O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, informou nesta quinta-feira (3) que foi emitida uma ordem de prisão contra 11 membros da direção do Banesco, o maior banco privado do país, por não denunciar atividades ilícitas e contribuir com a instalação de um sistema financeiro paralelo.
O governo também anunciou que fará uma intervenção financeira no banco durante 90 dias, para “garantir o pleno funcionamento e a continuidade da prestação de serviços após a detenção de diretores”.
Segundo o procurador, 90% das contas associadas às atividades ilícitas que atacam o sistema econômico do país pertencem ao Banesco: “Mais de 900 contas desse banco são ilícitas, mas ele só reportou 30”.
Saab também afirmou que essas contas realizaram transações de endereços de fora do país, especificamente Colombia e Panamá.
As ordens de prisão fazem parte da quarta fase da operação Mãos de Papel, realizada por funcionários do Ministério Público e da Unidade Nacional de Inteligência Financeira. Até agora 134 pessoas foram presas, 389 ordens de apreensão e 300 de busca foram emitidas, e 1380 contas foram bloqueadas – das quais mil são do Banesco.
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Bruno Wagner says:
Os venezuelanos nos mostrando mais uma vez como se deve agir contra os conspiracionistas que tem interesses opostos à pátria e ao seu povo.