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Vladimir Putin é reeleito na Rússia com 76% dos votos

Vladimir Putin é reeleito como presidente da Rússia com uma votação dez pontos percentuais acima do seu resultado em 2012. Em segundo lugar está o candidato comunista, Pavel Grudinin, com 11,2%, segundo informação da Comissão Eleitoral Central. Putin concorreu com sete candidatos.
Há 18 anos no poder, Vladimir Putin foi eleito pela primeira vez em 2000. Foi reeleito em 2004 e 2012, com um intervalo de quatro anos como primeiro-ministro (2008-2012), ao qual se viu forçado para cumprir a Constituição russa, que proíbe mais de dois mandatos consecutivos na Presidência.
Ao ser perguntado por repórteres qual seria o resultado que gostaria de obter nas urnas, respondeu “qualquer percentual de votos que me dê o direito de ser presidente”.
O comparecimento nessas eleições ficou em torno de 60%, segundo a Comissão Eleitoral Central. Putin teve 76,41% dos votos (contra 63% em 2012). Em segundo lugar vem o candidato do Partido Comunista, Pavel Grudinin, com 12,05%, seguido por Vladimir Jirinovski (Partido Liberal Democrático), com 5,85%. Ksenia Sobchak, a socialite e jornalista, alcançou 1,59% dos votos.
O resto dos candidatos para a presidência da Rússia obteve menos de 1% dos votos. O fundador do partido Yábloko, Grigori Yavlinski, foi votado por 0,98% dos eleitores, enquanto Sergei Baburin da União Pan-Russa da Rússia, o Partido do Crescimento de Boris Titov e o Partido Comunista da Rússia, representado por Maxim Suraikin, alcançaram cerca de 0,7% cada.
Esse é o melhor resultado de Putin desde sua primeira eleição, em 2000 —em 2004, teve 71% dos votos. Com o novo mandato até 2024, Vladimir Putin só ficará atrás de Josef Stálin (de 1925 a 1953) em longevidade no poder desde o fim do Império Russo, em 1917.
Ao sair da votação, Putin disse ter votado em si mesmo pois acredita em seu programa.
O secretário-geral do Partido Comunista do Chile Juan Andrés Lagos afirmou, em entrevista ao Sputnik Mundo, que a reeleição de Vladimir Putin como presidente da Rússia será positiva para a América Latina. “Uma reeleição de Putin seria muito favorável para a América Latina e, em particular, para o Chile”, afirmou o político.
Lagos afirmou que a política externa da Rússia com a América Latina “tem sido muito interessante” e ele espera que Putin continue no cargo para continuar “fortalecendo os laços” com a região. “É extraordinariamente importante fortalecer os laços com a Rússia, gerar maiores possibilidades de desenvolvimento econômico e integração em diferentes níveis, apesar da distância entre nossos países”, afirmou o secretário.

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