Brasil

Accioly, laranja de Aécio, tinha conta com Messer, "o doleiro dos doleiros"

As investigações relacionadas ao doleiro Dario Messer, considerado o ‘doleiro dos doleiros’, podem complicar ainda mais o senador Aécio Neves (PSDB-MG), isso porque o empresário Alexandre Accioly, apontado pelas empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez como ‘laranja de Aécio’, era um dos principais clientes do banco EVG, de Messer, usado para lavagem internacional de recursos.
De acordo com Estadão, o empresário Alexandre Accioly tinha uma conta em um banco utilizado para ocultar e lavar dinheiro de clientes do doleiro Dario Messer, segundo investigações da Operação Câmbio, desligo. As apurações mostram que Accioly recebeu, por meio de uma empresa na qual tinha como sócio o apresentador Luciano Huck, R$ 500 mil de Roberto Rzezinski, preso no último dia 3, sob suspeita de participar de esquema de doleiros
Na decisão em que autorizou a prisão de dezenas de doleiros e operadores, o juiz Marcelo Bretas listou pessoas citadas na Operação Lava Jato do Rio que possuem conta no EVG, banco localizado em Antígua e Barbuda, no Caribe. A instituição financeira tinha como ‘sócio oculto’ Messer, conhecido como ‘o doleiro dos doleiros’”.
Accioly também é citado no pedido de prisão do Ministério Público Federal contra os doleiros investigados na Câmbio, desligo. Segundo os procuradores da Lava Jato, a Empresa Brasileira de Distribuição de Ingressos, que tinha como sócios Accioly e Huck, recebeu depósitos do doleiro Rzezinski. Efetuados em setembro 2009, os repasses do doleiro para a empresa somam R$ 500 mil. Além das transações, o Ministério Público Federal afirma que Accioly e Rzezinski foram sócios na academia A! Body Tech 21. Com mandado de prisão expedido pelo juiz Marcelo Bretas, Rzezinski é apontado como um dos doleiros do MDB.
Não é a primeira vez que Accioly é citado na Lava Jato. Delatores da Odebrecht apontaram repasses feitos para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) por meio de Accioly. Segundo o delator Henrique Valladares, uma das parcelas destinadas a Aécio foi feita em uma conta em Cingapura de nome ‘Accioly’”, diz ainda a reportagem.
Sobre as empreiteiras, tanto Odebrecht como Andrade Gutierrez apontaram Accioly como laranja de Aécio e afirmaram ter feitos repasses de R$ 50 milhões, relacionados ao apoio que a estatal mineira Cemig deu a um projeto das construtoras no setor elétrico

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