Bom sinal. Salvo uma modesta notinha na capa do Globo, não se fala mais em fraude eleitoral, desabastecimento, inflação. Papel já não aguenta mais lorota.
Os jornalões e as tevês brasileiras estavam excitadíssimos com as eleições de domingo na Venezuela. Mandaram enviados especiais, cameramens, repórteres e fotógrafos.
Torciam, nesta ordem, para que Maduro perdesse; se ganhasse, imaginavam um pedido de recontagem de votos, como Aecim fez com a Dilma; se o governo recusasse a recontagem, sonhavam com uma insurreição popular. Deu tudo errado.
Dinheiro dos leitores jogado fora. As eleições, fiscalizadas por observadores de dezenas de países, transcorreram na mais absoluta tranquilidade. Sem tiros e sem guarimbas da direita, Maduro ganhou e os jornalões perderam. Ganhou com 67% dos votos.
Até 2024, podem tirar o cavalo da chuva. A Revolução Bolivariana continua firme, de pé, avançando – a despeito do desejo da Folha, do Globo e do Estadão.
Assista também:
Os EUA fazem hoje com a Venezuela o mesmo que fizeram durante meio século com Cuba.
Após recuo de Temer, rodovias, aeroportos e abastecimento continuam paralisados.
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Roberto Luiz says:
Até 2024?
Com uma crise econômica sem sinal de melhoras, como Maduro ainda vai durar 6 anos?