A Justiça do Estado do Pará aceitou o pedido de prisão feito pelo Ministério Público contra 11 policiais militares e 2 civis, que teriam participado do assassinato de 10 trabalhadores rurais em Pau D’Arco.
A chacina aconteceu no dia 24 de maio, numa fazenda ocupada. Um grupo de policiais civis e militares foi ao local cumprir mandados de prisão de suspeitos de envolvimento na morte de um segurança da fazenda.
Familiares das vítimas e sobreviventes do massacre alegam que a ocupação da fazenda era pacífica, que os policiais chegaram de forma truculenta e atiraram.
De acordo com a polícia, os assentados tinham um arsenal de armas de fogo e reagiram à presença dos policiais.
Antes de a perícia chegar, os corpos foram retirados do local pela polícia, fazendo com que a cena do crime fosse descaracterizada.
Os primeiros laudos periciais foram divulgados pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. De acordo com informações da Agência Brasil, uma das constatações dos laudos divulgados é que não há vestígios de impacto de projétil de bala nos coletes usados pelos policiais que participaram da ação, reforçando a versão de que não houve confronto entre os trabalhadores e os policiais.
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