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Delegado da PF quebra equipamento de som do acampamento #LulaLivre

O delegado da Polícia Federal Gastão Schefer Neto entrou no acampamento #LulaLivre, em Curitiba, nesta sexta-feira (4), à paisana, e quebrou o equipamento de som no momento em que os militantes gritavam “bom dia, Lula”.
A deputada estadual Márcia Lia (PT) afirmou à Folha de S. Paulo que o homem foi detido pela Polícia Militar e liberado logo depois. Ele alegou estar nervoso e com dificuldades para dormir.
“Ele aproximou-se aos berros da esquina democrática Olga Benário, ameaçando a todos e todas que ali estavam. Na sequência, quebrou o equipamento de som utilizado nos atos. Neto foi conduzido e ouvido pela Polícia Militar depois de continuar tentando intimidar os militantes, registrando seus rostos com um telefone celular” diz nota do PT.

Foto: Arquivo Pessoal


Gastão Schefer Neto foi candidato a deputado federal pelo PR em 2014, conseguiu cerca de 23 mil votos e se tornou suplente. Ele já foi diretor da ADPF-PR (Associação dos Delegados da Polícia Federal do Paraná).
Segundo matéria da Folha, no Facebook participa de grupos contra bandeiras da esquerda, como: “Curitiba contra o PT”, “Pena de morte sim” e “A nossa bandeira não é vermelha”.
Publicamente contrário a Lula, o delegado compartilhou um texto na rede social que insinua que o atentado a tiros contra a caravana do ex-presidente e depois contra o acampamento em Curitiba foram inventados pelo PT.

Foto: Reprodução/Facebook




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  1. Avatar
    José Reinaldo de Freitas says:

    Ele foi lá fazer propaganda para sua candidatura facista deste ano. Uma jogada de marketing para arrebanhar para si o apoio dos facistas dedo Paraná.

  2. Avatar

    Creio que o acampamento deva fazer um boletim de ocorrências por ameaça de agressão, abuso de poder e dano a propriedade alheia. Não espero muita coisa da justiça, menos ainda da polícia do Paraná. Mas é importante que o fato seja oficialmente registrado. Até para qure fique documentado também a omossão do poder público. Quando refemocratizarmos o país, outra polícia deve ser criada.

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