Brasil

Movimentos sociais iniciam greve de fome pela liberdade de Lula

Em defesa da libertação do ex-presidente Lula, preso há mais de 100 dias em Curitiba, seis militantes de movimentos sociais de todas as regiões do Brasil vão iniciar nesta terça-feira (31) uma greve de fome, por tempo indeterminado, em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

O inicio do protesto ocorrerá no hall do STF, em Brasília. Durante parte do dia, os manifestantes ocuparão uma barraca na Praça dos Três Poderes. Como sua dieta será à base de água e soro, eles serão instalados em uma sala na CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Para o Frei Sérgio Görjen, militante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e um dos integrantes da greve de fome, o ato é para combater as políticas do governo golpista no Semiárido, que pode levar o Brasil de volta a miséria.

“A nossa greve de fome, como ato extremo, é contra o caos do País e para evitar que esse modelo de exclusão continue”, afirma Görjen. Ainda segundo o militante, o STF é o principal responsável pela situação do país e pelo ato extremo. “A responsabilidade será da ministra Cármen Lúcia e dos ministros Edson Fachim, Luiz Fux, Rosa Weber, Luiz Roberto Barroso e Alexandre Moraes, que votaram contra o habeas corpus que questionava o cumprimento de pena imediatamente após a condenação em segunda instância”, critica.

Além de Frei Sérgio, farão parte da greve de fome os militantes Jaime Amorim, do MST de Pernambuco; Vilmar Pacífico, do MST do Paraná; Zonália Santos, do MST de Rondônia; Luiz Gonzaga Silva, o Gegê, da Central dos Movimentos Populares de São Paulo; e Rafaela Alves, do MPA de Sergipe. Nos primeiros dias do ato, o grupo irá o STF onde será montada uma tenda de apoio. Eles também ficarão alojados no Centro Cultural de Brasília.

“O que me traz aqui é o fato de que temos um preso político nesse país. Um homem que dedicou sua vida pelos trabalhadores. Me somo a essa trincheira para evitar que outros companheiros possam morrer de fome. Lutamos para que Lula seja solto. Lutamos para que ele seja entregue aos braços do povo. Acreditamos que nos 13 anos dos governos do PT, com Lula e Dilma, a fome e a miséria estavam distantes das nossas portas”, revela Gegê, da Central dos Movimentos Populares de São Paulo.

Para o dia 4 de agosto, data da convenção nacional do PT, o partido vai organizar um jejum de 24 horas em apoio à greve de fome. A ideia é que os militantes doem a movimentos sociais os alimentos que deixaram de consumir durante o protesto.

Um dos idealizadores e organizador do movimento, o ex-ministro Gilberto Carvalho participará no jejum.

Com agência PT

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  1. Avatar
    José Eduardo Garcia de Souza says:

    Desculpem, mas, com todo o respeito, se seis gatos pingados recrutados pelo MST querem dizer “Movimentos sociais organizam greve de fome pela liberdade de Lula”, então vai ser mais uma daquelas patuscadas montadas por Damous, Pimenta & Cia (que aliás, bem poderiam se beneficiar de uma certa dieta) e que só acabarão em berreiro inútil nas redes sociais.
    Eles fariam muito melhor em exigir a CPI para investigar a fundo aquela questão mal parada sobre os advogados acusados de tráfico de influência na Lava Jato de Curitiba…

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