Na China, o prefeito de São Paulo, João Doria Jr., confirmou as especulações de que pretende disputar eleições presidenciais e enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Haverá um momento da disputa em que [rivalizar com o ex-presidente] será inevitável”, declarou à Folha de S.Paulo.
Doria e Alckmin em evento público no Templo de Salomão (Foto: SECOM)
Na entrevista, evitou afirmar que quer ser o próximo presidente do Brasil. Declarou que, da presidência, só quer ser candidato pelo Santos Futebol Clube, time do qual ele é torcedor. “Deseja ser presidente? Do Santos Futebol Clube sou candidatíssimo”. O que não livraria Doria de um cenário turbulento, pois o clube santista elegerá seu novo presidente nos próximos meses e as habituais trocas de farpas entre dirigentes já começaram.
Em seguida, diz que “haverá um momento da disputa em que isso será inevitável, por causa do estilo Lula de ser e de fazer campanha. Ele tem uma forma de conduzir principalmente sua vida política que não é suave. Haverá um momento na campanha em que essas circunstâncias serão ainda mais marcadas”.
As suspeitas de que Doria quer ser presidente se deram, em parte, pelas frequentes críticas públicas que o prefeito faz a Lula, presidente de honra do PT e quem deve ser o candidato em 2018.
O prefeito de São Paulo também mandou colocar bandeiras do Brasil na janela de prédios públicos da cidade sob a justificativa de apoiar a Operação Lava Jato, mas a atitude também permite interpretar que Doria deseja, na verdade, dar um caráter nacional à sua gestão.
Doria também nega que rivalizaria com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em eventuais prévias do PSDB para escolher quem disputará a presidência em 2018.
Nesta semana, Alckmin concedeu uma entrevista defendendo prévias no PSDB ainda em 2017, fato que deixaria Doria em uma situação difícil, pois ele estaria há menos de 12 meses na Prefeitura.
Flavio Marcio says:
Tomou doria
a dor piora.