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Lenín Moreno diz que Julian Assange terá que sair da embaixada do Equador em algum momento

Durante uma coletiva de imprensa em Madrid, o presidente do Equador disse que a situação de Assange não pode se prolongar eternamente e que em algum momento terá que ser resolvida “de forma conversada”.

O presidente do Equador, Lenín Moreno, afirmou nesta sexta-feira (27) que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deverá abandonar em algum momento a embaixada equatoriana em Londres, onde permanece asilado desde junho de 2012.

Durante uma coletiva de imprensa em Madrid, o presidente disse que a situação de Assange não pode se prolongar eternamente e que em algum momento terá que ser resolvida, mas “de forma conversada”.

Moreno afirmou que confia no diálogo como mecanismo de solução, ainda que não tenha falado com Assange. Por outro lado, mantém comunicação permanente tanto com o governo britânico quanto com a equipe jurídica do australiano.

O presidente do Equador defendeu a necessidade de garantir que a vida do jornalista não corra risco.

Para evitar ser extraditado aos EUA, onde seria preso, ou à Suécia, onde é acusado de agressão sexual, Assange pediu e conseguiu asilo político ao Equador.

Em 2010, o ativista divulgou informações sigilosas de crimes de guerra cometidos pelo governo dos EUA e documentos secretos que revelam práticas ilegais – assassinatos, torturas e espionagem – e de ingerência estadunidense em vários países.

“Nunca estive de acordo com as atividades que realiza o senhor Assange, nunca estive de acordo com intervenções em mensagens privadas de pessoas para obter informação, por mais valiosa que seja para revelar certos atos indesejáveis de governos ou pessoas”, disse Moreno. Na opinião do presidente, “existem formas corretas e legais de fazê-lo”.

*Com informações da Telesur

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