que o ex-Presidente Lula é imbatível nesta disputa presidencial, podendo liquidar a fatura já no 1º turno.
Sem o tapetão das ORCRIMs midiáticas e judiciárias – a soldo do Deep State estadunidense e finança internacional – não há milagre capz de fazer viável um dos candidatos da direita. Para a direita golpista, oligárquica, plutocrata, escravocrata, cleptocrata, privatista entreguista a situação é desesperadora, pois sem fraudes explícitas na eleição não será capaz de legitimar o golpe de Estado.