Após os Estados Unidos terem imposto duras sanções financeiras contra a Venezuela, o Canadá anunciou nesta sexta-feira (22) o “congelamento de ativos e à proibição de transações dirigidas a indivíduos específicos”, assim como a proibição para os canadenses de “prestar seus serviços financeiros ou serviços conexos”. As medidas visam atingir Nicolás Maduro, o vice-presidente da Venezuela, Tareck el Aissami, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, o ministro da Educação, Elías Jaua, e o procurador-geral, Tarek Saab.
“O Canadá não se calará em um momento em que o governo da Venezuela priva seu povo de seus direitos democráticos fundamentais”, ; “O Canadá é solidário com o povo venezuelano em sua luta por restaurar a democracia”, discursou Chrystia Freeland, ministra das Relações Exteriores do Canadá.
“A Venezuela denuncia para comunidade internacional estas medidas hostis, que violam, entre outros, o princípio de não intervenção nos assuntos internos dos Estados”, divulgou em nota o ministério venezuelano.
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