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O lobo perde o pelo mas não perde o vicio: FHC é "Fora Temer", mas sem diretas já.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do PSDB, volta a pedir publicamente que Michel Temer saia da presidência. Em artigo publicado na Folha de S.Paulo (Apelo a Temer para que tenha a grandeza de reduzir o próprio mandato), FHC defende: “o presidente Michel Temer tem a responsabilidade e talvez a possibilidade de oferecer ao país um caminho mais venturoso, antes que o atual centro político esteja exaurido, deixando as forças que apoiam as reformas esmagadas entre dois extremos, à esquerda e à direita”.
“Apelo, portanto, ao presidente para que medite sobre a oportunidade de um gesto dessa grandeza, com o qual ganhará a anuência da sociedade para conduzir a reforma política e presidir as novas eleições”, argumenta.
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FHC faz uma crítica à situação política e econômica do país. Cita o número de desempregados, que chegou a 14 milhões, e afirma que tanto o Estado como os políticos perderam sua legitimidade.
“Em síntese: o horizonte político está toldado, e o governo, ainda que se mantenha, terá enorme dificuldade para fazer o necessário em benefício do povo. Coloca-se a questão agônica do que fazer”, escreveu.
Crítico à antecipação das eleições de 2018, o ex-presidente afirma ser importante buscar uma solução, respeitando a Constituição e o “bem-estar do povo”. “Não há como fazer eleições diretas respeitando a Constituição Federal; forçá-las teria enorme custo para a democracia”.
O que Fernando Henrique propõe para solucionar a “questão agônica” é uma reforma política para alterar o mandato presidencial para cinco anos, sem reeleição, com a possibilidade de antecipar eleições para Câmara e Senado. “Diferentemente de outras crises que vivemos, nesta não existe um “lado de lá” pronto para assumir o governo federal, com um programa apoiado por grupos de poder na sociedade (…) Assim se poderia criar um novo clima político no país”.
“Quanto tempo se requer para aprovar uma proposta de emenda à Constituição e redefinir as regras político-partidárias? De seis a nove meses, quem sabe?Abrir-se-ia assim uma vereda de esperança e ainda seria possível que a história reconhecesse os méritos do autor de uma proposta política de trégua nacional, sem conchavos, e se evitasse uma derrocada imerecida”.
FHC já havia defendido a saída de Temer. No PSDB, manter apoio ao governo é um tema controverso. A executiva nacional anunciou que ficará. Mas tucanos como o vice-presidente do partido, Alberto Goldman, já declararam que os ministros devem sair o quanto antes. O único consenso entre eles é que as eleições de 2018 não podem ser antecipadas.

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  1. Avatar
    Luiz Cláudio says:

    Esse incompetente que quebrou o Brasil três vezes, que pensa que é Mandela e comprou a reeleição, papai de um parasita metido em nebulosidades comerciais, fanfarrão, debochado com aposentados, apropriador do Real, com negócios imobiliários suspeitos, traidor de Ruth Cardoso, sacana com Mirian Dutra, auto exilado político de luxo, professor que não criou uma universidade federal, entreguista, patrono do maior escândalo de corrupção do Brasil que foram as privatizações, vou parar mas tem mais uns tantos predicados, não tem moral para falar nada. A cada dia que passa essa biruta de aeroporto emporcalha mais a biografia. Esquecido hc: cala a boca Magda e só não deixa de falar a verdade sobre o tal doria o perfeito idiota paulista.

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