Brasil

Raquel Dodge pede para desarquivar o “caso Furnas”, pesadelo de Aécio Neves

A PGR afirma que o inquérito foi arquivado sem considerar as novas informações sobre suspeitas de evasão de divisas de valores que teriam sido recebidos pelo senador.

Embora só vá fazer aniversário em março, Aécio Neves parece estar vivendo, com meses de antecedência, seu inferno astral. Dias depois de retirar sua candidatura ao Senado – temeroso de ser surrado nas urnas mineiras pela segunda vez por Dilma Rousseff – Aécio acaba de ser informado de que a Procuradoria Geral da República decidiu pedir a exumação do “caso Furnas”, que atinge o mineiro no coração e que havia sido arquivado por determinação do ministro Gilmar Mendes

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu nesta sexta-feira (3) do arquivamento do inquérito que investiga o tucano por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro em Furnas.

O inquérito foi aberto em maio de 2016 e arquivado em junho sob o argumento de que o processo se alongou sem conclusões que justificassem a continuidade das investigações.

A PGR afirma que o inquérito foi arquivado sem considerar as novas informações sobre suspeitas de evasão de divisas de valores que teriam sido recebidos pelo senador.

Além de Aécio, as informações bancárias, obtidas por meio de cooperação internacional com o Principado de Liechtenstein, referem-se a outros investigados como Dimas Toledo, Inês Neves e Andrea Neves e às pessoas jurídicas Boca da Serra e Bogart & Taylor Foundation.

Notícias relacionadas

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *