Brasil

Em julho comporemos a chapa e no dia 15 de agosto vamos registrar a candidatura Lula.


Na quinta-feira passada, como se sabe, eu visitei o presidente Lula e encontrei uma pessoa em forma, tanto do ponto de vista físico como do ponto de vista psicológico. Muito disposto, muito animado, muito indignado e inconformado com sua situação pessoal. Mas muito disposto a contribuir para o Brasil recuperar a esperança, o rumo.
Muito determinado a apresentar um plano de governo consistente e ousado para o país. Passando tarefas para que a gente possa, conversando com os setores progressistas da sociedade, elaborar uma plataforma nacional que dialogue com os governos estaduais progressistas, reforce o campo progressista, o campo de centro-esquerda, para que nós possamos superar essa crise aprofundada pelo governo golpista do Temer.
Nós sabemos que houve uma usurpação do poder no Brasil. Está em curso um projeto que não passou pelas urnas, não passou pelo crivo popular e que vem trazendo muita angústia, sobretudo para os mais pobres. Todo dia tem uma notícia nova sobre aumento da mortalidade infantil, da desigualdade, do desemprego entre os jovens.
Todo dia uma notícia nova.
Para não falar dos reajustes diários de diesel de gasolina que vai impactando preço de alimento, em função do transporte de carga no país. Enfim, o drama está se aprofundando no Brasil.
E nós sabemos o que foi a era Lula. Nós sabemos o quanto isso significou para as camadas que nunca tiveram acesso à universidade, à crédito, à energia elétrica, à renda.
Nós sabemos o que esse governo, o que essa era significou para a população. De maneira que está muito fresco na cabeça das pessoas esse período. Esse período está na memória de todo mundo. Não é uma coisa antiga. Nós não estamos falando do Getúlio, do Jango. Estamos falando de ontem.
Então, as pessoas sabem disso e estão ansiosas para votar no presidente Lula que vai ter sua candidatura registrada no dia 15 de agosto. Uma vez que seus direitos políticos estão intactos e que a sentença condenatória é de uma fragilidade que vai acabar sendo reconhecida pela Justiça essa fragilidade e ele vai poder concorrer.
Nosso desejo é esse.
Nós vamos insistir na candidatura Lula porque é o que o povo quer. O povo quer votar no Lula.
O povo quer viver um período em que o chefe do executivo tinha um compromisso com todo o país e não com um terço mais rico.
E sendo esse o desejo do povo brasileiro não pode ser diferente do desejo do Partido dos Trabalhadores.
É um partido que tem a maior preferência do eleitorado. Mais de 20% do eleitorado simpatiza com o PT. E quase 40% do eleitorado quer votar no presidente Lula.
Então, não é pouca coisa. É um capital político que não pode ser desprezado no momento em que o país está precisando tanto de um arejamento, de uma retomada, de uma volta aos bons tempos representados pelo Lula.
Saí de lá animado, estamos viajando o país. Estive no Acre na Conferência da Amazônia, vou ao Nordeste falar com os governadores que estão fazendo a diferença no país: Wellington Dias, Camilo, Rui, do nosso campo falei com o Tião no Acre, com o Pimentel em Minas, depois os companheiros da Paraíba, Ricardo Coutinho. Enfim, nós temos um campo, companheiro Flávio Dino, do Maranhão, temos um campo de forças importante e certamente esses governadores têm muito a contribuir com um projeto nacional. Que inclusive tem que estar de acordo com os planos regionais.
Então, é essa a toada até julho e em julho nós vamos ter a composição da chapa e em 15 de agosto o registro da candidatura Lula. É isso aí.

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