Brasil

Jovens são executados em condomínio de "Minha casa, minha vida", no RJ

 
Cinco jovens foram executados na área de convivência em um condomínio do “Minha casa, minha vida”, no distrito de Maricá, região metropolitana do Rio de Janeiro, na madrugada deste domingo (25). Moradores afirmam que milicianos desceram de um carro, mandaram as vítimas deitarem no chão e mataram uma a uma com tiros na cabeça.
Sávio de Oliveira Vitipó, Mateus Bitencourt da Silva, Patrick da Silva Diniz, Matheus Barauna dos Santos e Marco Jonathan da Silva Oliveira tinham voltado de um show de rap do Projota. Marco, de 17 anos, era conhecido como “Do quadrado”. Segundo a mãe do adolescente, ele foi vencedor de um concurso de dança do passinho e queria ser cantor de rap.

Marco Jonathan da Silva Oliveira, 17 anos. Foto: Reprodução


Quatro dos mortos eram moradores do conjunto habitacional.
Um ato contra a chacina foi convocado para esta segunda-feira, às 15h, na praça central de Maricá. “Estudantes líderes artistas jovens negros lutadores são as vítimas da chacina racista. A Nação Hip Hop está de luto e em luta. Crime político contra nossos irmãos. Agora é rua”, diz o texto do evento no Facebook, assinado pelo PDT, PCdoB, MNMMA (Movimento não mexa na minha ancestralidade), UBM (União Brasileira de Mulheres), UJS (União da Juventude Socialista), CEN/RJ (Coletivo de Entidades Negras) e UNEGRO (União de Negras e Negros pela Igualdade).
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