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Coordenador de Diversidade Sexual do RJ é alvo de ataque a tiros

O coordenador especial de Diversidade Sexual da prefeitura do Rio, Nélio Georgini, foi vítima de um atentado frustrado contra sua vida, de acordo com nota divulgada pela Coordenadoria de Diversidade Sexual. A nota informa que o carro onde Georgini estava foi perseguido por motoqueiros armados no trajeto entre os bairros de Benfica e Rocha, na zona norte da cidade.
Segundo a assessoria, Georgini deixou o Bar Adonis, em Benfica, onde estava com familiares e o marido, por volta das 14h30 deste domingo. Quando estava no Rocha, bairro onde moram seus pais, uma motocicleta emparelhou com o carro e disparou seis tiros.
Georgini disse que os homens usavam capacete. Nenhum tiro, no entanto, acertou o carro ou seus ocupantes, de acordo com a nota.
Nélio, que é contra a intervenção militar publicou em suas redes sociais um relato do ataque com duras críticas à intervenção militar.
“DISPAROS!!!Que cidade é essa!! Partida!! Acabamos de ser perseguidos!! Quase levamos tiros!! Aonde está essa intervenção de maquiagem!! Só Deus para nos salvar! E, lavem a boca quem acusar o município!! Chegamos a esse caos que acabamos de ver a morte de perto graças aos votos de anos a um governo que silenciou todos pagando com a conveniência de todos!! Eis o resultado: Motoqueiros com arma em punho e cidadãos de bem em fuga!! APAVORADOS! Seríamos outros para estatística de uma cidade roubada, acabada que vive da maquiagem de uma intervenção que até agora nem mosca prendeu! Não há um militar na zona norte!”
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  1. Avatar
    José Eduardo Garcia de Souza says:

    Perdão, na boa e sem jamais ser complacente com qualquer atentado contra quem quer que seja – há, a meu ver, algumas inconsistências e incongruências no que ele diz aqui, a saber:
    1) Ele afirma ter sido perseguido por motoqueiros por volta das 14:30/15:00h, e que seis tiros foram disparados contra o seu carro. OK. Não duvido.
    2) Mas não há uma única testemunha? As ruas entre Benfica e Rocha estavam completamente desertas num Domingo à tarde? Ele por acaso lembra onde foi, no trajeto entre Benfica e Rocha que a coisa ocorreu, mesmo de forma aproximada? Isto ajudaria uma investigação a tentar ver se há testemunhas, alguém que possa ter visto a moto, pelo menos. Será que ele consegue fazer um esforço para tal?
    3) A nota dele contém todos os chavões e coisas usuais de quem condena a intervenção na segurança do Rio. Mas não acham meio estranho alguém que condena a intervenção clamar, no final da nota que “Não há um militar na zona norte!”, quando a maior parte do berreiro que os opositores da intervenção na segurança armam contém exatamente coisas como “Rio ocupado for forças do Exército!”, “Periferia invadida pelos militares!” e coisa e tal? Não há aí uma contradição gigantesca quando ele mesmo valida a necessidade da intervenção e da presença ostensiva das FFAA nas ruas?

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