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Condenado a mais de sete anos de prisão, Maluf finalmente é cassado.

Maluf cumpre pena de 7 anos e 9 meses de reclusão em casa, em São Paulo, após condenação por desvios em obras quando foi prefeito da capital paulista.

A Mesa Diretora da Câmara decidiu hoje (22) declarar a perda do mandato do deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP). Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar em São Paulo por ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de lavagem de dinheiro.

Após reunião na manhã de hoje (22) na residência oficial da presidência da Câmara, em Brasília, o corregedor da Casa, deputado Evandro Gussi (PV-SP), informou que não há mais recurso à deliberação da Mesa e que a decisão do STF tem que ser cumprida.

Maluf cumpre pena de 7 anos e 9 meses de reclusão em casa, em São Paulo, após condenação por desvios em obras quando foi prefeito da capital paulista. Ele chegou a ser preso por três meses em regime fechado, em Brasília, mas teve direito a regime domiciliar concedido pelo plenário do STF em maio.

Em maio, o parlamentar afastado foi novamente condenado, por unanimidade, pela Primeira Turma STF por falsidade ideológica com fins eleitorais devido a fraudes na prestação de contas de sua campanha eleitoral de 2010. A pena é de 2 anos e 9 meses de prisão em regime semiaberto, convertido para domiciliar.

Com Agência Brasil

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  1. Avatar

    Quanta diferença com o que acontece com Lula que esta preso sem ter culpa de nada e este larapio solto e depois de tantos anos rindo da nossa cara.Esta nossa justiça necessita urgentemente ser revista.

  2. Avatar
    Jefoni Humberto Derosso says:

    Sabemos que Paulo Maluf é um político corrupto, mas a decisão do Mesa Diretora da Câmara abre um perigoso precedente. Maluf só poderia ser cassado pelo plenário da câmara e nunca por uma “ordem” vinda do Supremo e acatada medrosamente, pela mesa diretora. Aqui vemos uma intromissão de um poder sobre o outro, numa flagrante ilegalidade, ferindo de morte a nossa já combalida Constituição Cidadã. A camarã deveria sim denunciar essa ilegalidade cometida pelo príncipe dos juristas o Barroso o min. que faz barro.

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