Depois de a Comissão de Constituição e Justiça votar se o presidente Michel Temer deve ou não ser investigado por corrupção passiva, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou que a votação no plenário da Casa acontecerá no dia 2 de agosto, depois do recesso parlamentar.
A decisão foi tomada após um acordo com as lideranças do governo e da oposição. A justificativa é que haveria quórum para que a votação fosse aberta nesta sexta-feira (14) e nem na próxima segunda-feira (17), quando começa o recesso.
“Eu estava disposto a votar na segunda, mas os líderes da oposição e do governo optaram pelo dia 2 de agosto”, declarou Rodrigo Maia.
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Para que a Câmara autorize que a denúncia apresentada pela PGR seja analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), são necessários os votos de dois terços da Casa, o equivalente a 342 deputados. A sessão pode ser iniciada assim que 342 dos 513 deputados estiverem presentes em plenário.
“Espero que no dia 2 e agosto à noite a gente possa ter esse assunto encerrado”, disse o deputado.
A sessão deve começar às 9h da manhã. Antes da votação, o relator do parecer e a defesa do presidente terão 25 minutos para expor seus argumentos.
Na tarde de quinta-feira (13/7), a CCJ votou dois pareceres diferentes a respeito da denúncia contra Temer. O primeiro, de autoria de Sergio Zveiter (PMDB-RJ), era a favor da admissibilidade da denúncia e foi rejeitado por 40 votos a 25. Foi aprovado por 41 votos a 24 o segundo parecer pelo arquivamento da denúncia, do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).
alan silvs says:
Dentro, M Temer!